Milhares de mulheres do Movimento Sem Terra (MST) ocuparam a empresa Vale Fertilizantes em Cubatão em protesto a uma suposta dívida da empresa de R$ 276 milhões com Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). As trabalhadoras rurais picharam e depredaram parte da entrada do Complexo Industrial – Unidade 2.
A empresa informou, em nota, que a Vale Fertilizantes está apurando em detalhes os danos causados e tomando as medidas judiciais pertinentes.A companhia disse, também, respeitar e valorizar o direito constitucional de livre manifestação pacífica. “Porém, destruir e causar danos conforme ocorrido nesta terça-feira (7) não classificam o movimento como pacífico. A fachada, portaria, totens, ruas, vidros, salas e outras instalações da empresa foram pichadas e danificadas, estragando o patrimônio da companhia”.ProtestoA manifestação começou por volta das 6 horas com a ocupação da unidade de fertilizantes da empresa, às margens da Rodovia Cônego Domênico Rangoni. Segundo elas, o governo do presidente da República Michel Temer (PMDB) não cobra das empresas que sonegam contribuições ao INSS e quer fazer uma reforma na Previdência por conta da dívida do País.A dirigente nacional do MST, Nívia Silva, a dívida dessas empresas somam 426 bilhões, quatro vezes o deficit afirmado pelo governo. Somente 3% das companhias respondem por mais de 63% da dívida previdenciária.Nívia aponta que a Vale está entre as maiores devedoras do INSS. De acordo com ela, as mulheres serão as que mais vão sofrer com a reforma da previdência, pois com a proposta haverá idade mínima para se aposentar, entre 65 e 70 anos, desconsiderando as diferenças reais de tempo de trabalho.Os trabalhadores rurais terão os mesmos critérios dos urbanos para se aposentar, desconsiderando as diferenças e riscos do trabalho do campo. E as mulheres terão o mesmo critério de aposentadoria que os homens. A reforma ignora as duplas e triplas jornadas de trabalho enfrentadas pelas mulheres.Mais críticas à ValeO MST ressalta que além da dívida de R$ 276 milhões ao INSS, a Vale “lidera a lista de maiores devedores inscritos na dívida ativa da União com R$ 41,9 bilhões”.“Não é um crime dever em nosso país, a legislação não é rígida nesse aspectos e grandes grupos empresariais se beneficiam disso, questionam valores na Justiça e ficam protelando a vida inteira fazendo com que o trabalhador arque com os prejuízos”, explica Esther Hoffmann, da direção nacional do MST em Minas Gerais.Segundo o MST, a Vale vem espalhando poluição, destruição ambiental, abusos e infrações dos direitos dos trabalhadores por onde se instala. Um exemplo lembrado pelas mulheres foi o incêndio que atingiu a unidade 2 da Vale Fertilizantes em Cubatão, em janeiro deste ano, que ocasionou o vazamento de produtos considerados tóxicos e prejudiciais para o ser humano e o meio ambiente.
A empresa informou, em nota, que a Vale Fertilizantes está apurando em detalhes os danos causados e tomando as medidas judiciais pertinentes.A companhia disse, também, respeitar e valorizar o direito constitucional de livre manifestação pacífica. “Porém, destruir e causar danos conforme ocorrido nesta terça-feira (7) não classificam o movimento como pacífico. A fachada, portaria, totens, ruas, vidros, salas e outras instalações da empresa foram pichadas e danificadas, estragando o patrimônio da companhia”.ProtestoA manifestação começou por volta das 6 horas com a ocupação da unidade de fertilizantes da empresa, às margens da Rodovia Cônego Domênico Rangoni. Segundo elas, o governo do presidente da República Michel Temer (PMDB) não cobra das empresas que sonegam contribuições ao INSS e quer fazer uma reforma na Previdência por conta da dívida do País.A dirigente nacional do MST, Nívia Silva, a dívida dessas empresas somam 426 bilhões, quatro vezes o deficit afirmado pelo governo. Somente 3% das companhias respondem por mais de 63% da dívida previdenciária.Nívia aponta que a Vale está entre as maiores devedoras do INSS. De acordo com ela, as mulheres serão as que mais vão sofrer com a reforma da previdência, pois com a proposta haverá idade mínima para se aposentar, entre 65 e 70 anos, desconsiderando as diferenças reais de tempo de trabalho.Os trabalhadores rurais terão os mesmos critérios dos urbanos para se aposentar, desconsiderando as diferenças e riscos do trabalho do campo. E as mulheres terão o mesmo critério de aposentadoria que os homens. A reforma ignora as duplas e triplas jornadas de trabalho enfrentadas pelas mulheres.Mais críticas à ValeO MST ressalta que além da dívida de R$ 276 milhões ao INSS, a Vale “lidera a lista de maiores devedores inscritos na dívida ativa da União com R$ 41,9 bilhões”.“Não é um crime dever em nosso país, a legislação não é rígida nesse aspectos e grandes grupos empresariais se beneficiam disso, questionam valores na Justiça e ficam protelando a vida inteira fazendo com que o trabalhador arque com os prejuízos”, explica Esther Hoffmann, da direção nacional do MST em Minas Gerais.Segundo o MST, a Vale vem espalhando poluição, destruição ambiental, abusos e infrações dos direitos dos trabalhadores por onde se instala. Um exemplo lembrado pelas mulheres foi o incêndio que atingiu a unidade 2 da Vale Fertilizantes em Cubatão, em janeiro deste ano, que ocasionou o vazamento de produtos considerados tóxicos e prejudiciais para o ser humano e o meio ambiente.
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