Após o embate no jornal O Globo entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, os desdobramentos são positivos para os interesses das centrais sindicais no tocante à votação de projeto de lei sobre terceirização de mão de obra.
Representantes das seis entidades – CUT, Força, UGT, Nova Central, CTB e CSB – mantiveram nesta segunda-feira 6, em Brasília, audiência com o próprio Maia, que revelou ter ficado preocupado com a reação do sindicalista. Juruna disse ao Globo que os trabalhadores sabem que Maia “tem um lado”, a favor da elite e contra o povo.“Eu procurei o presidente Michel Temer e o senador Romero Jucá para ampliar minhas informações sobre esse assunto”, disse Maia aos sindicalistas, em tom de autocrítica. Em seguida, afirmou que Jucá recomendou a ele resgatar o Projeto de Lei 4330, que já foi aprovado pela Câmara e tramita no Senado, para conhecer mais a fundo o seu teor. Esse projeto foi discutido e negociado por um longo período entre os políticos, os empresários e as centrais sindicais. Resultou num consenso suficiente para ser aprovado pela Câmara.Maia, que até aqui advogava pelo Projeto de Lei 4302, que retira garantias e impõe uma terceirização de tipo selvagem ao País, reviu sua posição. Ele se convenceu da importância de resgatar o PL 4330 e promover novas rodadas de discussão sobre os dois projetos. Atendeu, assim, o pedido feito durante a audiência pelos sindicalistas das seis centrais.“O deputado Rodrigo Maia avançou hoje”, reagiu Juruna. “Tivemos o ganho importantíssimo de trazer o PL 4330 de volta à baila, porque ele estava praticamente esquecido no Senado. E nas próximas semanas teremos tempo para mostrar que a terceirização sem garantias para os empregados não interessa ao Brasil”, completou o sindicalista.O presidente da CSB, Antônio Neto, foi um mais ativos participantes da reunião com Maia. “Nós já temos um projeto no Senado, debatido à exaustão, que contempla proteção aos trabalhadores e atende ao interesse empresarial na terceirização”, disse Neto ao presidente da Câmara. “Ele não pode ser esquecido, tem de voltar para esse debate”.O encontro entre as centrais e Maia foi agendado a pedido do deputado Paulinho da Força, que preside a central. A Juruna coube a missão de arregimentar os dirigentes das demais centrais para a audiência de urgência com Maia. Os sindicalistas Sergio Nobre, secretário-geral da CUT, e Álvaro Egea, secretário-geral da CSB, participaram da decisão de ir a Maia e concordaram sobre a importância estratégica do encontro.“Um assunto dessa profundidade da terceirização não pode ser mal discutido e, muito menos, aprovado de afogadilho”, afirmou o sindicalista Nobre. “Precisamos de tempo”, reforçou.
Representantes das seis entidades – CUT, Força, UGT, Nova Central, CTB e CSB – mantiveram nesta segunda-feira 6, em Brasília, audiência com o próprio Maia, que revelou ter ficado preocupado com a reação do sindicalista. Juruna disse ao Globo que os trabalhadores sabem que Maia “tem um lado”, a favor da elite e contra o povo.“Eu procurei o presidente Michel Temer e o senador Romero Jucá para ampliar minhas informações sobre esse assunto”, disse Maia aos sindicalistas, em tom de autocrítica. Em seguida, afirmou que Jucá recomendou a ele resgatar o Projeto de Lei 4330, que já foi aprovado pela Câmara e tramita no Senado, para conhecer mais a fundo o seu teor. Esse projeto foi discutido e negociado por um longo período entre os políticos, os empresários e as centrais sindicais. Resultou num consenso suficiente para ser aprovado pela Câmara.Maia, que até aqui advogava pelo Projeto de Lei 4302, que retira garantias e impõe uma terceirização de tipo selvagem ao País, reviu sua posição. Ele se convenceu da importância de resgatar o PL 4330 e promover novas rodadas de discussão sobre os dois projetos. Atendeu, assim, o pedido feito durante a audiência pelos sindicalistas das seis centrais.“O deputado Rodrigo Maia avançou hoje”, reagiu Juruna. “Tivemos o ganho importantíssimo de trazer o PL 4330 de volta à baila, porque ele estava praticamente esquecido no Senado. E nas próximas semanas teremos tempo para mostrar que a terceirização sem garantias para os empregados não interessa ao Brasil”, completou o sindicalista.O presidente da CSB, Antônio Neto, foi um mais ativos participantes da reunião com Maia. “Nós já temos um projeto no Senado, debatido à exaustão, que contempla proteção aos trabalhadores e atende ao interesse empresarial na terceirização”, disse Neto ao presidente da Câmara. “Ele não pode ser esquecido, tem de voltar para esse debate”.O encontro entre as centrais e Maia foi agendado a pedido do deputado Paulinho da Força, que preside a central. A Juruna coube a missão de arregimentar os dirigentes das demais centrais para a audiência de urgência com Maia. Os sindicalistas Sergio Nobre, secretário-geral da CUT, e Álvaro Egea, secretário-geral da CSB, participaram da decisão de ir a Maia e concordaram sobre a importância estratégica do encontro.“Um assunto dessa profundidade da terceirização não pode ser mal discutido e, muito menos, aprovado de afogadilho”, afirmou o sindicalista Nobre. “Precisamos de tempo”, reforçou.
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