Segurança do trabalhador da Vale Fertilizantes em xeque





A política de consequências em Saúde, Segurança e Meio Ambiente foi adotada pela Vale Fertilizantes para ser seguida por todos os seus empregados, pois, trata-se de uma vontade da empresa, e como proprietária do negócio ela pode definir e implantar as normas que bem
entender serem necessárias, desde que, evidentemente não fira nenhuma legislação.


O foco principal para que as normas sejam aplicadas é centrado nas sanções, palavra que pode também ser definida como punições.


Muitos trabalhadores tem questionado o STIQUIFAR à respeito do que pode ser feito à respeito da referida política de consequências implementada pela empresa.


Em nosso último boletim publicamos uma matéria que falava justamente sobre este assunto e esclarecemos a posição do Sindicato e para reavivar a memória dos trabalhadores e reafirmar nossa posição, transcrevemos parcialmente a referida matéria:


“O STIQUIFAR jamais poderia ser contra qualquer política voltada à Segurança, Saúde e Meio Ambiente por ser esta uma bandeira antiga do Sindicato que tem como princípio a defesa dos direitos e da integridade


A Vale resolveu adotar uma política onde ela definiu as regras e como dona do negócio exigirá que sejam cumpridas exemplarmente.


Dentre essas muitas exigências e regras existem algumas que irão impor aos trabalhadores uma mudança radical em suas atitudes e em suas condutas na execução de suas tarefas


Não serão permitidos mais nenhuma utilização de ferramentas ou manobras adaptadas, ou seja, as “gambiarras” estão definitivamente proibidas.
Nenhum trabalhador deverá executar nenhum trabalho que possa coloca-lo ou a outras pessoas em risco, ou seja, o direito de recusa TEM que ser exercido como jamais foi nesses anos todos na empresa, porque, se algum trabalhador fizer algo inseguro, mesmo que por exigência de seu supervisor, por exemplo, ele será punido juntamente com quem lhe deu a ordem de executar o trabalho.
Não tem mais essa de “quebrar o galho” para a produção não parar.
De agora em diante, se não é para ser feito de acordo com as novas regras NÃO FAÇAM!
Se mesmo diante da legítima recusa de executar qualquer trabalho de risco, o superior imediato insistir em obrigar o trabalhador a executá-lo, deve-se imediatamente procurar o Gerente responsável pela unidade, e se mesmo assim a pressão continuar, a denúncia deve ser imediatamente levada ao Sindicato para tomarmos as providências cabíveis.


Portanto companheiros, cobrem de seus superiores imediatos todas as informações sobre a Política de Consequências e ajam estritamente dentro das normas estabelecidas.

Não tentem de forma alguma fazer nada além do permitido, mesmo que isso venha a interromper a produção.”

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