A venda da divisão de fertilizantes da Vale deverá ser aprovada amanhã pelo conselho de administração da mineradora. A principal candidata a comprar o negócio é mesmo a Mosaic, como já informou o Valor, e, segundo fontes do mercado, a transação deverá ser fechada por cerca de US$ 3,5 bilhões, em dinheiro e ações da múlti americana, que já opera no Brasil.
A Vale poderia receber algo como US$ 2 bilhões em dinheiro e assumir até US$ 1,5 bilhão em ações da Mosaic, segundo estimativas. Esse desenho considera a venda de todo o negócio de fertilizantes da Vale, mas há no mercado pessoas que ainda acreditam que a empresa pode vender apenas parte da divisão, mantendo alguma participação no segmento. Algumas fontes argumentam, inclusive, que pode haver mais de um comprador para os ativos - uma hipótese difícil, mas que não pode ser descartada.
Mas a "barbada" do mercado é que a Mosaic ficará com todos os ativos de fertilizantes da Vale. Procuradas, Vale e Mosaic preferiram não se pronunciar. A venda da área de fertilizantes foi discutida pela diretoria-executiva da Vale na segunda-feira e deve ir à apreciação do conselho de administração da empresa na reunião marcada para amanhã, no Rio.
Se a transação se confirmar, a Vale estará aplicando um modelo de negócio semelhante ao que acertou com a Norsk Hydro. No caso, a mineradora brasileira vendeu os ativos de alumínio que detinha para o grupo norueguês e, em contrapartida, recebeu parte do pagamento em ações da própria Hydro. Em 2013, a Vale vendeu essas ações e embolsou aproximadamente US$ 1,8 bilhão com a operação.
Esse tipo de transação costuma ter barreiras para a venda das ações, o que significa que o comprador tem que permanecer um determinado período com os títulos. Se a operação for bem-sucedida, a Mosaic vai garantir uma posição de destaque no mercado brasileiro de fertilizantes, principalmente na produção de matérias-primas para a fabricação dos adubos comprados pelos produtores rurais. Como há poucos "players" nessa frente no país - a Vale é o maior deles - certamente a venda terá que ser submetida à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A multinacional americana já é a maior produtora de fosfato concentrado do mundo - foco da Vale no segmento - e tem operações de produção de potássio na América do Norte. Com sede em Minnesota, nos Estados Unidos, a companhia possui operações no Paraguai, no Canadá, na China, na Índia e na Austrália, além de Estados Unidos e Brasil.
Segundo informações de mercado, Mosaic e Vale vêm discutindo alternativas para o negócio já há alguns meses. Em 2015, a área de fertilizantes gerou para a Vale um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de US$ 567 milhões, mais que o dobro do resultado de 2014. A receita líquida da área chegou a US$ 2,2 bilhões, 8,7% da receita total da mineradora no exercício.
Mas a "barbada" do mercado é que a Mosaic ficará com todos os ativos de fertilizantes da Vale. Procuradas, Vale e Mosaic preferiram não se pronunciar. A venda da área de fertilizantes foi discutida pela diretoria-executiva da Vale na segunda-feira e deve ir à apreciação do conselho de administração da empresa na reunião marcada para amanhã, no Rio.
Se a transação se confirmar, a Vale estará aplicando um modelo de negócio semelhante ao que acertou com a Norsk Hydro. No caso, a mineradora brasileira vendeu os ativos de alumínio que detinha para o grupo norueguês e, em contrapartida, recebeu parte do pagamento em ações da própria Hydro. Em 2013, a Vale vendeu essas ações e embolsou aproximadamente US$ 1,8 bilhão com a operação.
Esse tipo de transação costuma ter barreiras para a venda das ações, o que significa que o comprador tem que permanecer um determinado período com os títulos. Se a operação for bem-sucedida, a Mosaic vai garantir uma posição de destaque no mercado brasileiro de fertilizantes, principalmente na produção de matérias-primas para a fabricação dos adubos comprados pelos produtores rurais. Como há poucos "players" nessa frente no país - a Vale é o maior deles - certamente a venda terá que ser submetida à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A multinacional americana já é a maior produtora de fosfato concentrado do mundo - foco da Vale no segmento - e tem operações de produção de potássio na América do Norte. Com sede em Minnesota, nos Estados Unidos, a companhia possui operações no Paraguai, no Canadá, na China, na Índia e na Austrália, além de Estados Unidos e Brasil.
Segundo informações de mercado, Mosaic e Vale vêm discutindo alternativas para o negócio já há alguns meses. Em 2015, a área de fertilizantes gerou para a Vale um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de US$ 567 milhões, mais que o dobro do resultado de 2014. A receita líquida da área chegou a US$ 2,2 bilhões, 8,7% da receita total da mineradora no exercício.
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