Isso porque, no auge
da pandemia, em 2020, as empresas brasileiras demitiram 825,3 mil trabalhadores
formais. Deste total, 593,6 mil postos de trabalho eram ocupados por mulheres.
Ou seja, dos postos fechados, 71,9% eram ocupados por trabalhadoras, muitas
delas mães solo, chefes de família.
Entre 2019 e 2020, o número de trabalhadoras ocupadas caiu 2,9%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse pequeno percentual representa 600 mil mulheres desempregadas.
Porém, esse número não é assustador para os especialistas, pois em todas as crises econômicas as mulheres são as primeiras a serem demitidas e as últimas a conseguirem uma recolocação no mercado de trabalho. E a saída para elas é fazer bicos para sustentar a si e a família.
Por isso o Stiquifar alerta. O processo eleitoral é uma arma contra desigualdade de gênero. Portanto, trabalhadoras e trabalhadores, avaliem os candidatos, suas trajetórias, o que eles construíram e até desconstruíram. Não escolha o seu candidato apenas porque ouviu falar ou viu a propaganda eleitoral.
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