Fonte: Metalúrgicos da Grande Curitiba
Aconteceu em Guaraqueçaba, litoral do Paraná, o Seminário da IndustriALL, que teve como tema o “Trabalho Precário e em Defesa de Política para Promoção do Trabalho Decente”. O diretor e responsável técnico pelo Departamento de Segurança do STIQUIFAR, Washington Costa, participou do evento. Participaram da mesa de abertura o presidente do SMC, Sérgio Butka, a prefeita de Guaraqueçaba, Lilian Narloch, e o coordenador da IndustriALL, Elias José (Pintado ), entidade internacional de apoio às políticas sindicais que representa os trabalhadores dos setores dos químicos, têxteis, couro e calçados e metalúrgicos.
Em seu discurso, Butka ressaltou a importância de trazer o evento ao Paraná pela primeira vez e mencionou como a luta pelo trabalho decente, apesar de ter avançado, ainda tem um longo caminho a percorrer. Além disso, Butka afirmou que a sede do SMC está aberta a toda a sociedade de Guaraqueçaba, não apenas aos metalúrgicos.
Por sua vez, o coordenador da IndustriALL, Elias José (Pintado), enfatizou a importância do SMC para toda a categoria metalúrgica brasileira devido a suas contribuições tanto nas questões salariais quanto na luta pela melhoria das condições trabalhistas.
Pintado citou os acordos obtidos pelo SMC em relação à saúde dos trabalhadores como exemplares e fez referência à luta contra a terceirização. De acordo com Pintado, a conquista da reversão de contrato de trabalhadores terceirizados na fábrica da montadora de automóveis Renault, em São José dos Pinhais, processo que é chamado de primarização, foi inédito e um exemplo para o mundo todo.
Citando uma pesquisa da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), o diretor do departamento de saúde do SMC, Oswaldo Silveira, afirmou que está comprovado que trabalhadores terceirizados não apenas recebem salários menores como adoecem com mais frequência. O seminário abordou ainda assuntos como a Cipa acidentes trabalhistas.
Citando uma pesquisa da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), o diretor do departamento de saúde do SMC, Oswaldo Silveira, afirmou que está comprovado que trabalhadores terceirizados não apenas recebem salários menores como adoecem com mais frequência. O seminário abordou ainda assuntos como a Cipa acidentes trabalhistas.
Ações para o setor químico acertadas no evento:
1- Denunciar situações inseguras de trabalho aos orgãos externos, com o objetivo de impedir a realização de trabalhos em unidades não seguras.
2-Responsabilizar a empresa principal, criminalmente por acidentes.
3-Abrir denuncias na polícia por lesão corporal quando ocorrer acidentes de trabalho e ou quando forem identificadas situações de trabalho análogas a o trabalho escravo.
4-Criar um link nas páginas dos para atendimentos aos trabalhadores terceirizados.
6-Elaborar uma pauta unificada para a cadeia produtiva, unificando o piso salarial em nível nacional.
7-Pautar nas convenções coletivas o debate sobre os temas tratados no pacto contra o trabalho escravo.
8-Lutar pela equiparação dos salários, benefícios direitos entre trabalhadores diretos e terceirizados.
9-Buscar uma aproximação com os sindicatos que representam os trabalhadores terceirizados.
10-E que para o próximo ano de 2015, novas pautas em nossos encontros tais como "Trabalho noturno: riscos à saúde e direitos de quem trabalha à noite".
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