Muito cerceados na
ditadura militar (1964-1985), diversos sindicatos foram dissolvidos, e voltaram
a se reestruturar no final da década de 1970. Desde então, o movimento passou
por altos e baixos, sofrendo uma derrota trazida pela reforma trabalhista de
2017, que eliminou a obrigatoriedade da contribuição sindical, um tipo de
imposto criado ainda no governo de Getúlio Vargas pago por todos os
trabalhadores com carteira assinada, sindicalizados ou não. A contribuição era
até então a principal fonte de financiamento da estrutura sindical, que
observou uma grande queda após a alteração. Atualmente, são mais de 17 mil
sindicatos ativos no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais, mas os níveis de
sindicalização também vêm caindo na última década. Segundo dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019, o índice da associação a
sindicatos foi de 16,1% em 2012 para 11,2% em 2019. As organizações, porém,
continuam se mantendo para defender os direitos dos trabalhadores.
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