Fonte: Valor
A Vale e a Cemig Geração e Transmissão (Cemig GT) obtiveram aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para formar uma joint venture, informa o “Diário Oficial da União” desta segunda-feira.
A superintendência-geral do órgão de defesa da concorrência não fez restrições à entrada da Cemig no capital da Aliança Geração de Energia.
A empresa alvo, de propriedade da Vale e da Vale Energia, ainda não opera — seu capital é de apenas R$ 10 mil. A Cemig GT vai aportar à empresa R$ 2,029 bilhões, passando a deter 45% do capital, e a Vale outros R$ 2,481 bilhões, ficando com 55%. Os contratos da operação estabelecem que o controle será compartilhado, apesar da participação menor da companhia mineira.
A capitalização não será em dinheiro e sim em participações societárias em ativos de geração. A Cemig GT vai transferir à Aliança participações nas usinas hidrelétricas Porto Estrela (33,33%), Igarapava (14,5%), Funil (49%), Aimorés (49%) e Amador Aguiar I e II (21,0526%). Essas duas últimas são as antigas Capim Branco I e II e as respectivas ações ainda precisam passar da Cemig, a holding, para a Cemig GT.
A Vale, por sua vez, também vai transferir à empresa alvo da operação aprovada pelo Cade participações na Porto Estrela (33,33%), Igarapava (38,145%), Funil (51%), Aimorés (51%) e Amador Aguiar I e II (60,8932%). A Aliança Geração de Energia ainda vai receber da Vale 50% da usina hidrelétrica Risoleta Neves (antiga Candonga) e 100% do projeto eólico Santo Inácio.
Em conjunto, todos esses ativos representam 1.422 megawatts de capacidade instalada, segundoinformações prestadas pelas empresas ao órgão de defesa da concorrência.
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