Stiquifar e Usina Uberaba fecham parceira para proteger trabalhadores do Covid-19




Preocupados com os casos de contagio de coronavírus de trabalhadores na base sindical, a diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) participou de uma reunião com representantes da Usina de Uberaba para discutir sobre a prorrogação de um acordo de proteção para os empregados, que são de fundamentais importância para a saúde da categoria.

Durante a reunião, a usina de Uberaba propôs uma sugestão de 7 dias trabalhados, tendo7 dias de folga. No entanto, acabaram acatando a sugestão do Stiquifar de 4 dias trabalhados, com 4 dias de folgas, sendo 4 turmas para manter distanciamento e ter mais proteção dentro dos ônibus, a partir do dia 1º de julho, inclusive nos locais de trabalho.

“É importante essa parceria, porque a usina Uberaba demonstrou que está extremamente preocupada com a saúde dos seus funcionários, pois eles entenderam que a propostas deles iriam impactar até no transporte, pois o trajeto é de entorno de 2h20 minutos”, explicam.

O Stiquifar espera que todos os trabalhadores tenham consciência da gravidade da situação que estamos passando em virtude da pandemia de coronavírus (Covid-19), pois a única forma de combatermos esse inimigo comum é cuidar de nós mesmos e não levar essa doenças para nossa família, amigos e companheiros de trabalho.


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FEQUIMFAR e Sindicatos filiados aprovam "Carta dos Químicos" para as eleições municipais de 2020



A FEQUIMFAR e seus 33 Sindicatos filiados, representando mais de 195 mil trabalhadores em todo o Estado de São Paulo, distribuídos em 23 segmentos de atividade do setor químico, divulgam a “Carta dos Químicos para as Eleições de 2020”.O documento foi aprovado na semana passada, durante reunião virtual do Conselho Político Consultivo.

O objetivo da Carta é promover um amplo diálogo com os candidatos locais das eleições deste ano, em defesa da democracia, dos postos de trabalho, dos salários, dos direitos sociais, da saúde, educação e segurança, bem como pelo resgate de um sistema previdenciário digno, que não abandone trabalhadores e trabalhadoras no período de maior vulnerabilidade de suas vidas.


CARTA NA INTEGRA

Carta dos Químicos – Eleições 2020 A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (FEQUIMFAR), defendendo os interesses de uma histórica categoria de lutas com atualmente mais de 180 mil trabalhadores e trabalhadoras em sua base de representação, presentes nos mais diversos setores da economia (abrasivos, adubos e fertilizantes, álcool e biocombustíveis, produtos farmacêuticos, cosméticos, plásticos, tintas e vernizes, dentre tantos outros), vem por meio desta carta apresentar o que acreditamos ser os eixos prioritários para os debates eleitorais neste ano de 2020. 

Antes de mais nada nos posicionamos firmemente em defesa da democracia brasileira. Cada candidato e candidata aos cargos legislativos e executivos municipais em 2020 deve firmar um verdadeiro compromisso com o sistema democrático, transbordando o mero discurso de palanque e defendendo vigorosamente as instituições democráticas, o voto popular, a autonomia entre os poderes, as manifestações populares, a preservação do meio ambiente e todos os direitos constitucionalmente garantidos. 

Partindo do princípio democrático nossa pauta se expande à defesa dos postos de trabalho, dos salários, da equidade de gênero, da promoção da igualdade racial, dos direitos sociais, a exemplo da saúde, educação e segurança, bem como pelo resgate de um sistema previdenciário digno, que não abandone trabalhadores e trabalhadoras no período de maior vulnerabilidade de suas vidas. 

Precisamos resgatar um plano estratégico de valorização e defesa da produção de conteúdo local, assim como do ensino e da pesquisa, possibilitando a criação de tecnologias, empregos e renda no Brasil. A defesa do meio ambiente também precisa ser priorizada, o desmatamento da floresta amazônica inclusive já causa uma fuga trilionária de recursos do Brasil. Compreendemos a amplitude destas reivindicações, mas todas elas começam aqui nos nossos municípios, no momento de escolha dos nossos parlamentares municipais, prefeitos e vereadores. 

Estes representantes são parte integrante da partidos políticos de abrangência nacional e possuem também o dever de pressionar internamente deputados e governadores no melhor interesse do povo brasileiro. As eleições municipais de 2020 se apresentam cada vez mais fundamentais para o resgate da soberania do povo brasileiro, podendo se mostrar como um marco na virada contra políticas nacionais que têm levado o país a um aumento da pobreza e da desigualdade de renda.

 Desde a PEC do teto de gastos e da Reforma Trabalhista houve uma decolagem da informalidade no país, com queda da renda do trabalho (em meio ao crescimento no lucro dos bancos), retirada de direitos previdenciários e trabalhistas constitucionalmente assegurados, assim como a piora de todos os indicadores relativos à miséria e à desigualdade social, aumento da concentração de renda. O cenário brasileiro se agravou significativamente com a pandemia de Covid-19, atualmente somos o segundo colocado no ranking mundial em número de casos e de óbitos por coronavírus, com recorde diário de novos doentes e flagrante subnotificação. 

Ao mesmo tempo vivenciamos um aumento expressivo da violência policial, especialmente contra a população negra e periférica. Os policiais e guardas civis municipais precisam ser adequadamente qualificados para não servirem como perversa ferramenta de opressão e discriminação racial. Ou seja, a prestação de serviços públicos ao povo brasileiro está profundamente fragilizada. 

Ocorre que o desastre das políticas nacionais recai sobre os municípios, que por vezes têm suas gestões orçamentárias inviabilizadas, seja pela ausência de uma política industrial integrada que priorize a geração de emprego e renda no país, ou, seja pela massiva retirada do poder de compra da população de baixa renda, a exemplo do que fez a reforma da previdência. 

Os candidatos às eleições de 2020 precisam demonstrar um claro programa de governo que vise a recuperação econômica no pós-pandemia baseado na retomada do emprego, do crédito a juros baixos e da diminuição do spread bancário – visando frear a ação dos bancos que se aproveitam da Selic baixa para captação barata de recursos e os emprestam a juros abusivos –, bem como da reconversão industrial orientada pelas prioridades sanitárias da população. 

Da mesma forma precisam apresentar um compromisso com a representação popular nas disputas 2 partidárias internas das pautas nacionais, como por exemplo, pelo fim do congelamento do gasto público com saúde e educação. Esta carta foi construída a partir de um debate coletivo, envolvendo representantes sindicais de milhares de trabalhadores e trabalhadoras espalhados pelo estado de São Paulo. 

Neste espírito de construção coletiva e solidária que pretendemos disputar os temas prioritários das próximas eleições em defesa da classe trabalhadora. As diretrizes aqui elencadas servirão de base para discussão política dos nossos 33 sindicatos filiados, que abrangem mais de 500 municípios no estado, para que neste propósito democrático possamos promover um amplo diálogo e a definição de compromissos com candidaturas locais em prol do povo. 

Neste contexto, a FEQUIMFAR reitera para este ano eleitoral as seguintes diretrizes que entendemos como essenciais para o desenvolvimento socioeconômico regional e municipal: • Apoiar candidatos comprometidos com a proteção dos direitos trabalhistas, considerando a importância da “Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora”, bem como as propostas de revisão da Reforma Trabalhista e as pautas sindicais de valorização do processo negocial (ou – os projetos de lei que viabilizam uma maior autonomia negocial coletiva);

 • Promover um amplo e permanente debate com a sociedade sobre os impactos prejudiciais da Reforma da Previdência; 

• Lutar por uma reforma tributária de caráter progressivo, com revisão dos impostos sobre renda e consumo e aumento das tributações sobre lucro e patrimônio (tributação sobre herança, fortunas, lucros e dividendos), visando a simplificação, a transparência e o combate à sonegação; 

• Repudiar abertamente as manifestações favoráveis ao retorno do regime militar;

 • Contribuir na formação e articulação política das lideranças sindicais que pretendem participar das próximas eleições; • Pleitear a criação de frentes municipais de trabalho para geração de emprego, renda e direitos;

 • Defender a criação de programas estratégicos com incentivos para a industrialização municipal, assegurando postos de trabalho de qualidade; 

• Apoio aos programas de Renda Básica que garantem condições de vida digna para toda a população; • Valorização do Sistema Único de Saúde e da educação pública em todos os níveis, para tanto, defender o fim da política de congelamento do teto de gastos públicos;

 • Construção junto à sociedade de uma política de segurança pública antirracista; • Implementação de políticas públicas que assegurem a promoção da equidade de gênero; 

• Criação de fóruns e conselhos municipais para discussão contínua e democrática junto aos movimentos sociais. São Paulo, 24 de junho de 2020. FEQUIMFAR – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo 33 Sindicatos Filiados.

Fonte: FEMQUIFAR

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes em decisão monocrática suspendeu todas as ações relacionadas à correção monetária de dividas trabalhistas



As Centrais Sindicais, de forma unitária, vêm expressar publicamente e orientar a todas as suas entidades filiadas e às trabalhadoras e aos trabalhadores que têm sofrido os impactos da precarização, iniciada com a reforma trabalhista e, agora, impulsionada de forma aviltante pela justificativa das consequências da pandemia, a se manterem mobilizados.

A decisão proferida monocraticamente pelo Ministro Gilmar Mendes (STF) no âmbito da ADC 58, no dia 27/06 (sábado), a pedido da Confederação patronal do Sistema Financeiro, e do grande empresariado brasileiro, em especial do agronegócio, é inaceitável!

O Ministro Gilmar Mendes determina a suspensão de todos os processos trabalhistas em que se discute se os débitos trabalhistas serão corrigidos por TR ou IPCA-E. Na prática significa deixar os trabalhadores sem receber aquilo a que têm direito. Mas há mais! A decisão atende unilateralmente a pretensão do sistema financeiro e do grande empresariado aprofundando a precarização, barateando os créditos trabalhistas e os salários. Ficará oportuno deixar de cumprir a lei. Enquanto cobram juros e correção monetária de todos os brasileiros endividados, querem pagar barato o descumprimento da legislação trabalhista. É isso que está em causa!

O Governo se adiantou em liberar R$ 1,216 trilhão para os bancos brasileiros. A cifra, divulgada pelo próprio BC, equivale a 16,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Enquanto isso, para os trabalhadores, sobrou aceitar contratos individuais de trabalho com redução salarial e outras formas mais baratas e a tentativa de afastamento das entidades sindicais das negociações coletivas.

Foi preciso um enorme esforço de mobilização das Centrais para que o Congresso promovesse pequenas correções nas medidas provisórias. Ainda assim, muito aquém do que se vislumbra necessário tanto neste difícil momento por que passamos no Brasil e no mundo, quanto pelo que se avizinha no pós- pandemia.

Ao contrário de todas as recomendações da OIT e outros organismos internacionais, bem como, de economistas alinhados, no mundo inteiro, com uma pauta de superação da pandemia voltada para um mundo menos desigual e mais inclusivo, na contramão do desastre enfrentado pelos sistemas públicos sucateados pelas políticas neoliberais, autoritárias e de austeridade, a pauta do Governo, do grande empresariado e do sistema financeiro, seus aliados no Judiciário e no Parlamento, continua investindo contra as trabalhadoras e trabalhadores.

Não parece ser coincidência que se tenha conseguido retirar da conversão da Medida Provisória 936 o tema da correção monetária dos débitos trabalhistas, que estimulava o mal pagador e deixava milhões de trabalhadoras e trabalhadores com promessas vazias de recebimento de verba alimentar, e a decisão liminar proferida em um final de semana, paralisando os processos trabalhistas sobre essa matéria.

É preciso reagir para exigir que as trabalhadoras e trabalhadores sejam ouvidos e respeitados. Que o desastre proveniente da crise sanitária não se espalhe em medidas de ainda maior precarização para a maioria da população brasileira e em especial nas relações de trabalho.

O STF deve estar à altura do desafio do presente que é assegurar o cumprimento da Constituição que tem por fundamento a valorização do trabalho humano e a existência digna para todos e, em consequência, a livre iniciativa. A inversão de valores, colocando os interesses do sistema financeiro, da liberdade econômica e do grande capital acima dos interesses das pessoas e do bem-estar, põe em risco a democracia e a paz social.

A decisão do Ministro Gilmar Mendes precisa ser revista, seja em reconsideração, seja pelo Presidente do STF, ou por seu colegiado. Ela não colabora com a superação das dificuldades. Sinaliza, de modo desrespeitoso, sobre os sistemas de proteção e aplicação da Justiça social, colaborando para o enfraquecimento das instituições e do diálogo que seja promotor de políticas de emprego e renda, compatíveis com o desenvolvimento do país para todos e não apenas para os poucos que acumulam riquezas.

É por isso que as Centrais Sindicais vêm a público denunciar a decisão monocrática de paralisar a Justiça do Trabalho e deixar milhões de trabalhadoras e trabalhadores sem os seus créditos devidamente corrigidos. Mas alerta que a referida decisão precisa ser compreendida no contexto mais amplo de desrespeito sistemático que se tem feito à pauta dos direitos dos trabalhadores, que estão pagando o preço da acumulação financeira, e estão cada vez mais pobres, precarizados e sem os mecanismos de proteção de direitos como são os sindicatos fortes, negociações coletivas prestigiadas, diálogo social fortalecido, sistema de inspeção do trabalho funcionando, Ministério Público do Trabalho atuante e uma Justiça do Trabalho respeitada.

Em um único final de semana a decisão do Ministro Gilmar Mendes catalisa e revela a perversidade de uma política voltada exclusivamente para beneficiar os que já ganham muito e querem continuar a ganhar, mesmo que para isso precisem debilitar todo o sistema de proteção social. O risco será para todos, pois não se faz democracia sem direitos sociais e diálogo com todas as forças da sociedade. Por ora, o diálogo é apenas com o sistema financeiro, os representantes do grande capital e do agronegócio. Não há democracia pela metade. E não há fortalecimento das instituições democráticas quando estas apostam na sua deslegitimação.

Que o alerta possa ser compreendido, em especial pelo Presidente da Corte e todos os seus Ministros e Ministras, como um chamado ao cumprimento do que fundamenta a República e constitui o Estado Democrático de Direito que é a Justiça social, a valorização do trabalho humano, a existência digna e o diálogo onde os trabalhadores e trabalhadoras sejam ouvidos e suas representações valorizadas.

Esperamos que o Ministro Gilmar Mendes possa reconsiderar a decisão ou que o Ministro Presidente, Dias Toffoli, possa rever ou incluir de imediato em pauta a liminar concedida para o exame colegiado, ainda antes do início do recesso judiciário. 

Fonte: Centrais Sindicais 
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Mineradora capta US$ 45 milhões para extrair lítio em Minas Gerais


A empresa Sigma Mineração, subsidiária da canadense Sigma Lithium, anunciou acordo para financiamento do projeto da companhia para extrair lítio, matéria-prima das baterias dos carros elétricos, na região conhecida como Grota do Cirilo, em Itinga, no Vale do Jequitinhonha. A mineradora captou US$ 45 milhões com o banco Société Générale.

A previsão é de que as obras comecem no quarto trimestre deste ano e a produção seja iniciada em dezembro de 2021. O estudo técnico da mina estima capacidade inicial para 220 mil toneladas de concentrado de óxido de lítio por ano, mas a empresa ainda pretende dobrar a produção.

O valor financiado pelo Société Générale representa a maior parte dos recursos necessários pra iniciar a construção, de US$ 74 milhões. O contrato tem duração de seis anos, com dois anos de carência inclusos. O restante virá de contrato antecipado de venda de lítio para o grupo japonês Mitsui, de US$ 27 milhões. A Sigma ainda vai fazer investimento adicional de US$ 10 milhões.

Segundo a companhia, US$ 58 milhões do valor total serão gastos com a planta industrial e infraestrutura. O custo de pré-produção da planta e da mina é de US$ 12 milhões, e contratos de engenharia, suprimentos e construção totalizarão US$ 4 milhões. A soma desses valores deve ser investida nos próximos 15 meses. Além disso, para acionar a planta serão necessários mais US$ 8 milhões de capital de giro.

O empreendimento pretende inserir uma das regiões mais pobres do país na cadeia de produção global de baterias para carros e ônibus elétricos, com a geração de 300 vagas de emprego diretas. Segundo a empresa, o concentrado de lítio extraído da mina é de alta qualidade, com teor superior a 6%, ideal para a fabricação de baterias.

Verde e baixo custo 


A companhia aposta na natureza verde do negócio para atrair investimento. A extração será feita com processamento a seco do minério de lítio, o que dispensa as barragens de rejeitos, sistema usado nas estruturas das mineradoras Samarco e Vale que romperam, respectivamente, em Mariana e Brumadinho. Além disso, 90% da água usada será reciclada, e a energia vem de uma hidrelétrica próxima.

Outra característica do empreendimento que a empresa destaca é o baixo custo de operação. “O abrangente plano de financiamento permitirá à Sigma fazer a transição do projeto Grota do Cirilo para o próximo produtor global de lítio de baixo custo, fortalecendo ainda mais sua vantagem competitiva de baixo preço de ponto de equilíbrio, para suportar e prosperar em futuros ciclos de mercado”, afirma Ana Cabral Gardner, 

Segundo Ana Gardner, o acordo de financiamento “marca outro passo importante, estabelecendo a base de uma estrutura de capital sustentável e de baixo custo e ampliando substancialmente a flexibilidade financeira da Sigma para gerenciar o aumento da construção e produção."estrategista-chefe da Sigma.

fonte: Estado de Minas Gerais
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Saque emergencial do FGTS começa a ser depositado nesta segunda-feira


Os nascidos em janeiro serão os primeiros a receber o crédito do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no valor de até R$ 1.045 por trabalhador. O pagamento começa a ser realizado nesta segunda-feira (29). Para saber tem direito ao saque, a população pode realizar a consulta por meio do aplicativo do FGTS e Internet Banking da Caixa. A consulta no site fgts.caixa.gov.br e na central 111, opção 2, também está liberada. 
Nas plataformas, também é possível informar que não deseja receber valor do saque. Segundo a Caixa, o trabalhador poderá indicar que não deseja receber o saque emergencial do FGTS até 10 dias antes do início do seu calendário de crédito. 
No último dia 13, a Caixa divulgou o calendário de pagamento, autorizado pela Medida Provisória (MP) nº 946/2020. A ação faz parte do conjunto de medidas de enfrentamento aos impactos causados aos trabalhadores pela pandemia de coronavírus. 
Cerca de R$ 37,8 bilhões serão liberados para aproximadamente 60 milhões de trabalhadores. De acordo com a MP, o valor do saque é de até R$ 1.045 por trabalhador, considerando a soma dos saldos de todas as suas contas do FGTS.
Calendário
O crédito dos valores do Saque Emergencial FGTS tem início em 29 de junho de 2020, para os nascidos em janeiro, e será realizado por meio da poupança social digital, aberta automaticamente pela Caixa em nome dos trabalhadores.
Contas digitais do tipo já vinham sendo utilizadas para o pagamento do auxílio emergencial relacionado à pandemia do novo coronavírus, de R$ 600. Com a MP 982/2020, o uso desse tipo de conta fica ampliado também para o saque do FGTS e o depósito de diversos benefícios sociais e emergenciais, inclusive pelos governos estaduais e municipais.
O cronograma de pagamento foi estabelecido com base no mês de nascimento do trabalhador e contém a data que corresponde ao crédito dos valores na conta poupança social digital, quando os recursos poderão ser utilizados em transações eletrônicas, além da data a partir de quando os recursos estarão disponíveis para saque em espécie ou transferência para outras contas.

Formas de movimentação
A movimentação do valor do saque emergencial poderá, inicialmente, ser realizada por meio digital com o uso do aplicativo Caixa Tem, sem custo, evitando o deslocamento das pessoas até as agências.
Após o crédito dos valores na conta poupança social digital, será possível pagar boletos e contas ou utilizar o cartão de débito virtual e QR code para fazer compras em supermercados, padarias, farmácias e outros estabelecimentos.
A partir da data de disponibilização dos recursos para saque ou transferência, também de acordo com o mês de nascimento, os trabalhadores poderão transferir os recursos para contas em qualquer banco, sem custos, ou realizar o saque em espécie nos terminais de autoatendimento da Caixa e casas lotéricas.
Cancelamento do crédito automático
O trabalhador poderá indicar que não deseja receber o saque emergencial do FGTS até 10 dias antes do início do seu calendário de crédito na conta poupança social digital, para que sua conta do FGTS não seja debitada.
Caso o crédito dos valores tenha sido feito na poupança social digital do trabalhador e essa conta não seja movimentada até 30 de novembro de 2020, os valores corrigidos serão retornados à conta do FGTS.
FONTE: Agência Brasil

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Sindicato divulga em junho estudo que mostra que acidentes tornam ambiente de trabalho em campo de batalha



Acidentes de trabalho graves e fatais estão transformando ambientes de trabalho em espaços de mutilação e de descaso, alerta o Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, que em 16 de julho, durante a 41ª edição do Ciclo de Debates, vai divulgar estudo sobre acidentes de trabalho ocorridos nas metalúrgicas da região.
A entidade analisou 105 acidentes graves e fatais, ocorridos entre 2008 e 2018. Mais da metade dos acidentados (54,3%) tem até 35 anos de idade. Amputações de dedos e mãos lideram as lesões (31,4%) causadas principalmente por máquinas sem proteção (44,8%).

“Demonstra que vivemos o efeito de uma guerra, onde o ambiente de trabalho é o campo de batalha”, mostra o estudo feito pelo Sindicato, que convoca todos a lutar e agir pela prevenção no local de trabalho.

CICLO DE DEBATES

Neste ano, respeitando o distanciamento social, o tradicional Ciclo que trata de assuntos relacionados a saúde e segurança no local de trabalho vai acontecer de forma virtual pelo aplicativo Zoom e com transmissão ao vivo pela página sindmetal no Facebook.

Além de divulgar os dados do estudo, o encontro vai contar com palestras de três especialistas: Fernanda Giannasi, Antonio Rebouças e Margarida Barreto, com mediação de Gilberto Almazan (Ratinho).

Para participação pelo Zoom, é necessário fazer inscrição até o dia 13 de julho através dos e-mails celia.assessoria@sindmetal.org.br; ecidadania@ecidadania.org.br ou WhatsApp (11) 9 6078-0209.
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Vale homologa acordo com MPT para medidas de proteção contra Covid-19 em Itabira


A mineradora Vale (VALE3) homologou nesta quinta-feira um acordo judicial que fixa procedimentos de proteção contra o novo coronavírus para trabalhadores lotados nas três minas do Complexo de Itabira (MT).
O acordo foi homologado perante o Tribunal Regional do Trabalho, pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e a empresa, informou o MPT em comunicado.
O Complexo de Itabira, que produziu 36 milhões de toneladas de minério de ferro em 2019, ou 12% da produção da companhia, chegou a ficar paralisado por cerca de 15 dias neste mês, por ordem judicial a pedido do MPT, que havia considerado que as operações apresentavam riscos de contaminação pelo coronavírus nas minas da Conceição, Cauê e Periquito.
Além de procedimentos de testagem, o acordo estabelece uma rotina de monitoramento e providências que a empresa deverá cumprir e reportar periodicamente ao MPT.
Rotinas de divulgação e de orientação sobre as medidas de distanciamento e uso de equipamentos de proteção também deverão ser adotadas.
Fonte: Money Times
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Vale oferece mais de 100 vagas em programa de Formação Profissional para técnicos

Jovens que se formaram em cursos técnicos já podem se inscrever no processo seletivo do Programa de Formação Profissional da Vale. A mineradora disponibilizou 101 vagas em Minas, sendo 14 em Brumadinho, 39 em Congonhas, 15 em Itabira, 10 em Itabirito, 21 em Mariana e duas em Nova Lima.
Para participar, é preciso ter mais de 18 anos e formação completa no Ensino Médio, com formação em curso técnico de Elétrica, Mecânica, Solda ou Metalurgia. As inscrições seguem até o dia 3 de julho e podem ser feitas por meio deste link.
Há vagas para os cursos de especialização em Mecânica, Elétrica, Solda e Equipamentos de Mina e Usina. Além de Minas Gerais, há oportunidades no Espírito Santo e Rio de Janeiro. As aulas têm início no dia 15 de setembro, segundo o cronograma. 
De acordo com a Vale, o programa possui uma etapa teórica (2 a 3 meses) e outra prática (9 meses). Durante a parte teórica, os participantes recebem bolsa-auxílio e, na etapa prática, enquanto fazem a formação dentro da Vale, recebem salário. A duração de cada uma dessas etapas varia conforme a localidade e a área de formação.​
Profissionais que se destacarem, ao fim do programa, poderão ser contratados como empregados, caso haja vagas disponíveis na empresa, de acordo com a Vale.
Fonte: Jornal Hoje em Dia
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Stiquifar/IEPT e Jorjão convoca população para assistir live solidária de Bruno & Robson e Mário & Roberto




Stiquifar por meio do IEPT (Instituto Educar para Transformar) juntamente com o presidente do UPAS (União Pelas Ações Solidárias), Jorge Luiz da Silva (Jorjão) convocam a população para assistir a “Live Van Solidária” das duplas sertanejas Bruno & Robson e Mário & Roberto. 

O evento será promovido neste domingo (28), a partir das 17h, ao vivo pelo youtube (/brunjoerobson), com apresentação de Robson Quirino e presença do DJ J Edu. Bruno e Robson são amigos de longa data e iniciam a carreira em 2013, vindo ambos de família de músicos que sempre tiveram conexão com o sertanejo e fazem questão de trazer essas grandes referências em seu DVD, MORANDO NO BOTECO.

A dupla não apenas homenageia lendas como Zezé e Luciano, João Paulo e Daniel, Bruno e Marrone e Chrystian e Ralf como também evolui suas melodias e traspõe barreias e estilos musicais em seus shows, contemplando o público com Rock nacional dos anos 80, Pop Rock, internacionais e muito mais.

Contamos com a participação de todos, porque nesse período de pandemia de coronavírus temos que sermos solidário com o próximo para enfrentarmos esse inimigo em comum.

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Juizados mudam regra para EPI e facilitam aposentadoria especial do INSS




O reconhecimento do direito á antecipação de aposentadoria para trabalhadores deverá ficar mais fácil nos JEFs (Juizado Especiais Federais) aos uma nova decisão da TNU (Turma Nacional de Uniformização)

Ao concluir o julgamento do tema 213, na última sexta-feira (19), a turma decidiu que o segurado do INSS  pode recorrer diretamente à Justiça Federal para exigir a aposentadoria especial por insalubridade casos em que o benefício foi negado porque o trabalhador utilizava EPI (equipamento de Proteção Individual)

Antes dessa decisão, que padroniza a compreensão dos Juizados Federais sobre o tema, parte dos juízes considerava que a contestação da eficácia do EPI deveria ser questionada primeiro na Justiça  do Trabalho, ou seja, em um processo contra o empregador.

Ainda sobre a possibilidade de questionar na Justiça a real proteção oferecida pelo equipamento, a decisão dispensa a obrigatoriedade de que essa contestação tenha sido feita no momento da apresentação de aposentadoria ao INSS. Porém, a turma considerou que esse questionamento precisa ser feito no pedido inicial da ação

1   - Trabalhador tem direito a revisão de benefício do INSS
O julgamento ainda trouxe outro ponto igualmente importante para os trabalhadores: em caso de dúvidas sobre a eficácia do EPI na redução de danos e riscos à saúde e a vida do empregado, a Justiça deve decidir a favor do trabalhador.

“São decisões que simplificam esse tipo de julgamento, criando critérios mais objetivos”, afirma Adriane Bramante, presidente do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciários)

Os juízes são responsáveis por receber ações contra órgãos do governo federa cuja soma dos valores cobrados é inferior a 60 salários mínimos (R$ 62.700, em 2020)

Para ingressar com um processo no JEF não é necessário contratar um advogado, mas o apoio de profissional especializado pode ser importante para o sucesso em ações complexas, como as que envolvem aposentadoria especiais.

ATIVIDADE DE RISCO/APOSENTADORIA FACILITADA
A TNU (Turma Nacional de Uniformização) modificou algumas orientações para o julgamento de pedidos de aposentadoria ou de tempo por insalubridade nos Juizados Especiais Federais.

O julgamento do tema 213 deverá facilitar a conquista do direito à aposentadoria mais rápida para trabalhadores que desempenham atividades em que são obrigados a colocar a saúde ou a própria em risco.

MUDANÇAS NOS JULGAMENTOS
A nova decisão da TNU sobre aposentadoria especial trata dos caso em que o trabalhador fazia uso dos EPIs (Equipamento de proteção individual), mas decidiu contestar a eficácia desses equipamentos quanto à eliminação dos riscos da atividade e do local de trabalho.

JUIZADOS
- o JEF (Juizado Especial Federal) é uma via mais rápida para o cidadão processar os órgãos do governo federal
- Por aceitar ações menos complexas, os JEFS permitem que o processo seja iniciado sem a nomeação de advogado;
- Mas, o valor da ação, ou dos atrasados não pode superar 60 salários mínimos (R$ 62.700) considerando o piso atual.

O QUE APOSENTADORIA ESPECIAL
O trabalhador obrigador a expor a saúde ou a vida a algum tipo de risco é compensado por vantagem no momento da aposentadoria.

A reforma da previdência reduziu bastante essas vantagens, mas ainda há alguns compensações para quem se arrisca devido à profissão.

REFORMA
A Reforma da Previdência foi publicada em 13 de novembro de  2019 e alterou diversas regras das aposentaoeria. Após a reforma, há um único cálculo para apuração do valor das aposentadorias do INSS. A aposentadoria especial deixou, portanto, de ser automática e integral.

COMO É O CÁLCULO
- O homem que completa de 15 a 20 anos de contribuição tem 60% da média salarial
- A mulher que completa 15 anos de recolhimentos também 60% da média salarial (essa regra também vale para mineiros de subsolo)
- Cada ano a mais de contribuição acrescenta 2% da média ao valor do benefício.

IDADE MINIMA
As aposentadorias especiais são concedidas, mas os trabalhadores precisam atingir idades mínimas que variam de acordo com a gravidade da atividade:

Grau de risco para o trabalhador
Idade mínima para se aposentar
Alto
55 anos
Moderado
58 anos
Baixo
60 anos

TRANSIÇÃO
- A nova aposentadoria especial também tem uma regra de transição que exige a soma da idade ao tempo de contribuição para a aposentadoria
- A regra de pontos não tem idade mínima, mas também obriga os trabalhadores a ficarem na ativa por mais tempo.



Fonte: Folha de São Paulo
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PIS/Pasep: pagamento do abono salarial começa no próximo dia 30


abono salarial PIS/Pasep 2020/2021 começará a ser pago no próximo dia 30 de junho para os trabalhadores com direito ao benefício que forem correntistas da Caixa Econômica Federal (CEF) ou do Banco do Brasil (BB). Nesse caso, o dinheiro será creditado diretamente em conta. O valor do abono varia de R$ 88 a R$ 1.045, dependendo do período trabalhado com registro formal em 2019.
Para os demais trabalhadores, os saques serão liberados a partir de 16 de julho. O calendário de saques se estenderá até 30 de junho de 2021.
O calendário de pagamento leva em consideração o mês de nascimento, para trabalhadores da iniciativa privada, e o número final da inscrição, para os servidores públicos. O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado e é pago na Caixa Econômica Federal. O Pasep é pago para o funcionalismo (além de militares) por meio do Banco do Brasil.

Abono 2019/2020

Segundo o Ministério da Economia, quem não sacou o abono anterior, do calendário 2019/2020, ainda pode fazer isso. Para os correntistas da Caixa e do BB que não sacaram o benefício passado, também será feito crédito em conta a partir de 30 de junho — e os demais trabalhadores poderão fazer o saque a partir de 16 de julho.

Calendário de pagamentos

Quem nasceu nos meses de julho a dezembro ou tem número final de inscrição entre 0 e 4 receberá o benefício ainda no ano de 2020. Já os nascidos entre janeiro e junho e com número de inscrição entre 5 e 9 receberão no primeiro semestre de 2021. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2021, prazo final para o recebimento.
Veja o cronograma do PIS:
Nascidos em/data de pagamento para não correntistas
Julho: 16/07/2020
Agosto: 18/08/2020
Setembro: 15/09/2020
Outubro: 14//10/2020
Novembro: 17/11/2020
Dezembro: 15/12/2020
Janheiro: 19/01/2021
Fevereiro: 19/01/2021
Março: 11/02/2021
Abril:11/02/2021
Maio:17/03/2021
Junho:17/03/2021
Confira o calendário do Pasep:
Número de inscrição/data de pagamento para não correntistas
0 - 16/07/2020
1 - 18/08/2020
2 - 15/09/2020
3 - 14/10/2020
4 - 17/11/2020
5 - 19/01/2021
6 e 7 - 11/02/2021

Quem tem direito?

O valor do abono pode chegar a um salário mínimo (R$ 1.045) e é associado ao número de meses trabalhados no exercício anterior. Portanto, quem trabalhou um mês no ano-base 2019 receberá 1/12 do salário mínimo. Quem trabalhou 2 meses receberá 2/12, e assim por diante. Só receberá o valor total quem trabalhou o ano-base 2019 completo.
Tem direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias em 2019. É preciso ainda estar inscrito no PIS/Pasep há, no mínimo, cinco anos e ter os dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Para os trabalhadores que tiverem os dados declarados na Rais 2019 fora do prazo, mas até 30 de setembro de 2020, o pagamento do benefício estará disponível a partir de 4 de novembro de 2020, conforme o calendário de pagamento. Quem tiver a regularização encaminhada pelos empregadores após 30 de setembro e até 12 de jnho de 2021, só vai receber no calendário do próximo ano.
Fonte: Jornal Extra
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O papel da indústria de fertilizantes pós-pandemia


A Kimberlit Agrociências, uma das líderes na produção de fertilizantes pelo alto desempenho das lavouras, prevê o agronegócio ainda mais fortalecido pós-pandemia. Luciano de Gissi parte de dois cenários bem distintos para analisar os impactos da pandemia na indústria de fertilizantes.

O primeiro diz respeito aos Fertilizantes de Solo, que foi altamente impactado em fevereiro de 2020, tendo a produção de fosfato altamente afetada, com o fechamento de fábricas na província de Hubei, China, que responde por 30% da produção chinesa, o que causou instabilidade de mercado, escassez do produto e alta de preço. “No entanto, com o passar do tempo, as empresas estão voltando à normalidade e muito provavelmente para a safra nacional já deverá entrar em harmonia”, alinha.


O outro cenário refere-se aos Fertilizantes Foliares e é exatamente o trabalhado pela Kimberlit. Luciano de Gissi destaca que, neste caso, o impacto foi bem menor e ressalta alguns motivos para isso: “Estamos atravessando a entressafra, normalmente temos uma demanda bem menor, do que durante a safra, na nossa empresa 20% do faturamento é no primeiro semestre, os outros 80% do faturamento no segundo semestre, portanto, estamos passando pela baixa demanda e isso nos ajuda a manter a normalidade; possui em seu favor o fato de o Brasil ser um país tropical, ter uma diversificação de culturas.

 Isso é bom. Distribui riscos. Uma cultura acaba compensando a defasagem de outra cultura. Algumas têm queda de preços, outras apresentam alta nos preços. Portanto, na média, o agro nacional acaba ficando mais estável; tivemos uma queda considerável na cultura de cana-de-açúcar em função do baixo preço do petróleo – nesse contexto, o produtor que produz só a cana vai ser afetado assim como o setor sucroalcooleiro e a cultura do algodão também está sofrendo.
Em contrapartida, a soja e outras commodities que são cotadas em dólar acabam compensando as perdas. Além disso, a variação cambial impacta positivamente nessas commodities.
Na segunda semana de maio, por exemplo, a saca de soja foi vendida a R$ 105,00, um preço histórico.
Luciano de Gissi ainda destaca que a Kimberlit Agrociências estava preparada para o crescimento e que os investimentos seguem normalmente, porém com adequações, que, basicamente incluem alterar uma previsão de vendas de uma cultura para outra, aumentando para algumas, diminuindo para outras.
“No nosso caso, no entanto, é importante salientar que os nutrientes que são para uma cultura são os mesmos usados para outras culturas, o que muda são as proporções, portanto fica mais fácil realizar adequações. Não deveremos ter problemas de abastecimento nesse sentido”, explica.
É relevante observar que a população cresce e há maior demanda por alimentos. Segurança alimentar é fator crítico nessa conta. Quem está inserido na produção de alimentos tem uma estabilidade em longo prazo.
Com base nessa análise, a Kimberlit Agrociências cresceu acima de 20% no primeiro trimestre de 2020 comparado com o mesmo período em 2019. “Vale lembrar que o primeiro trimestre representa de 8% a 10% do faturamento apenas, e já estamos conseguindo passar dessa fase”, revela.

“Estamos visitando nosso planejamento estratégico a todo momento, alinhando a nova realidade pós-Covid 19. Estamos confiantes que, ao final de tudo isso, o Brasil sairá fortalecido e mais preparados para lidar com outras adversidades
Luciano de Gissi (diretor industrial da Kimberlit Agrociências)

De olho no mercado, no planejamento e nas finanças

Renato Peixoto, diretor financeiro da Kimberlit Agrociências, observa que, diante dos desafios impostos pela pandemia, mudanças sociais e culturais já estão acontecendo, que as formas de se trabalhar nunca mais serão as mesmas e prevê um desempenho altamente favorável ao agronegócio nacional em 2020.

Tal constatação é baseada em dados apontados pela mais recente Pesquisa Focus, divulgada em 11 de maio pelo Banco Central, que mostra que a projeção é de que o Produto Interno Bruto (PIB) encolha 4,11% em 2020, de uma queda de 3,76% prevista anteriormente. Assim, há expectativa de recuperação no mercado financeiro para 2021 de um aumento de 3,20% do PIB.
Outros dados divulgados pela Anda (Associação Nacional para Difusão de Adubos) dão conta de que foram entregues 36 milhões de toneladas de NPK (nitrogênio, fósforo e potássio, três dos mais importantes minerais para as plantas) em 2019 e em 2020 há previsão de 37 milhões de toneladas de NPK no Brasil. “Esses dados mostram um crescimento que já está acontecendo porque têm áreas da safra 2020/2021 que já compraram 50% dos insumos ou mais”, nota Renato Peixoto.
Um aspecto importante é igualmente observado por Renato Peixoto: em um cenário de crise, é preciso focar na chamada Preservação de Caixa, ou seja, toda empresa deve tomar medidas como utilizar as linhas de crédito disponíveis, sejam governamentais ou de instituições públicas financeiras e privada; alongar a dívida, tentando renegociá-la, preservando o caixa. 
Até por isso, Renato Peixoto destaca que a área de crédito e recebimento da Kimberlit Agrociências tem se aproximado muito de seus clientes, tomando ações para minimizar até questões de inadimplência e liquidez, entre outras, e orienta: “CPR física, CPR financeira, hipotecas, penhor de grão, penhor de equipamentos, por exemplo, são instrumentos que podem garantir o crédito”.
Renato Peixoto anuncia: “Vamos continuar crescendo de forma expressiva, expandir nossa capacidade fabril, atender nossos clientes da melhor maneira possível e tomar decisões importantes”.

9 medidas tomadas pela Kimberlit Agrociências em função da pandemia

1. A empresa não recebe mais visitas presenciais de fornecedores, parceiros, clientes e vice-versa

2. Trabalho em home office e realização de reuniões virtuais

3. Revisão de processos internos

4. Desenvolvimento de novos produtos

5. Investimento do aprendizado de toda a equipe de colaboradores

6. Ações voltadas à segurança dos funcionários

7.  Antecipação de férias em busca de manter o quadro de colaboradores (sem demitir)

8. Distribuição de EPI (Equipamento de Proteção Individual) aos seus colaboradores

9. Para manter as condições pessoais dos colaboradores não houve redução de jornadas de trabalho
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Sobre a Kimberlit Agrociências

É uma das líderes na produção de fertilizantes a partir de tecnologia de ponta e inovação. Especializada no desenvolvimento, produção e comercialização de soluções em nutrição e fisiologia vegetal, tem como foco o aumento da produtividade das lavouras, por meio do equilíbrio nutricional e estímulo fisiológico.
Ocupa um parque fabril de 210 mil m2, em Olímpia, interior de São Paulo; conta com uma equipe de engenheiros agrônomos altamente capacitados, os quais recebem continuamente treinamentos, além de pesquisadores responsáveis por acompanhar e desenvolver o que há de mais moderno em nutrição de plantas.
Apoiada pelo sistema de gestão de qualidade, ISSO 9001, certificada desde 2005, a Kimberlit investe constantemente em P&D de novos produtos.

Fonte: Jornal dia a dia
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