Ameaça de desemprego não freou greves em 2021

     

   


Mesmo com as pressões promovidas contra os sindicatos pela Reforma Trabalhista e atenuadas pelo governo Bolsonaro, os trabalhadores não se intimidaram e continuam lutando por direitos. O Brasil registrou 721 greves em 2021. Desse total, 65% correspondem a paralisações na iniciativa privada. Os dados constam da pesquisa anual divulgada, nesta terça-feira dia 5 pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico, Dieese.

       Em suas mobilizações, no ano passado, os trabalhadores das iniciativas privada e pública paralisaram 50% das atividades. A maioria das greves durou menos de 24 horas. Apenas 93 categorias estenderam os movimentos por mais de dez dias. A maior parte dos movimentos foi organizado no âmbito das empresas. Só 3% das paralisações conseguiram reunir mais de dois mil trabalhadores.

     A pesquisa também constatou que as greves mais frequentes estão relacionadas a manutenção dos direitos.

       O Stiquifar alerta a todos os trabalhadores é possível evitar a retirada de direitos desde que os trabalhadores estejam unidos, já que o negociado ainda prevalece sobre o legislado. A greve é apenas uma das ferramentas, mas também à os Acordos e as Convenções Coletivas que com a participação de todos tem muita força.

Forte: Força Sindical

Share this post!

Bookmark and Share

0 comentários:

Postar um comentário