Construtora dobra número de funcionários na fábrica de amônia


Fonte: Jornal de Uberaba
As obras da fábrica de amônia em Uberaba tiveram um grande avanço no número de funcionários, saltando de 400 para 800 trabalhadores nos últimos dias. O prefeito Paulo Piau avaliou, ontem, como positivo o andamento do cronograma de obra da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-5), planta de amônia da Petrobras. “As obras estão em pleno vapor, dentro da proposta e movimentando a economia local, um cenário muito positivo e importante para Uberaba”, comentou Piau.
A fábrica, que está sendo construída no Distrito Industrial III, já conta com 800 funcionários e utiliza serviços de várias empresas da cidade. Piau lembrou ainda que, com a construção da fábrica, o Brasil, que hoje importa 60% do produto, terá autonomia. “Além disso, vamos aliviar a movimentação no Porto de Santos, tirando também das rodovias este produto. Segundo dados da Petrobras, com a fábrica em Uberaba, não circularão mais pelas estradas do Triângulo Mineiro cerca de 100 caminhões de amônia por dia”, destacou.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, José Renato Gomes, que está em contato direto com a Petrobras e com representante da Toyo Setal, lembrou que a prefeitura teve uma atuação junto ao Sebrae e à Petrobras, trabalhando pelo adensamento da cadeia produtiva, quando muitos empresários da cidade participaram e puderam conhecer as necessidades de outras várias empresas visando prestar serviço.
“Hoje, temos várias empresas que prestam serviço, entre elas: Tecnaço, Pedreira Beira Rio, Gigantão, Construtora Triângulo e Nóbrega Pimenta, ADS, Inovar, Soma, Ideal, Costa Ferreira, Brasmix, Mega Ar, Areia Rio Grande, além da Lider, que transporta o pessoal, empresa de alimentação, dentre outras. Ou seja, a economia da cidade está movimentando e cada vez mais consolidando Uberaba no ranking do Caged, que nos colocou em segundo lugar em Minas, no ano passado, e, somente em janeiro deste ano, cresceu 170%”, explicou.
Demanda


Dados. A planta de amônia está orçada em, aproximadamente, R$ 2 bilhões, e deve gerar, no pico da obra, mais de três mil empregos. A planta de amônia terá capacidade para produzir, anualmente, 519 mil toneladas de amônia, que é matéria-prima para a produção de fertilizantes nitrogenados utilizados nas culturas de milho, cana-de-açúcar, café, algodão e laranja, entre outras. Vale lembrar que o Brasil também tem uma alta demanda de amônia, visto que importa 60% do produto. Atualmente, a amônia é importada via Porto de Santos, vindo de Trinidad e Tobago e Venezuela, sendo o Brasil um dos maiores importadores de fertilizantes do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos,  China e Índia.

Share this post!

Bookmark and Share

0 comentários:

Postar um comentário