Fonte: Revista Donna
Os dados são de uma pesquisa do instituto Demos, focado na desigualdade de renda. Não é novidade que ainda existe disparidade salarial para homens e mulheres que exercem a mesma função.
E nem o país que é um dos maiores empregadores de força feminina do mundo escapa dessa estatística.
Nos Estados Unidos, vendedoras de lojas ganham em média R$ 23,64 por hora, enquanto os colegas homens recebem R$ 32,65. Ou seja, as funcionárias do setor de varejo precisam trabalhar, em média, 103 dias a mais por ano para ganhar o mesmo que eles nas mesmas funções. Em outras áreas, a média de dias a mais que elas precisam trabalhar para equilibrar os ganhos chega a 59 dias – ainda alarmante, mas representa quase a metade do que as lojistas. Os dados são de uma pesquisa do instituto Demos, focado na desigualdade de renda.
- É realmente impressionante, principalmente porque se trata da ocupação mais comum no país atualmente – explica Amy Traub, analista sênior de políticas e autor do estudo.
- Não é uma função que esteja acabando – completou em entrevista ao site Huffington Post.
Diretora do Institute for Women’s Policy Research (Instituto de Pesquisa de Políticas da Mulher), Ariane Hegewisch acredita que a disparidade se deve ao fato de que cada sexo é comumente vinculado a algumas áreas. Homens costumam trabalhar com vendas de eletrodomésticos e carros, por exemplo, enquanto as mulheres costumam trabalhar em lojas de roupas.
- Se você vende uma TV, você tem uma comissão muito maior do que se vender uma camiseta – justifica.
Além do salário, as mulheres também assumem cargas de trabalho maiores do que as 40 horas semanais, período considerado ideal.
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