Empregados da Biovalens paralisam suas atividades laborais por não concordarem com o índice de reajuste salarial de 3,93%

 


A diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) foi acionado, nesta última sexta-feira (2), pelos empregados da BIOVALENS que pertencem ao grupo econômico VITTIA. Na ocasião, eles comunicaram que estão paralisando suas atividades laborais porque não concordam com o índice negociado pelo STIQUIFAR E SINDUSFARQ.


A proposta da empresa apresentada as entidades classistas prevê um índice de reajuste de 3,92%, a partir de julho/2020, apesar da categoria ter como data-base salarial 1º de março de cada ano. “Durante a discussão na mesa de negociação foram colocadas pelas entidades outras demandas levantadas pelos empregados da Biovalens para serem colocadas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para ser analisado pela empresa”, afirmam


Segundo o sindicato, a empresa se comprometeu a analisar as propostas e dar um retorno mais rápido possível, pois como é de conhecimento de todos que acompanharam a assembleia por telefone, os envolvidos optaram em paralisar as atividades e permanecerem com os “braços cruzados” até ser resolvido o impasse. “O Stiquifar entrou como intermediador na negociação e com ponderação concedemos um prazo de uma semana para apresentar uma contraproposta para a categoria”, afirmam.


Propostas – Além do reajuste salarial de 3,92%, a partir de maço de 2020. Está sendo discutido abono salarial a título de PPR (Programa de Participação nos Resultados) no valor de R$ 1.03,5,00, mas devido a pandemia de Covid-19, esse benefício poderá ser R$ 735,00 sendo pagos a partir de fevereiro de 2021. Infelizmente, o Stiquifar vem tendo problemas para pressionar algumas empresas, porque a FEQUIMFAR (SP), há alguns anos na capital paulista, vem deixando os trabalhadores serem prejudicados pelas empresas.


Já que mesmo os trabalhadores, dando o máximo para cumprir suas metas, devido a imposição dos gestores do setor, eles não tem conseguido receber nenhuma contrapartida financeira das empresas. “O Stiquifar não está preocupado com a questão em SP, tanto é que estamos lutando pela restruturação de cargos e salários com nomenclaturas de acordo com a atividade laboral desenvolvida pelos empregados para que haja isonomia entre todos os que praticam a mesma função”, finaliza a diretoria do Stiquifar ressaltando que sempre estarão à disposição para reunião com a diretoria, nem que sejam por meio de videoconferência, para defender os interesses dos empregados da Biovalens. “Entendemos que o movimento dos trabalhadores e legitimo e eles podem contar com nosso respaldo nessa luta pela valorização da sua mão de obra”, finalizam.


   NOSSA LUTA É PARA GARANTIR UM ACORDO SALARIAL QUE SEJA BOM TANTO PARA OS EMPREGADOS QUANTO PARA O PATRONAL. 

 

 

 

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