As Centrais Sindicais realizarão, no dia 6, o Fórum Nacional de Saúde do Trabalhador, no auditório do Dieese, às 9:30 horas, para debater os impactos sociais e econômicos das MPs 664 e 665 na perspectiva do sistema de Seguridade Social e dos Direitos Trabalhistas e Previdenciários, além da precarização dos direitos dos trabalhadores a partir das mudanças nas perícias médicas, pensões e demais benefícios.
“Queremos ouvir o governo sobre as mudanças previstas nas MPs e nos ajustes que devem ser feitos na área de Saúde e Segurança. Se o governo fizer a sua parte, como cobrar das empresas o que elas devem por causa das ações regressivas que sofreram, consegue boa parte dos recursos”, diz Arnaldo Gonçalves, secretário de Segurança e Saúde no Trabalho da Força Sindical e coordenador em exercício do Fórum Nacional de Saúde do Trabalhador das Centrais.
Entre os debatedores estarão juristas e profissionais da Saúde do Trabalhador. Segundo Gonçalves, a meta do governo é arrecadar R$ 66 bilhões para atingir o superávit nas contas públicas, incluindo Estados e municípios. “E não adianta cortar recursos desta área porque estudos de 2012 já mostravam que o País, à época, já gastava R$ 71 bilhões com acidentes e doenças do Trabalho”.
0 comentários:
Postar um comentário