Um estudo da B3 Social e da Fundação Arymax, em parceria com o Instituto Veredas, revelou que 32,5 milhões de brasileiros e brasileiras têm trabalhos precários. Deste total, mais de 19 milhões sobrevivem de bicos que não lhes garantem um salário sequer para suprir suas necessidades básicas. São os chamados informais de “subsistência”, que aceitam trabalhos de até dois salários mínimos (R$ 2.424).
Os bicos
foram legalizados pela reforma Trabalhista de 2017, no governo Michel Temer,
por meio do trabalho intermitente, que não estabelece um salário fixo. A nova
modalidade prevê que o trabalhador fique à disposição do patrão e só receberá
pelos dias ou horas em que for chamado para trabalhar, podendo, portanto,
receber menos de um salário mínimo por mês.
No mesmo pacote, os trabalhadores formais frágeis, pessoas que têm carteira assinada ou CNPJ, desempenham funções com remuneração mais baixa e enfrentam situações de incerteza ou vulnerabilidade, assim como os informais.
O estudo analisou o terceiro trimestre de 2021, a partir da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e foi divulgado pelo jornal Folha de São Paulo.
O Stiquifar lembra aos trabalhadores que a única forma de mudar o Brasil é a democracia. E a partir do processo eleitoral, votando com consciência focado na coletividade, esses desmontes que estão empobrecendo a população poderão ter um fim.
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