Yara prevê expansões no Brasil para manter liderança em fertilizantes


Fonte: Reuters
A norueguesa Yara, maior indústria de fertilizantes do mundo, vê necessidade de novas expansões em áreas chave no mercado brasileiro para acompanhar o ritmo de crescimento da agricultura e manter a liderança no país, disse nesta quinta-feira o presidente da companhia no Brasil.
"Definitivamente queremos continuar crescendo com o Brasil. Olhando um mercado estimado em alta de 3 a 4 por cento ao ano, então nós temos que abrir uma unidade nova a cada dois anos somente para acompanhar este crescimento, se quisermos manter nossa posição", disse Lair Hanzen, presidente da Yara no Brasil.
Os investimentos devem acontecer em áreas de fronteiras agrícolas, "basicamente seguindo o rastro da produção no Brasil", disse o executivo, em entrevista à Reuters nesta quinta-feira, no dia em que a companhia retomou as operações de uma unidade agora modernizada em Porto Alegre.
Ele acrescentou que a empresa também continuará fazendo otimizações em suas atuais unidades, com vistas a modernizar as operações e diminuir os gargalos.
A companhia atingiu a liderança no Brasil, com fatia de 25 por cento do mercado nacional, após comprar os ativos da Bunge no segmento de fertilizantes, em 2013.
A Yara comercializou 3 milhões de toneladas de fertilizantes no Brasil em 2012, mas com a entrada dos ativos da Bunge em meados do ano passado suas vendas em 2013 saltaram para 7,6 milhões de toneladas.
Trata-se de um volume muito próximo da capacidade industrial da Yara, que agora está em torno de 8 milhões de toneladas.
Atualmente, o Brasil é o maior mercado individual da Yara, respondendo por um terço do volume total comercializado pela companhia.  
A empresa não divulga estimativas de crescimento, mas o executivo ressaltou que a tendência da companhia é avançar em linha com as estimativas de mercado no Brasil, que apontam crescimento de 3,5 a 4 por cento nas vendas em 2014.
A empresa informou nesta quinta-feira que investiu 55 milhões de reais em unidade em Porto Alegre (RS), que retomou as operações, ampliando a capacidade de mistura de 450 mil para 700 mil toneladas por ano.

O executivo também não deu mais detalhes das diretrizes de expansão.

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