Lucro da Vale cai 19% no 1º trimestre, para US$ 2,5 bilhões


Em relação ao 4º trimestre do ano passado, o resultado reverteu o prejuízo provocado pela adesão da companhia ao Refis


Fonte: Estadão
A brasileira Vale apresentou um lucro líquido de US$ 2,515 bilhões referente ao primeiro trimestre de 2014, o que significa uma queda de 19,1% ante o registrado com o mesmo período de 2013. Em relação ao quarto trimestre do ano passado, no entanto, esse resultado reverte o prejuízo líquido, lembrando que essa perda foi provocada pela adesão da companhia ao Refis.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado chegou em US$ 4,058 bilhões nos primeiros três meses deste ano, montante 22,2% inferior ao observado um ano antes e 38,9% menor em relação ao trimestre imediatamente anterior.
A receita operacional líquida somou US$ 9,503 bilhões no período em análise, queda de 10,74% ante o primeiro trimestre de 2013 e recuo de 27,6% ante o quarto trimestre de 2013.
Tradicionalmente o primeiro trimestre do ano costuma ser mais fraco em termos de volumes embarcados. Além de uma produção menor, que é característica neste período, as siderúrgicas chinesas também costumam iniciar os anos estocadas, de forma a se preparar para o rigoroso inverno na região.
Além da questão dos volumes, o resultado da mineradora no trimestre passado foi ainda afetado pelos preços do minério de ferro, em queda ao longo dos primeiros meses do ano no mercado à vista (spot) chinês, o principal destino dos embarques transoceânicos da matéria-prima. Como o insumo é o principal produto da companhia brasileira, o menor valor do produto acaba impactando seu desempenho.
Devido ao feriado no Brasil do Dia do Trabalho nesta quinta-feira, 1º, a Vale divulgou excepcionalmente o seu demonstrativo financeiro antes da abertura do pregão. As teleconferências com analistas e investidores estão programadas para às 14h em português e 15h em inglês. Com a imprensa a diretoria da mineradora comentará o resultado no fim da tarde às 17h.
O lucro veio em linha com as expectativas. A média das projeções de cinco instituições financeiras consultadas pelo Broadcast (Citi, Deutsche Bank, Goldman Sachs, Itaú BBA e JPMorgan) apontava para um lucro de US$ 2,609 bilhões.
O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado reportado de US$ 4,058 bilhões é 15,5% menor com as estimativas das cinco casas consultadas, que eram de US$ 4,8 bilhões.
A receita operacional líquida, por sua vez, ficou em US$ 9,503 bilhões, ou seja, 13,3% menor do que a média das projeções do mercado (US$ 10,955 bilhões).

A Agência Estado considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

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Operação é montada para levar peças gigantes para fábrica de fertilizantes da Petrobras



Fonte: Correio do Estado
Uma operação gigante está mobilizando várias pessoas para o transporte de três peças gigantes que serão levadas para uma fábrica de fertilizantes da Petrobras em Três Lagoas (MS). De Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, as unidades - uma delas de quase 400 toneladas - farão parte da viagem em balsas especiais pelo Lago de Itaipu.
Por causa das proporções das peças, o transporte por terra para a transposição da barragem da Usina de Itaipu é lento e exige a interrupção do fornecimento de energia elétrica em alguns pontos por onde passam. O trabalho, previsto para dezembro de 2013 e só realizado agora por causa do baixo nível do reservatório nos últimos meses é feito em conjunto, entre outros, por guardas municipais, policiais rodoviários federais, engenheiros da Itaipu, bombeiros e funcionários da Copel.
Os equipamentos construídos na China estão sendo desembarcados desde o início de 2013 no Porto de Rio Grande (RS) e de lá levados até a Argentina, por onde sobem o Rio Paraná. No total, dez peças passarão pela região.

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Ministério do Trabalho informatiza fiscalização do pagamento do FGTS


Fonte: DIAP
O governo informou que está informatizando a fiscalização do pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Segundo o Ministério do Trabalho, a fiscalização eletrônica vai simplificar e facilitar a ação dos auditores fiscais do Trabalho. A expectativa é que as notificações e autos de infração possam triplicar com o novo sistema.
Segundo o ministro Manoel Dias, a nova ferramenta faz parte de um processo maior de modernização que está sendo implementado no Ministério do Trabalho e Emprego em todo país, que passa pela reestruturação física das unidades de atendimento e também de sistemas.

“Essa modernização já está em curso nas diversas unidades do MTE e nos vários processos. Alguns, como no caso da imigração, simplificou, reduziu exigências de documentação e permite o envio de dados por meio eletrônico”, avaliou.
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Lucro da ADM cai com aumento de custos por frio intenso


Fonte: Exame

A empresa multinacional do agronegócio Archer Daniels Midland divulgou nesta terça-feira uma queda no lucro trimestral, uma vez que o inverno rigoroso nos Estados Unidos aumentou os custos de comercialização e manuseio de grãos.
A companhia com sede em Illinois relatou lucro líquido no primeiro trimestre encerrado em 31 de marco de 267 milhões de dólares, ou 40 centavos por ação, abaixo dos 269 milhões de dólares registrados um ano antes, ou 41 centavos de dólar.
O lucro líquido ajustado foi de 55 centavos por ação, acima dos 46 centavos de um ano atrás. Analistas esperavam 74 centavos de dólar, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.
A receita atingiu 20,7 bilhões de dólares, abaixo dos 21,7 bilhões de dólares um ano antes e abaixo das estimativas dos analistas, de 22 bilhões de dólares.

A presidente-executiva da ADM, Patricia Woertz, considerou os resultados "mistos".
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Queda em venda de caminhões provoca demissão no setor químico em SP


Fábricas de Diadema, que fornecem para empresas como Scania, Man Latin America e Ford, já começaram a demitir – saldo de empregos é negativo em 207 vagas

Fonte: Portal IG
O mau momento da indústria automotiva já espalha seus efeitos ao longo da cadeia produtiva. E não é só a venda de automóveis que assusta os empregados de quem fornece para montadoras. A queda no licenciamento de caminhões e ônibus também gera desemprego na indústria química do ABC Paulista.
Atualmente, a pior situação é a de Diadema. Com um déficit de 207 vagas no setor até o fim de março, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a cidade é uma das vítimas da queda na produção de autoveículos pesados.Com Mercedes-Benz e Man Latin America paralisadas e redução nos pedidos da Scania e da divisão de caminhões da Ford, fica difícil para as transformadoras do setor químico manterem seus quadros.
"As empresas só aguentam 60 dias sem produção. Quando a suspensão de pedidos passa disso, acabam demitindo o pessoal", explica Raimundo Suzart, coordenador da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico (Fetquim, vinculado à regional paulista da Central Única dos Trabalhadores, CUT-SP). Em Diadema, a indústria química é dividida entre o Polo de Cosméticos e a transformação para autopeças. Segundo Suzart, o problema está todo concentrado no segundo grupo – o setor de cosméticos vai bem.
Desde 2012, a venda de caminhões patina. Primeiro, por conta da mudança no padrão técnico dos motores, que passaram a adotar o modelo Euro 5 por exigência legal. Em 2013, um ano de boa safra no agronegócio não foi suficiente para trazer de volta todo o fôlego da indústria, que, em 2014, sofreu também com os atrasos para liberação das regras do Programa de Sustentação do Investimento - Financiamento de Máquinas e Equipamentos (PSI-Finame).  No primeiro trimestre, o número de licenciamentos caiu 11,3% nessas categorias, com 30, 4 mil unidades vendidas.


"A indústria de caminhões está praticamente toda parada", lamenta Suzart, que afirma estar mais otimista que os colegas que trabalham para as linhas de veículos leves. "Temos uma grande expectativa de que o mercado vá melhorar com a próxima safra", comenta. "Para cada um funcionário demitido de uma montadora, são três a cinco cortados na cadeia."
No Estado de São Paulo, o saldo do primeiro trimestre para o setor de transformados plásticos não é dos mais animadores. Com 16,3 mil demitidos no primeiro trimestre, o saldo de empregos é de apenas 791 vagas até março – no terceiro mês de 2013, este saldo era de 2,2 mil postos de trabalhos.
Procurada pelo iG, a Associação Brasileira da Indústria de Plásticos (Abiplast) não comentou o assunto. Paulo Lage, presidente do Sindicato dos Químicos do ABC (filiado à CUT), não foi localizado.
Rotatividade média no setor é de 30%
Não bastasse o cenário pouco favorável, os funcionários do setor encaram uma rotatividade de 30% nos quadros de funcionários, considerada "irracional" pelo sindicalista. A cada campanha salarial, uma leva de funcionários é substituída por outra mais barata. "Já fizemos estudos com o Dieese e identificamos que a cada vez que demitem uma turma, contratam pessoas com salários de 7% a 10% menores", explica Suzart.

Por isso, segundo o sindicalista, a entidade tem buscado elevar o piso salarial da categoria. "O trabalhador que ganha mais que o piso, quando é demitido acaba sempre em desvantagem, porque nunca consegue emprego com o mesmo salário", diz. "Se elevarmos o piso, conseguimos melhorar essa condição para mais gente."

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STIQUIFAR presenteia sindicalizados no Dia do Trabalhador


( Na Foto: Ana Beatriz filha do diretor Luciano Marcio)

Caros Trabalhadores, este ano o STIQUIFAR  presenteia a todos os sindicalizados, com uma mochila comemorativa do Dia  do Trabalhador.

Nos últimos anos nossas festas de 1  de Maio  tiveram lotação máxima em nosso clube e em respeito a todos e primando pela igualdade resolvemos presentear cada um de vocês com uma mochila feita especialmente para este dia.


O brinde será entregue pessoalmente por nossos diretores nas empresas de nossa base.

PS: Para você, sindicalizado, que ainda não recebeu sua mochila  venha até a sede do STIQUIFAR e retire com uma de nossas secretárias. Read More!

Usina Delta Sucroenergia está contratando


A Usina Delta Sucroenergia está contratando estagiário para área de TI. Veja os requisitos:


Cursos: Sistema de Informação; Engenharia da Computação ou Análise de Sistema.


Benefícios: Bolsa Auxílio; alimentação, transporte e seguro de vida.
Pré-requisitos: Cursando a partir do 5º período


Setor de Atuação: Tecnologia da informação (administrativo)
Carga horária: 6 horas diárias (segunda a sexta)

Para você que se interessou pela oportunidade envie curriculos@deltasucroenergia.com.br com assunto ESTÁGIO. Boa Sorte!!
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Trabalhadores com mais de 40 anos ainda encontram barreiras para conseguir novo emprego


Apenas 24% da população com idade acima dos 45 anos está empregada no Brasil


Portal: R7
Contratar profissionais com idade superior aos 40 anos é um desafio para muitas empresas brasileiras. Os contratantes ainda ficam divididos entre a experiência dos trabalhadores e a disposição para desempenhar as funções.
Nos Estados Unidos, uma pesquisa realizada pela consultoria global de Recursos Humanos Manpower aponta que cerca de 38% dos empregados do país têm idade superior a 45 anos.
No Brasil, por sua vez, a taxa de empregados com a faixa etária não ultrapassa os 24%, segundo dados de um levantamento realizado pela PwC (PriceWaterhouseCoopers).

De acordo com Luciana Tegon, sócia diretora da consultoria Tegon, muitas empresas não estão preparadas para lidar com profissionais mais velhos, que exigem estratégias de adaptação diferenciadas.
— Se até os 45 anos o profissional não alcançou um cargo de liderança, o que é algo muito comum, ele terá chances de trabalho inicialmente no mesmo nível onde já atuava, mas a possibilidade de uma promoção dependerá de sua performance.
Para a consultora, outro aspecto que assusta as empresas está ligado a eventuais problemas de saúde que profissionais mais velhos podem vir a apresentar.
— O fato de eventualmente precisar se ausentar para exames médicos não significa que o empregado será menos produtivo. As empresas precisam observar o desempenho de cada indivíduo antes de emitir um julgamento.

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Prefeitura de cidade na Suécia institui jornada de 6 horas


Fonte: Exame

A Suécia sai na frente mais uma vez na busca pela qualidade de vida. A prefeitura de Gotemburgo, segunda maior cidade do país, atrás apenas da capital Estocolmo, decidiu adotar, por um ano, a jornada de trabalho de seis horas diárias.


Metade dos funcionários da prefeitura fará a jornada mais curta, ganhando o mesmo salário. A outra metade (que deve estar espumando de raiva no momento) permanecerá trabalhando as 40 horas semanais.
A prefeitura espera que a turma com menos horas diárias de trabalho apresente-se, ao fim do período de testes, mais saudável e mais produtiva.
"Nós vamos comparar os resultados e ver como eles diferem entre si", afirma Mats Pilhem, um dos conselheiros da cidade e membro do Partido de Esquerda, ao jornal sueco The Local. "Esperamos que os funcionários percam menos dias com ausências médicas e sintam-se melhores mental e fisicamente após dias de trabalho mais curtos".
Caso os resultados sejam positivos, Pilhem afirma que pode adotar a medida como oficial. Para ele, a redução na jornada trabalhista traz outros benefícios, como a criação de mais empregos.
Gotemburgo não é a primeira cidade a experimentar a medida. A cidade de Kiruna, por exemplo, manteve as 6 horas diárias de trabalho como regra por 16 anos, mas abandonou a ideia em 2005, alegando que "é muito difícil mostrar efeitos claros positivos para a saúde",afirmou o Instituto Nacional para Vida Profissional à época.
"Isso pode ter ocorrido tanto porque não há benefícios quanto porque nós não fomos hábeis o suficiente para medi-los", ressalta a pesquisadora Carina Bildt.
Diversos distritos do país já fizeram ou estão fazendo o teste e a discussão já ganha nível nacional.
O primeiro ministro Fredrik Reinfeldt, do Partido dos Moderados, entrou em uma discussão quente com Jonas Sjöstedt, um dos líderes da esqueda, sobre a proposta em um debate sobre reformas trabalhistas. Ele afirmou que a medida custaria ao país mais de um bilhão de dólares, valor que foi questionado por seu opositor.

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Bunge diz que unidade de cana no Brasil não dá retorno e segue com sua venda


Fonte: Reuters
A divisão brasileira de açúcar e etanol da multinacional Bunge não tem conseguido dar retorno sobre o investimento feito e a empresa está no meio do processo de se desfazer do negócio, disse o presidente da companhia no Brasil, Pedro Parente.
"A divisão gera o próprio caixa, mas não remunera o capital", disse o executivo, em um encontro com jornalistas, na noite de quinta-feira. "Temos obrigação (junto aos acionistas) de cobrir o custo de capital."
A Bunge opera oito usinas de processamento de cana-de-açúcar no Brasil, a maioria delas compradas nos últimos anos, em uma tentativa de obter lucros com açúcar e etanol.
Após mais um trimestre de resultados prejudicados pela operação de açúcar e etanol no Brasil, a direção global da empresa sinalizou, no fim do ano passado, planos de sair do setor.
"Estamos no meio de um processo", disse Pedro Parente, ressaltando que ainda não havia nenhum anúncio a ser feito a respeito.
O valor dos ativos da Bunge no setor de cana estão entre 2 bilhões e 2,5 bilhões de dólares, disse a companhia em fevereiro.

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Indústria de fertilizantes deve paralisar atividades devido a danos ambientais


Foto: Ilustrativa

Fonte: TJGO

O juiz Hugo Gutemberg de Oliveira, da comarca de Goiandira, determinou que a fabricante de adubos e fertilizantes Solo Bonu paralise imediatamente suas atividades. O magistrado acatou pedido do Ministério Público de Goiás, que alega que a empresa não teria licenciamento ambiental e estaria também provocando problemas à saúde dos moradores das redondezas.

Segundo consta dos autos, além de utilizar insumos orgânicos como matéria-prima, a Solo Bonus adiciona compostos químicos à mistura, como ureia, calcário, superfosfato simples e vermiculita. Durante o processo de fabricação dos adubos, seriam liberadas no meio ambiente partículas tóxicas dessas substâncias que, em grande quantidade, geram riscos à saúde das pessoas que residem e trabalham na vizinhança da empresa, além de poluir o meio ambiente  nas imediações.

Na decisão, o juiz citou o artigo 225 da Constituição Federal, que afirma que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e que essa condição é essencial para a qualidade de vida. “O direito ao meio ambiente saudável e a tutela à saúde pública devem prevalecer sobre o interesse econômico privado”.

Para deferir a liminar, garantindo a paralisação imediata, o magistrado ponderou que a medida requer urgência, “pois eventuais danos ambientais já causados, bem como aqueles possíveis à saúde, podem se agravar e tornarem-se irreversíveis”. Read More!

Tombamento de área barra projeto da Vale em MG


Fonte: Jornal O Tempo

Uma ação da prefeitura de Rio Acima pode atrapalhar os planos de mineração da Vale na serra do Gandarela, na região metropolitana de Belo Horizonte. No começo do ano, a parte da serra que pertence ao município – cerca de 11 mil km² – foi instituída como patrimônio público provisório, o que inviabiliza as atividades planejadas pela mineradora na região. A cerimônia de tombamento será neste sábado, às 9h, no Mirante da Serra do Gandarela.
A prefeitura também revogou a declaração de conformidade emitida em julho de 2009, um documento essencial para o processo de licenciamento ambiental. A região tombada corresponde, segundo a prefeitura, a 15% da área planejada para o projeto Apolo, um dos maiores investimentos da Vale previstos para Minas Gerais. “A Vale só vai ter que ajustar um pouco o plano dela, e nós vamos preservar centenas de nascentes”, alega o prefeito de Rio Acima, Antônio César Pires de Miranda Júnior.
Procurada, a Vale apenas informou que está avaliando o caso, e não quis dizer o quanto o tombamento pode prejudicar o projeto.
De acordo com o prefeito, a decisão foi tomada para preservar o potencial hídrico da serra. “Nossa região é uma cabeceira importante de água para a região metropolitana (de Belo Horizonte), muita gente depende dessa água”, explica.
O tombamento não extingue a possibilidade de atividades econômicas na área, apenas aquelas que prejudiquem a sua preservação. A prefeitura pretende explorar o turismo na região, com trilhas de bicicleta e passeios ecológicos.
Reservatório Segundo a ONG Águas do Gandarela, o reservatório de água da serra é o mais importante a abastecer o Rio das Velhas acima do ponto de captação pela Copasa, um sistema que fornece mais de 60% da água consumida por Belo Horizonte e 45% pela região metropolitana.
A serra também abrange os municípios de Barão de Cocais, Caeté, Santa Bárbara, Raposos e Itabirito. Miranda Júnior informou que está em contato com os outros prefeitos e trocando informações sobre o caso.
A polêmica envolvendo a mineração e a proteção ambiental na região é antiga. Desde 2009, a Vale tenta licença ambiental para instaurar o projeto Apolo, uma mina com capacidade de 24 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano orçada em R$ 4 bilhões. Desde então, vários movimentos ambientalistas tentam barrar a megaestrutura.
Entenda
Projeto. Em 2009, a Vale formalizou a intenção de investimentos na mina Apolo e iniciou os pedidos de licenciamento ambiental.

Localização. A maior parte seria entre Caeté e Santa Barbará, mas também afetaria os outros três municípios da serra.

Instalações. O projeto prevê usina de beneficiamento, oficinas, pilhas de estéril, pátio de produtos, escritórios e um ramal ferroviário com 20 km.

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Brasil inaugura porto que permitirá exportação de grãos pelo Norte



A multinacional americana Bunge, uma das maiores produtoras de alimentos, inaugurou nesta sexta-feira um porto fluvial no Pará que permitirá ao Brasil exportar grãos pelo Norte do país e oferecer uma alternativa aos sobrecarregados portos do Sul e do Sudeste.
"Estamos descongestionando os portos do Sul e melhorando o fluxo de exportação no Norte, garantindo infraestrutura de qualidade", afirmou a presidente Dilma Rousseff em discurso na cerimônia de inauguração do complexo portuário Miritituba-Barcarena.
O terminal permitirá que a produção brasileira de grãos seja enviada pelo Rio Tapajós rumo ao Mato Grosso, uma das maiores fronteiras agrícolas do país, segundo os diretores de Bunge. Atualmente, 70% da produção de soja do Mato Grosso é enviada aos portos de Santos e de Paranaguá, a cerca de dois mil quilômetros de distância.
O Brasil, maior exportador mundial de soja e segundo maior produtor, terá neste ano, segundo previsões do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma colheita recorde de 88,4 milhões de toneladas da oleaginosa, 8,3% superior à de 2013.
A produção brasileira de grãos, conforme as mesmas previsões, chegará neste ano a 189,4 milhões de tonelada, com um crescimento de 0,7% frente à colheita do ano passado, que foi recorde, o que confirma o país como um dos maiores celeiros mundiais. O novo complexo tem capacidade para embarcar até 2,5 milhões de toneladas de grãos por ano.
"É uma nova alternativa, é um novo paradigma para os produtores brasileiros. Ao invés de escoar a produção de Mato Grosso pelo Sudeste do país, nós vamos estar escoando pelo Norte, muito mais próximo dos portos de destino, como Europa e China", afirmou o presidente e executivo-chefe da Bunge no Brasil, Pedro Parente.
Os executivos da multinacional também destacaram a sustentabilidade do projeto por optar pelo transporte na Amazônia por hidrovias no lugar de estradas.
"A grande novidade desse projeto é desafogar a logística rodoviária que hoje sai do Mato Grosso até o Sul/Sudeste do país, via rodovia e caminhões, e trazer esses caminhões subindo até Itaituba pela BR-163 e fazendo o transbordo da soja e do milho para as barcaças, descendo o Rio Tapajós até Barcarena", disse o gerente de operações portuárias do Terfron, João Felipe Folquening.
Após percorrer 1.100 quilômetros por estrada, as cargas prosseguirão outros mil quilômetros pelo rio em um transcurso de três dias até Barcarena, onde será transferida aos navios rumo ao exterior.
Segundo o executivo, o transporte fluvial é mais sustentável, mais barato e eficiente que o terrestre.
"Precisamos transitar da matriz centrada em rodovias, para uma outra que combine todos os modais. Para isso precisamos do investimento público e privado (...) Queremos junto do setor produtivo estabelecer as melhores bases para ampliar a produtividade da economia brasileira", afirmou Dilma em seu discurso.
O governo realizou investimentos de pavimentação e ampliação da estrada que liga os municípios produtores do Mato Grosso a Itaituba para poder transformá-la em uma via com capacidade de transportar 20 toneladas de grãos por ano. A estrada poderá ser usada, além da Bunge, por outras empresas, como Cargill, que podem aproveitar outros portos fluviais para embarcar seus grãos rumo ao exterior.
A presidente acrescentou que, após a decisão do governo de estabelecer um novo marco regulador para os portos que aumenta a participação do setor privado, diferentes empresas já se comprometeram a investir RS 8,1 bilhões em 18 terminais. EFE

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Vale Fertilizantes está contratando



A  unidade da Vale Fertilizantes em Uberaba está contratando. Veja as vagas disponíveis:

Técnico de Caldeiraria e Solda

Planejar e programar serviços de manutenção de caldeiraria, tubulação e solda, efetuando levantamentos de disponibilidade de materiais, elaborando cronogramas de trabalho e acompanhando a execução das atividades, visando a disponibilização dos equipamentos.

Requisitos:
  • Técnico em Metalurgia - CH 1200


Caldeireiro Industrial II

Executar serviços de manutenção preventiva, corretiva e preditiva, de caldeiraria e tubulação, observando normas técnicas de segurança e procedimentos, visando o desempenho funcional dos equipamentos e a continuidade operacional do processo.

Requisitos:
  • Técnico em Metalurgia - CH 1200 ou Curso Profissionalizante


Caldeireiro Industrial I

Orientar e executar serviços de manutenção preventiva, corretiva e preditiva, de caldeiraria e tubulação, observando normas técnicas de segurança e procedimentos, visando o desempenho funcional dos equipamentos e a continuidade operacional do processo.

Requisitos:
  • Técnico em Metalurgia - CH 1200 ou Curso Profissionalizante

Mecânico Industrial I

Requisitos:
  • Ensino médio completo;
  • Curso técnico em Eletromecânica ou Mecânica ou profissionalizante em áreas relacionadas.

Benefícios:
  • Assistência Médica
  • Assistência Odontológica
  • Previdência Privada
  • Seguro de Vida
  • Refeição
  • Transporte
Outros incentivos:
  • Assistência Educacional
  • Auxílio Material Escolar
  • Auxílio Creche
  • Auxílio Farmácia
  • Programa de Participação nos Resultados


Técnico de Segurança do Trabalho

Atuar nas atividades de segurança do trabalho propondo ações de conscientização e prevenção de incidentes e acidentes, bem como participar e orientar a equipe nas situações emergenciais, a fim de garantir a segurança e saúde dos empregados e comunidade.

Para você que se interessou por alguma das vagas acesse https://site.vagas.com.br/VagasDe1Empr.asp?t=1652 
cadastre seu currículo e boa sorte!!! Read More!

STIQUIFAR cobra da YARA pagamento da PLR




Durante o mês de Abril recebemos várias reclamações em relação a distribuição de 0.77% referente a segurança, que felizmente em todas as plantas obtivemos êxitos na atuação de todos os empregados envolvidos. Infelizmente após divulgação da empresa a mesma não distribuiu tal percentual, criando, assim, insatisfações e cobranças para o devido recebimento.

No último dia 17, obtivemos resposta ao nosso expediente, que cobrava o pagamento deste percentual para todos. O RH  da empresa nos informou que retomará nos próximos dias o assunto junto a diretoria para uma definição.

Na próxima semana o STIQUIFAR  cobrará mais agilidade na resolução de tal pagamento que consideramos legítima. Tão logo tenhamos uma posição os trabalhadores envolvidos serão os primeiros a serem informados.
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Yara prevê expansões no Brasil para manter liderança em fertilizantes


Fonte: Reuters
A norueguesa Yara, maior indústria de fertilizantes do mundo, vê necessidade de novas expansões em áreas chave no mercado brasileiro para acompanhar o ritmo de crescimento da agricultura e manter a liderança no país, disse nesta quinta-feira o presidente da companhia no Brasil.
"Definitivamente queremos continuar crescendo com o Brasil. Olhando um mercado estimado em alta de 3 a 4 por cento ao ano, então nós temos que abrir uma unidade nova a cada dois anos somente para acompanhar este crescimento, se quisermos manter nossa posição", disse Lair Hanzen, presidente da Yara no Brasil.
Os investimentos devem acontecer em áreas de fronteiras agrícolas, "basicamente seguindo o rastro da produção no Brasil", disse o executivo, em entrevista à Reuters nesta quinta-feira, no dia em que a companhia retomou as operações de uma unidade agora modernizada em Porto Alegre.
Ele acrescentou que a empresa também continuará fazendo otimizações em suas atuais unidades, com vistas a modernizar as operações e diminuir os gargalos.
A companhia atingiu a liderança no Brasil, com fatia de 25 por cento do mercado nacional, após comprar os ativos da Bunge no segmento de fertilizantes, em 2013.
A Yara comercializou 3 milhões de toneladas de fertilizantes no Brasil em 2012, mas com a entrada dos ativos da Bunge em meados do ano passado suas vendas em 2013 saltaram para 7,6 milhões de toneladas.
Trata-se de um volume muito próximo da capacidade industrial da Yara, que agora está em torno de 8 milhões de toneladas.
Atualmente, o Brasil é o maior mercado individual da Yara, respondendo por um terço do volume total comercializado pela companhia.  
A empresa não divulga estimativas de crescimento, mas o executivo ressaltou que a tendência da companhia é avançar em linha com as estimativas de mercado no Brasil, que apontam crescimento de 3,5 a 4 por cento nas vendas em 2014.
A empresa informou nesta quinta-feira que investiu 55 milhões de reais em unidade em Porto Alegre (RS), que retomou as operações, ampliando a capacidade de mistura de 450 mil para 700 mil toneladas por ano.

O executivo também não deu mais detalhes das diretrizes de expansão.
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