Stiquifar avalia que trabalhadores não entenderam a gravidade da Reforma da Previdência





Após o Ato de Mobilização contra a Reforma da Previdência, no “Dia do Trabalho” – 1º de Maio -  na Praça Manoel Terra, em frente à Igreja Santa Rita, ter contado com um público mínimo. A presidente do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região), Graça Carricote, declarou que parece que os trabalhadores uberabenses não entenderam à gravidade da situação. “A PEC da Reforma da Previdência será nefasta. Ela irá prejudicar todos os trabalhadores brasileiros”, destaca.
Por causa da pouca adesão dos trabalhadores uberabense ao movimento, Graça ressaltou que precisarão ir nos locais de trabalho e onde existe um fluxo maior de pessoas, pois a omissão dos mesmos está de forma atípica.  “A impressão que passa é que todos os meios de comunicação que utilizamos para convocação, inclusive por meio dos nossos canais de integração com o trabalhadores não foram suficientes. A participação foi mínima de trabalhadores neste ato de extremamente relevância para o país”, reforça
Graça destacou que não podemos chamar o projeto enviado pelo governo de Bolsonaro, a Câmara dos Deputados, como “Reforma” da Previdência, pois ele visa destruir os direitos dos trabalhadores ao benefício da aposentadoria. Já que prevê aumento do tempo de contribuição, com idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres conseguirem se aposentar. “Toda a massa de trabalhadores brasileiros será extremamente prejudicada com a proposta da Reforma Previdenciária”, comenta.
Segundo Graça, se estivéssemos eleito um presidente sério, como defendeu que se tratava durante o período eleitoral, ele estaria cortado os direitos dos representantes dos Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e não mexendo com os direitos dos trabalhadores. “Ele deveria ter começado pela Reforma Política e Tributária. Deveria estar taxando as maiores riquezas e cobrando os grandes devedores da União. Até porque, se for feito um estudo detalhado sobre a Previdência Social, não existe déficit”, finalizou.


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