Presidente do Stiquifar
(Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba
e Região), Graça Carriconde juntamente com o vice-presidente Edimilson Rocha
Alves destacaram que quando aconteceu o processo negocial com a Mosaic
Fertilizantes houve alteração no Turno de Revezamento, que está trazendo
prejuízo aos empregados, tanto pela jornada diária quanto pela exigência
laboral, tendo em vista à redução de uma turma.
Devido a Reforma Trabalhista que permitiu
flexibilizar a jornada de trabalho de 12x36, a empresa reduziu um turno, o que
provocou a demissão de mais de 100 trabalhadores. O sindicato explica que não
tiveram alternativas a não ser a valorizar a mesa de negociação com o propósito
de levar para a Assembleia a proposta para votação dos empregados envolvidos.
“Essa mudança trouxe perdas
salariais e nas condições das atividades laborais”, ressalta Graça explicando
que os trabalhadores presentes na Assembleia Geral concordaram com a troca de 6
em 6 meses, que acontecerá em julho/2019.
Naquela oportunidade, a Mosaic alegou
que essa proposta seria para trazer mais segurança jurídica para empresa e que
estaria aberta para implantar o revezamento. Porém, existe um processo que já
foi julgado no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que ainda cabe recurso no
Superior Tribunal Federal (STF), onde está sendo concedido turno de revezamento
acima de 8 horas.
O Stiquifar alerta que tem
chegado ao seu conhecimentos “burburinhos” que existem trabalhadores que desejam
permanecer no horário diurno e noturno. A posição do sindicato é que o Acordo
Coletivo seja cumprido conforme deliberado pela categoria. Caso seja real a
informação, isso gera um desiquilíbrio salarial referente ao Adicional Noturno
e também um desgaste do trabalhador.
“Interesses individuais dos trabalhadores têm que serem tratados
como exceção e não como um caso coletivo”, defende Graça.
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