Depois de encerrar o Programa Mais Médicos, criado pelo PT, por uma questão puramente ideológica, o governo de Jair Bolsonaro recuou e está sendo obrigado a recorrer aos médicos cubanos que atuavam nos pequenos municípios do país para ajudar a controlar a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). De sexta-feira (13) até a manhã desta segunda-feira (16), o número de casos no Brasil passou de 98 para 200. E há um paciente em estado muito grave no Rio de Janeiro.
A informação foi divulgada neste domingo (15) pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, em entrevista à Globo News.
Na entrevista, o secretário explicou que mais de 5 mil novos médicos devem atuar na atenção básica de todo país. Ele afirmou ainda que todos os médicos cubanos que estavam trabalhando no programa Mais Médicos e estudantes de medicina serão chamados.
“Esses cinco mil médicos que vão ser chamados, irão para a atenção básica de todo o país. E vamos fazer mais do que isso: nós vamos chamar a partir de amanhã (segunda-feira 16), todos os médicos cubanos que estavam trabalhando no programa inicialmente, anunciou o secretário.
Nos últimos dias, o presidente desdenhou da pandemia do vírus, chamando a crise de “fantasia” e um problema “que a grande mídia propaga”. Na quinta-feira, parecia ter tomado consciência do problema. Fez um pronunciamento em rede de TV orientação seus aliados a não fazerem atos no dia 15. O coronavírus, que desafia a saúde e economia mundial, continuou se alastrando e a equipe da Saúde manteve o perfil técnico.
Já Bolsonaro, que teve contato com pelo menos seis pessoas infectadas com o Covid-19, voltou atrás, ignorou as recomendações de isolamento, foi às ruas sem máscara, cumprimentou mais de 270 pessoas, desdenhando da crise e colocando a saúde pública em risco.
Fonte: CUT.
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