Horas de trabalho consideradas anormais foram associadas a um declínio nas capacidades cognitivas
Fonte: ZERO HORA
Trabalhar de madrugada ou em horários irregulares pode prejudicar a memória e a velocidade de resposta cerebral, afirma um estudo feito pelas universidades de Toulouse, na França, e Swansea, no País de Gales. Os pesquisadores acompanharam as habilidades cognitivas de mais de três mil pessoas em três anos: 1996, 2001 e 2006.
Na primeira etapa da pesquisa, feita em 1996, pouco menos da metade (1.484 pessoas) dos participantes havia trabalhado em turnos alternativos por pelo menos 50 dias no ano. Os pacientes tinham 32, 42, 52 e 62 anos nesse conjunto de testes, que teve como objetivo avaliar a memória de longo e curto prazo, a velocidade de processamento cerebral e as habilidades cognitivas.
Cerca de um em cada cinco dos que trabalhavam (18,5%) — e uma proporção semelhante de quem havia se aposentado (17,9%) — tinha mudança frequente nos turnos de atuação nos empregos.
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Essas horas de trabalho consideradas anormais foram associadas a um declínio nas capacidades cognitivas. Os dados mostraram que os que trabalhavam em turnos alternativos apresentaram menores escores de memória, de velocidade de processamento e de energia total do cérebro em comparação com os que só tinham ido ao emprego nas horas normais de expediente.
Nível de ocupação afeta bem-estar
O Estudo Bem-Estar, uma iniciativa da Unimed Porto Alegre, analisou a relação dos moradores de Porto Alegre com o seu trabalho. Segundo a pesquisa, os maiores níveis de bem-estar são encontrados entre as pessoas de nível de ocupação superior e entre os aposentados. Já os desempregados apresentam níveis de bem-estar bastante inferiores em relação ás pessoas ocupadas, em qualquer nível.
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