A
diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas
de Uberaba e Região) chega à conclusão que a política de trabalho dentro da
Mosaic Fertilizantes é orientar os supervisores a pressionarem os funcionários
para cumprirem a meta de produção. No entanto, eles acabam pagando um preço
caro por essa atitude, porque podem acabar descumprindo “regras de ouros” que podem
levar a advertência, suspensão ou até mesmo demissão, depois de vários anos
dentro da empresa. “O trabalhador tem o direito de recusar a fazer qualquer
atividade que não esteja dentro do procedimento de trabalho firmado no ACT
firmado entre o sindicato e a empresa”, destacam.
Infelizmente,
nessa semana, um funcionário foi suspenso por dois dias, enquanto dois foram
demitidos após ter sido feito uma análise técnica para analisar um acidente de
trabalho, que na avaliação deles não teria como ser evitado, mesmo se fosse
seguido todos os procedimentos de trabalho da empresa. “Mesmo se tivéssemos aberto
o Plano de Trabalho (PT) e feito todos os bloqueios, o acidente teria ocorrido.
Apesar da drenagem, o vazamento ocorreu somente 90 minutos depois do início da
atividade”, explicam.
O
sindicato entende que o trabalho do comitê deveria ter sido acompanhado por um
representante da entidade, pois os funcionários envolvidos no acidente, estavam
fragilizados com a situação. Sem contar que daria mais transparência no
processo de apuração e suas consequências diante de todo fato. “O procedimento
realizado pelos funcionários para ser trocado um trecho da válvula foi
acompanhado por um gestor de manutenção, durante um período troca de turno.
Então, para que que fosse feita justiça a empresa deveria ter penalizado não
somente os subordinados mais o supervisor, que acompanhou todo o processo, porque
foi conivente com toda a situação”, ressalta
Rigor - O cumprimento do Permissão de Trabalho para realizar as atividades na
empresa devem ser rigorosamente, obedecidos por todos os trabalhadores,
independente do cargo e função que ocupam na empresa. O sindicato alerta a
categoria para não confiar nos seus supervisores, exercendo suas atividades com
a PT (Permissão de Trabalho) assinado em mãos para não enfrentar nenhum
problema que poderá trazer transtornos graves.
“A
competição está tão acirrada por produção na empresa, que chegou ao nosso
conhecimento que existe uma disputa entre equipes para ver quem faz o mesmo
trabalho em menos tempo possível. Portanto, esquecem que a vida é mais preciosa
do que a produção e metas, como determina a política da Mosaic, quando o comitê
não apura adequadamente de forma tendenciosa os trabalhadores chão de fábrica
que não podem inclusive contar com os seus supervisores para apoiá-los para
buscar a justiça de fato. Já que na maioria das vezes, são omissos para se auto
protegerem”, pontuam.
Reincidente - Aconteceu recentemente, na área do fosfórico, no
horário diurno manutenção com reparação de fibra, em desacordo com os
procedimentos exigidos. Então, ressaltamos mais uma vez, que tal fato ocorreu
com a presença da supervisão da manutenção. “Esse comitê vai pela análise mais
simples e conveniente penalizando, com demissão em desacordo com a ‘regra de
ouro’ um empregado, com 15 anos de trabalho, com alto nível de
profissionalismo, sem ter nenhuma anotação que o desabone. Contudo, é
infelizmente foi surpreendido com uma demissão injusta. O sindicato orienta que
o comitê reavalie e aprofunde as investigações para corrigir esse equívoco”, finaliza.
O sindicato orienta todos os
trabalhadores para não executarem atividades sem o cumprimento de
procedimentos, tais como PT, bloqueios elétricos, mecânicos, entre outros.
Caso, contrário serão severamente penalizados pela empresa.
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