Duas goleadas de seis gols marcaram a rodada do final de semana do Torneio de Futebol Society do STIQUIFAR. No final de semana, a CCM venceu a AFC por 6 a 2 e o Império das Batérias venceu a Yara por 6 a 3. Com os resultados, o Imprério das Baterias lidera o Grupo A e a FMC lidera o Grupo B da competição.
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O Golpe do Traíra contra a Previdência
Aposentado aos 55 anos, Temer recebe R$30 mil de aposentadoria e quer idade mínima de 65
A reforma na Previdência que o governo interino de Michel Temer vai propor inclui uma redução na diferença de idade e tempo de contribuição para a aposentadoria de homens e mulheres. O governo pretende negociar para que a idade mínima chegue aos 65 anos. Atualmente, mulheres se aposentam com 30 anos de contribuição, e os homens, com 35.
Esse diferença cairia de cinco para três anos, um possibilidade que as centrais aceitam, mas que insistem em valer apenas para quem ainda vai entrar no mercado de trabalho.
O grupo de trabalho que estuda a reforma da previdência, formado por representantes do governo e das centrais sindicais, se reúne na terça-feira (28), mas o governo não irá apresentar uma pré-proposta.
O Portal da Transparência do governo do estado de São Paulo informa que o presidente interino Michel Temer recebe um salário bruto de R$ 30.613,24, valor referente ao mês de maio.
Bye-bye carteira assinada!
A perda de empregos no mercado formal tem levado muitos trabalhadores a aceitar vagas sem carteira assinada neste ano, com salários mais baixos e sem garantias.
Produto da recessão em que o país mergulhou há dois anos, o fenômeno contribui para atrasar a retomada da economia. Os rendimentos do trabalho informal são, em média, 40% inferiores aos do setor formal, o que reduz o poder de compra das famílias, um dos principais motores da atividade econômica.O aumento da informalidade também prejudica as receitas do governo, porque o desemprego e a migração dos trabalhadores para vagas sem carteira assinada reduz as contribuições à Previdência.Levantamento feito pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que, entre o primeiro e o segundo trimestres de 2016, foram cortadas 226 mil vagas com carteira assinada e 259 mil pessoas deixaram de trabalhar por conta própria. Do lado informal, porém, houve uma expansão de 668 mil postos no período.Fonte: Paulo Henrique Amorim
Produto da recessão em que o país mergulhou há dois anos, o fenômeno contribui para atrasar a retomada da economia. Os rendimentos do trabalho informal são, em média, 40% inferiores aos do setor formal, o que reduz o poder de compra das famílias, um dos principais motores da atividade econômica.O aumento da informalidade também prejudica as receitas do governo, porque o desemprego e a migração dos trabalhadores para vagas sem carteira assinada reduz as contribuições à Previdência.Levantamento feito pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que, entre o primeiro e o segundo trimestres de 2016, foram cortadas 226 mil vagas com carteira assinada e 259 mil pessoas deixaram de trabalhar por conta própria. Do lado informal, porém, houve uma expansão de 668 mil postos no período.Fonte: Paulo Henrique Amorim
Temer pode viabilizar aposentadoria aos 70 ou mais, sem discussão com a sociedade
Jornal GGN - A reforma da Previdência que o governo Michel Temer pretende emplacar no Congresso no primeiro semestre de 2017 pode trazer uma surpresa para a sociedade civil que gosta de participar dos debates sobre esse tema: um gatilho que viabiliza aumentar a idade mínima da aposentadoria de 65 anos para 70 ou mais, sem necessidade de aprovar uma nova lei.
Segundo informações do Estadão, esse "gatilho" que fará a idade mínima crescer de acordo com o aumento da expectativa de vida no Brasil já foi recomendado a Temer pela equipe econômica. A ideia é garantir que essa transição será possível sem que uma nova reforma seja necessária, evitando o desgaste políticos para os próximos presidentes.De acordo com o jornal, "a fórmula para o acionamento do gatilho da idade leva em conta mais de um cenário, mas ainda está sendo definido o intervalo que levará ao aumento. Atualmente, a expectativa de 'sobrevida' para quem tem 65 anos é de 18 anos. De um ano para o outro, esse número chega a aumentar dois meses e meio."Hoje, o brasileiro pode se aposentar por idade ou tempo de contribuição. Se o homem atingir 65 anos e a mulher, 60, já é possível solicitar o benefício e recebê-lo integralmente se tiver 15 anos de contribuição. No caso da aposentadoria por tempo de contribuição, a regra diz que é preciso ter 35/30 anos (homens/mulheres) de trabalho com recolhimento da Previdência, sem idade mínima.Temer estuda fazer uma reforma em que o único consenso, até agora, é que homem e mulheres devem se aposentar aos 65 anos. Os professores, que têm hoje aposentadoria especial com idade mínima inferior, também serão abrangidos pela nova idade.O tempo mínimo de contribuição vai saltar de 15 para 25 anos, sendo que serão criados mecanismos em que o benefício só será concedido de forma integral se houver 50 anos de contribuição.As novas regras devem valer para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos. Quando entrar em vigor, a reforma vai atingir quem está acima desse patamar com a cobrança de um "pedágio" para aposentadoria, que deve girar em torno de 40% ou 50% a mais no tempo que falta para a aposentadoria integral. Exemplo: se a pessoa calcula que está a dois anos da aposentadoria, terá de trabalhar mais metade desse tempo, ou seja, um ano a mais. Caso contrário, terá descontos no benefício.
Segundo informações do Estadão, esse "gatilho" que fará a idade mínima crescer de acordo com o aumento da expectativa de vida no Brasil já foi recomendado a Temer pela equipe econômica. A ideia é garantir que essa transição será possível sem que uma nova reforma seja necessária, evitando o desgaste políticos para os próximos presidentes.De acordo com o jornal, "a fórmula para o acionamento do gatilho da idade leva em conta mais de um cenário, mas ainda está sendo definido o intervalo que levará ao aumento. Atualmente, a expectativa de 'sobrevida' para quem tem 65 anos é de 18 anos. De um ano para o outro, esse número chega a aumentar dois meses e meio."Hoje, o brasileiro pode se aposentar por idade ou tempo de contribuição. Se o homem atingir 65 anos e a mulher, 60, já é possível solicitar o benefício e recebê-lo integralmente se tiver 15 anos de contribuição. No caso da aposentadoria por tempo de contribuição, a regra diz que é preciso ter 35/30 anos (homens/mulheres) de trabalho com recolhimento da Previdência, sem idade mínima.Temer estuda fazer uma reforma em que o único consenso, até agora, é que homem e mulheres devem se aposentar aos 65 anos. Os professores, que têm hoje aposentadoria especial com idade mínima inferior, também serão abrangidos pela nova idade.O tempo mínimo de contribuição vai saltar de 15 para 25 anos, sendo que serão criados mecanismos em que o benefício só será concedido de forma integral se houver 50 anos de contribuição.As novas regras devem valer para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos. Quando entrar em vigor, a reforma vai atingir quem está acima desse patamar com a cobrança de um "pedágio" para aposentadoria, que deve girar em torno de 40% ou 50% a mais no tempo que falta para a aposentadoria integral. Exemplo: se a pessoa calcula que está a dois anos da aposentadoria, terá de trabalhar mais metade desse tempo, ou seja, um ano a mais. Caso contrário, terá descontos no benefício.
Vale deve vender divisão de fertilizantes por US$ 3,5 bi
A venda da divisão de fertilizantes da Vale deverá ser aprovada amanhã pelo conselho de administração da mineradora. A principal candidata a comprar o negócio é mesmo a Mosaic, como já informou o Valor, e, segundo fontes do mercado, a transação deverá ser fechada por cerca de US$ 3,5 bilhões, em dinheiro e ações da múlti americana, que já opera no Brasil.
A Vale poderia receber algo como US$ 2 bilhões em dinheiro e assumir até US$ 1,5 bilhão em ações da Mosaic, segundo estimativas. Esse desenho considera a venda de todo o negócio de fertilizantes da Vale, mas há no mercado pessoas que ainda acreditam que a empresa pode vender apenas parte da divisão, mantendo alguma participação no segmento. Algumas fontes argumentam, inclusive, que pode haver mais de um comprador para os ativos - uma hipótese difícil, mas que não pode ser descartada.
Mas a "barbada" do mercado é que a Mosaic ficará com todos os ativos de fertilizantes da Vale. Procuradas, Vale e Mosaic preferiram não se pronunciar. A venda da área de fertilizantes foi discutida pela diretoria-executiva da Vale na segunda-feira e deve ir à apreciação do conselho de administração da empresa na reunião marcada para amanhã, no Rio.
Se a transação se confirmar, a Vale estará aplicando um modelo de negócio semelhante ao que acertou com a Norsk Hydro. No caso, a mineradora brasileira vendeu os ativos de alumínio que detinha para o grupo norueguês e, em contrapartida, recebeu parte do pagamento em ações da própria Hydro. Em 2013, a Vale vendeu essas ações e embolsou aproximadamente US$ 1,8 bilhão com a operação.
Esse tipo de transação costuma ter barreiras para a venda das ações, o que significa que o comprador tem que permanecer um determinado período com os títulos. Se a operação for bem-sucedida, a Mosaic vai garantir uma posição de destaque no mercado brasileiro de fertilizantes, principalmente na produção de matérias-primas para a fabricação dos adubos comprados pelos produtores rurais. Como há poucos "players" nessa frente no país - a Vale é o maior deles - certamente a venda terá que ser submetida à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A multinacional americana já é a maior produtora de fosfato concentrado do mundo - foco da Vale no segmento - e tem operações de produção de potássio na América do Norte. Com sede em Minnesota, nos Estados Unidos, a companhia possui operações no Paraguai, no Canadá, na China, na Índia e na Austrália, além de Estados Unidos e Brasil.
Segundo informações de mercado, Mosaic e Vale vêm discutindo alternativas para o negócio já há alguns meses. Em 2015, a área de fertilizantes gerou para a Vale um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de US$ 567 milhões, mais que o dobro do resultado de 2014. A receita líquida da área chegou a US$ 2,2 bilhões, 8,7% da receita total da mineradora no exercício.
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Mas a "barbada" do mercado é que a Mosaic ficará com todos os ativos de fertilizantes da Vale. Procuradas, Vale e Mosaic preferiram não se pronunciar. A venda da área de fertilizantes foi discutida pela diretoria-executiva da Vale na segunda-feira e deve ir à apreciação do conselho de administração da empresa na reunião marcada para amanhã, no Rio.
Se a transação se confirmar, a Vale estará aplicando um modelo de negócio semelhante ao que acertou com a Norsk Hydro. No caso, a mineradora brasileira vendeu os ativos de alumínio que detinha para o grupo norueguês e, em contrapartida, recebeu parte do pagamento em ações da própria Hydro. Em 2013, a Vale vendeu essas ações e embolsou aproximadamente US$ 1,8 bilhão com a operação.
Esse tipo de transação costuma ter barreiras para a venda das ações, o que significa que o comprador tem que permanecer um determinado período com os títulos. Se a operação for bem-sucedida, a Mosaic vai garantir uma posição de destaque no mercado brasileiro de fertilizantes, principalmente na produção de matérias-primas para a fabricação dos adubos comprados pelos produtores rurais. Como há poucos "players" nessa frente no país - a Vale é o maior deles - certamente a venda terá que ser submetida à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A multinacional americana já é a maior produtora de fosfato concentrado do mundo - foco da Vale no segmento - e tem operações de produção de potássio na América do Norte. Com sede em Minnesota, nos Estados Unidos, a companhia possui operações no Paraguai, no Canadá, na China, na Índia e na Austrália, além de Estados Unidos e Brasil.
Segundo informações de mercado, Mosaic e Vale vêm discutindo alternativas para o negócio já há alguns meses. Em 2015, a área de fertilizantes gerou para a Vale um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de US$ 567 milhões, mais que o dobro do resultado de 2014. A receita líquida da área chegou a US$ 2,2 bilhões, 8,7% da receita total da mineradora no exercício.
"Associo terceirização ao processo de uberização do trabalho"
A universalização da terceirização, seja a aprovada pelos deputados e em tramitação no Senado, seja a da proposta em análise no Supremo Tribunal Federal, é a Uberização da força de trabalho, chama a atenção Marcio Pochmann, presidente licenciado da Fundação Perseu Abramo e ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Faz parte do projeto da nova elite agroexportadora, que mantém a desigualdade, em contraposição às propostas fragmentadas da parcela da sociedade que gravita em torno dos serviços e está nas ruas, explica o economista da Unicamp na entrevista a seguir.
CartaCapital: Como a terceirização cresceu?
Marcio Pochmann: No fim dos anos 1980, início dos 1990, da recessão do governo Collor e da abertura comercial, expuseram o parque produtivo brasileiro à competição internacional sem condições adequadas. Isso culminou em uma reação dos empresários para reduzir custos. A terceirização permitia às empresas concentrar-se nas atividades finalísticas e repassar as atividades-meio, fugindo do modelo fordista em que a empresa fazia tudo. Esse era o discurso que veio de fora.
CC: A terceirização, segundo as empresas, aumenta a produtividade.
MP: A terceirização aumentou muito com a desregulamentação dos anos 1990, do governo Fernando Henrique basicamente como mecanismo de redução de custos e precarização do trabalho. Nesse período, o País não teve ganhos de produtividade. A partir do ano 2000, com o ambiente econômico mais favorável, houve uma ampliação do setor produtivo, com empregos não terceirizados entramos em um ambiente de quase pleno emprego nos melhores momentos.
CC: A recessão estimula a terceirização.
MP: Ela voltou a ganhar espaço no ambiente recessivo, de forte pressão sobre os custos das empresas. O projeto aprovado na Câmara e agora à disposição dos senadores é o inverso do defendido por juristas, especialistas, trabalhadores e sindicatos, de regular a atividade terceirizada de modo a comprometê-la com o ganho da produtividade em vez da redução de custos. A legislação em tramitação não é para os terceirizados, é para universalizar os não terceirizados.
CC: Como vê essa perspectiva?
MP: Associo a universalização da terceirização ao processo de uberização da força de trabalho no Brasil. A ideia do serviço de táxi desregulamentado do Uber é inviabilizar impostos e tributos. O governo está preocupado com fundos públicos para financiar a Previdência, mas a terceirização certamente vai implicar menos arrecadação para o Estado. É coerente com a proposta de relação direta entre patrão e empregado. Descarta-se o sindicato, não há regulação. É uma volta ao século XIX.
CC: Quais seriam as perspectivas?
MP: Vivemos uma fase de reavaliação do projeto de redemocratização do Brasil dos anos 1980. Acreditávamos que a democracia poderia ser uma possibilidade de mudança, mas ela não permite isso, toda conquista vai por água abaixo. De 1981 a 2016 a economia brasileira cresceu 2% ao ano em média. Isso dá 0,6% per capita. Estamos num ciclo de decadência da industrialização, que começou nos anos 1980. Hoje a indústria representa 7% do PIB. É uma fase longa de decadência econômica, mas também política, dos valores culturais, dos relacionamentos, das instituições, algo muito maior. Olhamos o curto prazo, o cotidiano, mas há um movimento maior nisso.
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Marcio Pochmann: No fim dos anos 1980, início dos 1990, da recessão do governo Collor e da abertura comercial, expuseram o parque produtivo brasileiro à competição internacional sem condições adequadas. Isso culminou em uma reação dos empresários para reduzir custos. A terceirização permitia às empresas concentrar-se nas atividades finalísticas e repassar as atividades-meio, fugindo do modelo fordista em que a empresa fazia tudo. Esse era o discurso que veio de fora.
CC: A terceirização, segundo as empresas, aumenta a produtividade.
MP: A terceirização aumentou muito com a desregulamentação dos anos 1990, do governo Fernando Henrique basicamente como mecanismo de redução de custos e precarização do trabalho. Nesse período, o País não teve ganhos de produtividade. A partir do ano 2000, com o ambiente econômico mais favorável, houve uma ampliação do setor produtivo, com empregos não terceirizados entramos em um ambiente de quase pleno emprego nos melhores momentos.
CC: A recessão estimula a terceirização.
MP: Ela voltou a ganhar espaço no ambiente recessivo, de forte pressão sobre os custos das empresas. O projeto aprovado na Câmara e agora à disposição dos senadores é o inverso do defendido por juristas, especialistas, trabalhadores e sindicatos, de regular a atividade terceirizada de modo a comprometê-la com o ganho da produtividade em vez da redução de custos. A legislação em tramitação não é para os terceirizados, é para universalizar os não terceirizados.
CC: Como vê essa perspectiva?
MP: Associo a universalização da terceirização ao processo de uberização da força de trabalho no Brasil. A ideia do serviço de táxi desregulamentado do Uber é inviabilizar impostos e tributos. O governo está preocupado com fundos públicos para financiar a Previdência, mas a terceirização certamente vai implicar menos arrecadação para o Estado. É coerente com a proposta de relação direta entre patrão e empregado. Descarta-se o sindicato, não há regulação. É uma volta ao século XIX.
CC: Quais seriam as perspectivas?
MP: Vivemos uma fase de reavaliação do projeto de redemocratização do Brasil dos anos 1980. Acreditávamos que a democracia poderia ser uma possibilidade de mudança, mas ela não permite isso, toda conquista vai por água abaixo. De 1981 a 2016 a economia brasileira cresceu 2% ao ano em média. Isso dá 0,6% per capita. Estamos num ciclo de decadência da industrialização, que começou nos anos 1980. Hoje a indústria representa 7% do PIB. É uma fase longa de decadência econômica, mas também política, dos valores culturais, dos relacionamentos, das instituições, algo muito maior. Olhamos o curto prazo, o cotidiano, mas há um movimento maior nisso.
Proposta de reforma da Previdência exige mais 10 anos de contribuição
Além de ter pelo menos 65 anos de idade, o brasileiro terá de contribuir com a Previdência Social pelo menos 25 anos para ter direito à aposentadoria se a proposta de reforma que o governo prepara for aprovada no Congresso.
Para ter direito ao benefício integral, o trabalhador precisará somar 45 ou 50 anos de contribuição —por meio de carteira assinada ou contribuição individual. Esse tempo ainda não foi definido.As regras constam da proposta de emenda constitucional concluída pela equipe responsável pela reforma e ainda será encaminhada ao presidente Michel Temer, que prometeu enviá-la ao Congresso antes das eleições municipais, marcadas para o dia 2 de outubro.O objetivo da reforma é conter o crescimento dos gastos da Previdência Social. O rombo do sistema deve alcançar neste ano R$ 149 bilhões com o pagamento das aposentadorias do setor privado e R$ 90 bilhões com o regime dos funcionários públicos.Os brasileiros hoje podem se aposentar por idade ou por tempo de contribuição. No primeiro caso, os homens precisam ter 65 anos e pelo menos 15 anos de contribuição. As mulheres precisam ter 60 anos. No segundo caso, não há idade mínima exigida e bastam 35 anos de contribuição, ou 30 para as mulheres.A idade média dos trabalhadores que se aposentam por tempo de contribuição hoje é de 54 anos, o que contribui para desequilibrar as contas da Previdência e afasta do mercado de trabalho pessoas em idade produtiva.A proposta do governo é adotar idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres. As novas regras valeriam para homens com menos de 50 anos de idade e mulheres e professores com menos de 45. Os mais velhos teriam uma regra especial de transição para o novo regime, de 15 anos para os homens e 20 para mulheres.Quem reunir requisitos necessários para se aposentar até a aprovação da reforma, mesmo que não tenha solicitado o benefício, não deverá ser atingido pelas mudanças.O Palácio do Planalto pretende fechar a proposta de reforma nos próximos dias e discuti-la com centrais sindicais e líderes aliados antes de encaminhá-la ao Congresso.FÓRMULA DE CÁLCULOA proposta do governo também deverá mudar a fórmula de cálculo das aposentadorias. São duas possibilidades que estão sendo avaliadas e que devem ser definidas na segunda-feira (26).Em um dos cenários, quem se aposentar com os requisitos mínimos (65 anos de idade e 25 de contribuição) receberia 75% da média salarial, acrescida de 1 ponto porcentual a cada ano extra de contribuição. Nesse caso, para ter direito ao benefício integral, o trabalhador teria que somar 50 anos de contribuição.Outra possibilidade seria o porcentual de 80%, também somado aos percentuais adicionais por tempo de contribuição. Nesse caso, o trabalhador teria que somar 45 anos de contribuição para chegar ao benefício integral.Hoje, é possível alcançar o benefício integral mais facilmente. Um trabalhador com 65 anos de idade e 30 anos de contribuição tem direito ao benefício integral com as regras atuais. Com as novas regras propostas pelo governo, ele teria que trabalhar mais tempo para chegar lá.Fonte: Folha de SP
Para ter direito ao benefício integral, o trabalhador precisará somar 45 ou 50 anos de contribuição —por meio de carteira assinada ou contribuição individual. Esse tempo ainda não foi definido.As regras constam da proposta de emenda constitucional concluída pela equipe responsável pela reforma e ainda será encaminhada ao presidente Michel Temer, que prometeu enviá-la ao Congresso antes das eleições municipais, marcadas para o dia 2 de outubro.O objetivo da reforma é conter o crescimento dos gastos da Previdência Social. O rombo do sistema deve alcançar neste ano R$ 149 bilhões com o pagamento das aposentadorias do setor privado e R$ 90 bilhões com o regime dos funcionários públicos.Os brasileiros hoje podem se aposentar por idade ou por tempo de contribuição. No primeiro caso, os homens precisam ter 65 anos e pelo menos 15 anos de contribuição. As mulheres precisam ter 60 anos. No segundo caso, não há idade mínima exigida e bastam 35 anos de contribuição, ou 30 para as mulheres.A idade média dos trabalhadores que se aposentam por tempo de contribuição hoje é de 54 anos, o que contribui para desequilibrar as contas da Previdência e afasta do mercado de trabalho pessoas em idade produtiva.A proposta do governo é adotar idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres. As novas regras valeriam para homens com menos de 50 anos de idade e mulheres e professores com menos de 45. Os mais velhos teriam uma regra especial de transição para o novo regime, de 15 anos para os homens e 20 para mulheres.Quem reunir requisitos necessários para se aposentar até a aprovação da reforma, mesmo que não tenha solicitado o benefício, não deverá ser atingido pelas mudanças.O Palácio do Planalto pretende fechar a proposta de reforma nos próximos dias e discuti-la com centrais sindicais e líderes aliados antes de encaminhá-la ao Congresso.FÓRMULA DE CÁLCULOA proposta do governo também deverá mudar a fórmula de cálculo das aposentadorias. São duas possibilidades que estão sendo avaliadas e que devem ser definidas na segunda-feira (26).Em um dos cenários, quem se aposentar com os requisitos mínimos (65 anos de idade e 25 de contribuição) receberia 75% da média salarial, acrescida de 1 ponto porcentual a cada ano extra de contribuição. Nesse caso, para ter direito ao benefício integral, o trabalhador teria que somar 50 anos de contribuição.Outra possibilidade seria o porcentual de 80%, também somado aos percentuais adicionais por tempo de contribuição. Nesse caso, o trabalhador teria que somar 45 anos de contribuição para chegar ao benefício integral.Hoje, é possível alcançar o benefício integral mais facilmente. Um trabalhador com 65 anos de idade e 30 anos de contribuição tem direito ao benefício integral com as regras atuais. Com as novas regras propostas pelo governo, ele teria que trabalhar mais tempo para chegar lá.Fonte: Folha de SP
Terceirização, uma solução de terceira para a economia
Está nas mãos do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, com apoio do governo Temer, a decisão sobre se o Brasil permanece às portas do século XXI ou retorna a um passado de mais de 190 anos, o da Constituição de 1824.O Senado deve votar a qualquer momento o Projeto de Lei 4.330, aprovado pela Câmara, para permitir a terceirização das atividades-fim, até hoje só admitida nas atividades-meio. O STF informou ao Congresso que, se ele não der tratamento à questão, a Corte apreciará a ação da empresa Cenibra, que vai na mesma direção do projeto de lei.
A fabricante de celulose, controlada pela multinacional Japan Brazil Paper and Pulp Resources Development, questiona a Súmula 331, do Tribunal Superior do Trabalho, que tem orientado julgamentos na Justiça Trabalhista fazendo a distinção entre atividade-fim e atividade-meio. Sempre que a atividade-fim é caracterizada, a empresa perde a ação, pois essa súmula diz que não se pode terceirizar a atividade-fim.
A Cenibra alega que a súmula fere um princípio constitucional, o da liberdade de a empresa contratar quem quiser e como desejar. A ação está nas mãos do relator, ministro Luiz Fux, pronta para apresentação ao plenário. Caso a decisão do tribunal saia antes e seja favorável ao argumento da Cenibra, a terceirização radical será admitida e a votação do Projeto de Lei 4.330 perderá sentido.
A questão tem repercussões amplas e graves. “As ideias de Estado sem responsabilidade e de iniciativa e propriedade privadas sem controles estão presentes somente em duas Constituições, as de 1824 e de 1891”, alertou o ministro do Tribunal Superior do Trabalho Maurício Godinho Delgado, a propósito do risco da derrubada da Súmula 331, durante o Fórum em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização, em 2014.
Ao contrário de outros países da América Latina, não há no Brasil uma lei a regulamentar a questão. A contratação de terceiros para realizar serviços de limpeza e segurança (atividades-meio) em uma montadora, por exemplo, é aceita, mas não se admite delegar a produção de veículos (atividade-fim) a outras empresas.
“O grande embate resume-se numa frase: terceirizar ou não a atividade-fim. Isso é que está pegando. Entendemos que não pode. Por todos os indicativos, vai ser uma esculhambação danada, uma lambança generalizada. Haverá metalúrgico sem metalúrgica, comerciário sem comércio, professor sem escola, bancário sem banco. Porque eles serão funcionários de um escritório. Esse escritório é que vai encaminhar trabalhadores para essa ou aquela área conforme a sua atividade”, resume o senador Paulo Paim, relator do Projeto de Lei 4.330.
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A Cenibra alega que a súmula fere um princípio constitucional, o da liberdade de a empresa contratar quem quiser e como desejar. A ação está nas mãos do relator, ministro Luiz Fux, pronta para apresentação ao plenário. Caso a decisão do tribunal saia antes e seja favorável ao argumento da Cenibra, a terceirização radical será admitida e a votação do Projeto de Lei 4.330 perderá sentido.
A questão tem repercussões amplas e graves. “As ideias de Estado sem responsabilidade e de iniciativa e propriedade privadas sem controles estão presentes somente em duas Constituições, as de 1824 e de 1891”, alertou o ministro do Tribunal Superior do Trabalho Maurício Godinho Delgado, a propósito do risco da derrubada da Súmula 331, durante o Fórum em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização, em 2014.
Ao contrário de outros países da América Latina, não há no Brasil uma lei a regulamentar a questão. A contratação de terceiros para realizar serviços de limpeza e segurança (atividades-meio) em uma montadora, por exemplo, é aceita, mas não se admite delegar a produção de veículos (atividade-fim) a outras empresas.
“O grande embate resume-se numa frase: terceirizar ou não a atividade-fim. Isso é que está pegando. Entendemos que não pode. Por todos os indicativos, vai ser uma esculhambação danada, uma lambança generalizada. Haverá metalúrgico sem metalúrgica, comerciário sem comércio, professor sem escola, bancário sem banco. Porque eles serão funcionários de um escritório. Esse escritório é que vai encaminhar trabalhadores para essa ou aquela área conforme a sua atividade”, resume o senador Paulo Paim, relator do Projeto de Lei 4.330.
Vale diz que não há deliberação do Conselho sobre venda de ativos de fertilizantes
SÃO PAULO (Reuters) - A mineradora Vale informou nesta quinta-feira que a empresa continua trabalhando no sentido de formar uma parceria estratégica na área de fertilizantes, à medida que busca cumprir metas de desinvestimentos para reduzir sua dívida, e afirmou também que não há deliberação do Conselho de Administração sobre o assunto.
Em nota, a companhia esclareceu notícia publicada na véspera pelo colunista do jornal O Globo Lauro Jardim, de que a mineradora aprovaria a venda de dois terços da área de fertilizantes da companhia para a norte-americana Mosaic, em um negócio de 3 bilhões de dólares.
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/economia/vale-diz-que-nao-ha-deliberacao-do-conselho-sobre-venda-de-ativos-de-fertilizantes-20162831.html#ixzz4L57XFwHWRead More!
Jogos movimentam o Torneio de Society do STIQUIFAR
Mais
três jogos foram realizdos no final de semana no Torneio de Futebol Society do
STIQUIFAR. O Consube venceu a Vale-A por 5 a 4. Já a FMC venceu o Sticmu Red
por 3 a 1 e a All Black passou pelo Sipcam Nichimo por 2 a 1. Neste final de
semana mais três jogos: a CCM pela a AFC, enquanto o Sticmu Blue enfrenta a
Fairplay, e o Império das Baterias joga contra a Yara Fertilizantes.
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Vale vende parte de sua área de fertilizantes por US$ 3 bilhões
O conselho financeiro da Vale vai aprovar hoje um negócio bilionário: a venda de dois terços de sua área de fertilizantes para a americana Mosaic. Uma transação de US$ 3 bilhões.
Originalmente, a Vale venderia todos os seus ativos no setor. Para valorizá-los, no entanto, resolveu fazer uma separação.
Uma parte menor dos ativos, mais ligada a área química, está sendo negciada a parte, por cerca de U$ 1 bilhão. Esta, contudo,não terá o seu comprador anunciado hoje.
A Vale entrou no negócio de fertilizantes em 2010 ao comprar da Bunge por US$ 3,8 bilhões a Fosfértil e outros ativos de fertilizantes.
Vivia-se o boom das commodities e o auge da expansionista era Roger Agnelli. Agora, a queda no preço das commodities obrigou-a a focar em minério de ferro.
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Uma parte menor dos ativos, mais ligada a área química, está sendo negciada a parte, por cerca de U$ 1 bilhão. Esta, contudo,não terá o seu comprador anunciado hoje.
A Vale entrou no negócio de fertilizantes em 2010 ao comprar da Bunge por US$ 3,8 bilhões a Fosfértil e outros ativos de fertilizantes.
Vivia-se o boom das commodities e o auge da expansionista era Roger Agnelli. Agora, a queda no preço das commodities obrigou-a a focar em minério de ferro.
É o fim? Juíza diz que trabalhadores são “viciados” e defende retenção de documentos
“[Os] Trabalhadores são, em sua maioria, viciados em álcool e em drogas ilícitas, de modo que […] gastam todo o dinheiro do salário, perdem seus documentos e não voltam para o trabalho, quando não muito praticam crimes.”
O comentário acima parece ter sido feito há mais de 100 anos, nos primórdios do mercado de trabalho assalariado no Brasil, mas foi proferido por uma juíza do Trabalho em Santa Catarina, neste ano.A juíza Herika Machado da Silveira Fischborn se referia a 156 trabalhadores que não recebiam salários há pelos menos dois meses e tiveram seus documentos retidos pelos donos da fazenda onde colhiam maçãs, em abril de 2010.Por lei, o empregador é obrigado a devolver a carteira de trabalho de um funcionário em até 48 horas após a assinatura do documento. Porém, segundo a juíza, a infração resultou em um suposto “benefício à sociedade”.“O fato de reter a CTPS [Carteira de Trabalho] somente causa, na realidade, benefício à sociedade. É cruel isto afirmar, mas é verdadeiro. Vive-se, na região serrana, situação limítrofe quanto a este tipo de mão de obra resgatada pelos auditores fiscais do trabalho que, na realidade, causa dano à sociedade,” escreveu a juíza na sentença.Sem dinheiro, documentos e transporte, os trabalhadores não conseguiam voltar para suas casas no interior do Rio Grande do Sul, de onde haviam saído com promessas de emprego. Eles sequer conseguiam chegar à cidade mais próxima, São Joaquim, a 40 quilômetros da fazenda onde trabalhavam, por estrada de chão.Autos de infração – A decisão de Herika não é a primeira a favor do empregador. O trabalho de fiscalização já havia sido derrubado por outra juíza do trabalho de Santa Catarina, em 2012. Na ocasião, a magistrada anulou a caracterização de trabalho análogo ao de escravo.O caso chegou ao Tribunal Superior de Trabalho, que devolveu o processo novamente para as instâncias inferiores, em Santa Catarina. O tribunal pediu que os 24 problemas encontrados pelos auditores fossem analisados separadamente, e que os juízes não entrassem no mérito do que definia ou não o trabalho escravo.Enquanto isso, diante dessa sequência de decisões judiciais, o empregador não responderá na Justiça pelo crime de redução de pessoas ao trabalho análogo de escravo. Os auditores fiscais do trabalho, por sua vez, são os únicos que continuam a ter que se defender nesse caso.
O comentário acima parece ter sido feito há mais de 100 anos, nos primórdios do mercado de trabalho assalariado no Brasil, mas foi proferido por uma juíza do Trabalho em Santa Catarina, neste ano.A juíza Herika Machado da Silveira Fischborn se referia a 156 trabalhadores que não recebiam salários há pelos menos dois meses e tiveram seus documentos retidos pelos donos da fazenda onde colhiam maçãs, em abril de 2010.Por lei, o empregador é obrigado a devolver a carteira de trabalho de um funcionário em até 48 horas após a assinatura do documento. Porém, segundo a juíza, a infração resultou em um suposto “benefício à sociedade”.“O fato de reter a CTPS [Carteira de Trabalho] somente causa, na realidade, benefício à sociedade. É cruel isto afirmar, mas é verdadeiro. Vive-se, na região serrana, situação limítrofe quanto a este tipo de mão de obra resgatada pelos auditores fiscais do trabalho que, na realidade, causa dano à sociedade,” escreveu a juíza na sentença.Sem dinheiro, documentos e transporte, os trabalhadores não conseguiam voltar para suas casas no interior do Rio Grande do Sul, de onde haviam saído com promessas de emprego. Eles sequer conseguiam chegar à cidade mais próxima, São Joaquim, a 40 quilômetros da fazenda onde trabalhavam, por estrada de chão.Autos de infração – A decisão de Herika não é a primeira a favor do empregador. O trabalho de fiscalização já havia sido derrubado por outra juíza do trabalho de Santa Catarina, em 2012. Na ocasião, a magistrada anulou a caracterização de trabalho análogo ao de escravo.O caso chegou ao Tribunal Superior de Trabalho, que devolveu o processo novamente para as instâncias inferiores, em Santa Catarina. O tribunal pediu que os 24 problemas encontrados pelos auditores fossem analisados separadamente, e que os juízes não entrassem no mérito do que definia ou não o trabalho escravo.Enquanto isso, diante dessa sequência de decisões judiciais, o empregador não responderá na Justiça pelo crime de redução de pessoas ao trabalho análogo de escravo. Os auditores fiscais do trabalho, por sua vez, são os únicos que continuam a ter que se defender nesse caso.
Temer é capaz de regredir lei trabalhista à época da escravidão, diz Ricardo Antunes
Sociólogo contextualiza a reforma trabalhista no Brasil, que devastará direitos conquistados por lutas sociais
"Se a moda pega, e se deixarmos, o governo [não eleito de Michel] Temer é capaz de fazer com que a legislação social do Trabalho regrida a 1888, ou seja, à época de escravidão", afirmou o sociólogo Ricardo Antunes, professor da pós-graduação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).Uma das grandes referências brasileiras da Sociologia do Trabalho, em entrevista concedida ao Brasil de Fato, ele discorre sobre as ofensivas neoliberais na América Latina em uma nova etapa da crise do capital mundial.Para o sociólogo, a destruição da Consolidação das Leis do Trabalhado (CLT) para modernizá-la é uma falsidade. "Em todos esses países, as grandes transnacionais e grandes corporações pressionam os governos para que eles tomem medidas no sentido de destruir a legislação social protetora do trabalho", afirma. No Brasil, o segmento seria representado pela "grotesca da Fiesp" [Federação das Indústrias do Estado de São Paulo], que esteve na liderança do golpe parlamentar.
O professor também é otimista quanto ao futuro. Segundo ele, como resposta à retirada de direitos, haverá uma miríade social de lutas, de greves e manifestações. "A América Latina e a Ásia são dois laboratórios muito importantes das lutas sociais de inspiração socialista. (…) Nesses momentos de crise é quando os grandes desafios são postos e as alternativas de novos tipos aparecem", analisa.
"Se a moda pega, e se deixarmos, o governo [não eleito de Michel] Temer é capaz de fazer com que a legislação social do Trabalho regrida a 1888, ou seja, à época de escravidão", afirmou o sociólogo Ricardo Antunes, professor da pós-graduação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).Uma das grandes referências brasileiras da Sociologia do Trabalho, em entrevista concedida ao Brasil de Fato, ele discorre sobre as ofensivas neoliberais na América Latina em uma nova etapa da crise do capital mundial.Para o sociólogo, a destruição da Consolidação das Leis do Trabalhado (CLT) para modernizá-la é uma falsidade. "Em todos esses países, as grandes transnacionais e grandes corporações pressionam os governos para que eles tomem medidas no sentido de destruir a legislação social protetora do trabalho", afirma. No Brasil, o segmento seria representado pela "grotesca da Fiesp" [Federação das Indústrias do Estado de São Paulo], que esteve na liderança do golpe parlamentar.
O professor também é otimista quanto ao futuro. Segundo ele, como resposta à retirada de direitos, haverá uma miríade social de lutas, de greves e manifestações. "A América Latina e a Ásia são dois laboratórios muito importantes das lutas sociais de inspiração socialista. (…) Nesses momentos de crise é quando os grandes desafios são postos e as alternativas de novos tipos aparecem", analisa.
Aposentadorias por invalidez podem ser revistas; Veja o que fazer no caso de suspensão
Beneficiários do Instituto Nacional do Seguro
Social – INSS que recebem auxílio-doença ouaposentadoria por invalidez há mais
de dois anos terão de fazer nova perícia para verificar se oauxílio deve ser
mantido.
Diante do anúncio e das negativas por parte do
INSS, muitos são os questionamentos dosegurado. Após a alta médica, se o
segurado não concordar com o indeferimento e quisercontestar a alta por achar
que não tem condições de retornar ao trabalho, como deveproceder?
Concessão do benefício via administrativa:
– Obter e separar todos os
documentos da concessão do benefício, desde o início do trâmitelegal, histórico
com prontuário médico, cópia do agendamento da perícia e seu
resultado,comunicado do resultado da concessão do benefício, receituários
médicos, exames e laudosmédicos, notas fiscais de compra de medicamentos;
Concessão do benefício via
medida judicial:
– Obter e separar todos os
documentos da concessão do benefício, desde o início do trâmitelegal, histórico
com prontuário médico, cópia do agendamento da perícia e seu
resultado,comunicado do resultado da concessão do benefício vida judicial,
comunicado da decisão dojuiz, cópia do processo, cópia do processo de concessão
do benefício, receituários médicos,exames e laudos médicos, notas fiscais de
compra de medicamentos;
Nos dois casos, para a
contestação é indispensável apresentar um histórico médico
atualizadocomprovando que a alta foi precipitada e que o segurado ainda não tem
condições de retornarao trabalho.
Procure o seu sindicato ou
o profissional que realizou o seu processo de aposentadoria.
Dados do INSS
Segundo a União, hoje existem 3 milhões deste tipo de benefícios
pagos por mais de doisanos e que provocam gastos mensais de R$ 3,6 bilhões.O
INSS estima que 580 mil pessoas que recebem benefícios por ordem judicial terão
de passarpor uma nova perícia. Dados da Previdência Social indicam que no mês
de março foramconcedidos pouco mais de 14,6 mil aposentadorias por invalidez e
cerca de 176 mil auxílios-doença.
Fonte:CNTQ
Supremo admite jornada de trabalho de 12 horas
Por maioria, ministros julgaram constitucional a
Lei nº 11.901, de 2009, que dispõe sobre a profissão de bombeiro civil
O Supremo Tribunal Federal (STF) admitiu a validade da jornada diária de
12 horas para bombeiros civis, seguidas por 36 horas de descanso, num total de
36 horas de trabalho semanais. Os ministros entenderam que essa jornada
especial poderia ser aplicada a determinadas categorias e não seria prejudicial
ao trabalhador e nem afrontaria o que estabelece a Constituição Federal.
O julgamento sinaliza a posição dos ministros sobre um dos pontos da
reforma trabalhista acenada pelo governo Temer, de admitir a jornada de 12
horas. A decisão foi dada em ação proposta pela Procuradoria-Geral da República
(PGR) contra a Lei nº 11.901, de 2009, que dispõe sobre a profissão de bombeiro
civil.
No pedido, a PGR alegou que a norma estaria "na contramão da luta
de mulheres e homens, ao permitir o elastecimento da jornada ordinária diária
para além do limite constitucional, em uma atividade eminentemente de
risco". De acordo com o órgão, a lei viola o direito à saúde e há na
Constituição determinação expressa de que as políticas de saúde pública sejam
orientadas no sentido de redução do risco.
A Constituição estabelece no artigo 7º, inciso XIII, que a duração do
trabalho normal não pode ser superior a oito horas diárias e 44 semanais,
"facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante
acordo ou convenção coletiva de trabalho".
Porém, o relator, ministro Edson Fachin, entendeu que a lei não viola a
Constituição Federal porque não ultrapassa as 44 horas semanais e não houve
comprovação de danos à saúde do trabalhador. "O próprio sindicato dos
trabalhadores defende a constitucionalidade da lei, tendo em vista os
benefícios trazidos para toda a categoria", afirmou.
A maioria dos ministros seguiu o relator e julgou improcedente o pedido,
confirmando que a lei seria constitucional. Com exceção dos ministros Rosa
Weber, Luís Roberto Barroso e Celso de Melo, que julgaram parcialmente procedente,
apenas para esclarecer que a norma pode ser alterada por acordo ou convenção
coletiva.
Para o advogado André Villac Polinesio, sócio do Peixoto & Cury
Advogados, o julgamento está em consonância com a proposta de modernização do
direito do trabalho. "Aliás, essa é a linha da reforma trabalhista do
governo. A jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (Súmula 444),
inclusive, já aceita que, por acordo ou convenção coletiva de trabalho, seja
pactuada jornada de 12 horas", disse.
A escala de 12 horas por 36 de descanso já é utilizada por vários
segmentos, segundo a advogada Eliane Gago Ribeiro, especialista em relações do
trabalho e sócia do DGCGT Advogados. "Sabe-se que o trabalhador será
beneficiado pelas horas de descanso posteriores, as quais são destinadas a
recompor a saúde física e mental, não havendo qualquer prejuízo nesse
aspecto", afirmou
Torneio Society começa com chuva de gols
Yara
fertilizantes e Império das Baterias saíram na frente na disputa do Torneio de
Futebol Society do STIQUIFAR. As duas equipes venceram seus confrontos na
estréia do torneio no último final de semana, no clube do Sindicato. A Yara vencer por 5 a 1 a Fairplay, enquanto
o Império das Baterias passou pela AFC por 4 a 1. Neste final de semana
continua a competição com mais três jogos:
STIQUIFAR cobra e Skala promete resolver problemas de higiene e calor
Em reunião ontem entre a
diretoria do STIQUIFAR e a direção da Master Line (Skala), o sindicato
apresentou reivindicações e reclamações de trabalhadores da empresa aos
responsáveis pela mesma. No encontro, o STIQUIFAR apresentou reivindicações em
relação à limpeza, organização e higiene das instalações sanitárias e também do
ambiente de trabalho. A direção da empresa, por sua vez, argumentou que os
banheiros estão em reforma para serem ampliados devido ao espaço físico atual
ser pequeno pelo volume de pessoas.
Sobre o excesso de calor
nas áreas de produção a empresa, a empresa informou que está
providenciando a compra de ventiladores adequados para os setores, e se
comprometeram também em orientar e cobrar mais da empresa prestadora de serviço
de limpeza quanto a higienização e organização dos locais. O STIQUIFAR agora
vai acompanhar o cumprimento das promessas feitas pela empresa.
Demissão ilegal na Vale é nula e gera reintegração
Trabalhador doente é demitido pela Vale Fertilizantes e é reintegrado por ordem judicial
A Vara do Trabalho de Araxá confirma situação levantada pelo SIMA, de que a Vale Fertilizantes - unidades de Tapira e Araxá - está demitindo trabalhadores doentes. No último dia 8, foi emitida sentença, através de ação trabalhista individual movida por intervenção do Sindicato, que ordena a reintegração do operador Roderval Antônio Mariano, em virtude da sua demissão ilegal por parte da empresa.
A verdade é que os programas de controle médico e saúde ocupacional, o programa de gerenciamento de riscos não atuam, como prevê a norma regulamentadora. Alegam não haver insalubridade onde existe e nem sequer fazem menção à ergonomia, pois na mina, que é o maior foco de doenças ocupacionais no momento, os bancos dos tratores e caminhões são usados em péssimas condições, causando esses infortúnios aos trabalhadores no seu dia a dia a serviço da empresa.
Não podemos negar que existe estrutura física na empresa, com ambulatórios e salas de treinamento, para desenvolver as atividades relativas à saúde do trabalhador, mas a omissão da empresa é alarmante, pois a falta de cuidados com a ergonomia está acelerando o quadro de doenças ocupacionais entre os trabalhadores.
O Sindicato exige que a Vale Fertilizantes assuma o seu verdadeiro papel e não fique refém de gestões enganosas, que vêm causando prejuízos e sequelas aos trabalhadores.
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A verdade é que os programas de controle médico e saúde ocupacional, o programa de gerenciamento de riscos não atuam, como prevê a norma regulamentadora. Alegam não haver insalubridade onde existe e nem sequer fazem menção à ergonomia, pois na mina, que é o maior foco de doenças ocupacionais no momento, os bancos dos tratores e caminhões são usados em péssimas condições, causando esses infortúnios aos trabalhadores no seu dia a dia a serviço da empresa.
Não podemos negar que existe estrutura física na empresa, com ambulatórios e salas de treinamento, para desenvolver as atividades relativas à saúde do trabalhador, mas a omissão da empresa é alarmante, pois a falta de cuidados com a ergonomia está acelerando o quadro de doenças ocupacionais entre os trabalhadores.
O Sindicato exige que a Vale Fertilizantes assuma o seu verdadeiro papel e não fique refém de gestões enganosas, que vêm causando prejuízos e sequelas aos trabalhadores.
Clarín censura artigo sobre o golpe: “Não queriam que eu falasse em ‘submissão aos EUA’. Recusei”; leia aqui o texto vetado
FUI CENSURADA PELO “CLARÍN”.
O jornal argentino me encomendou um artigo sobre o impeachment.Escrevi e enviei. Pediram para eu “amenizar” trechos.Especificamente não queriam que eu falasse em “submissão aos EUA”.Recusei fazer qualquer modificação no texto.Há duas semanas ele está numa gaveta virtual em Buenos Aires.Para registro, aí vai o que o “Clarín” não quis publicar.Um golpe à democracia e à soberania na América LatinaELEONORA DE LUCENAO julgamento de Dilma Rousseff atropela a democracia e expõe de maneira crua o embate de interesses antagônicos na América Latina. De um lado, um projeto de integração regional sem submissão aos Estados Unidos; de outro, a volta das conhecidas “relações carnais” com o império do Norte.O governo de Michel Temer mostra que quer esvaziar o Mercosul. Repetindo ardis usados internamente no país, manobra para golpear essa construção da união sul-americana que vai muito além de acertos comerciais.De supetão, dá início a uma onda de privatizações, vendendo um naco do pré-sal brasileiro, onde estão valiosas reservas de petróleo. Tenciona desidratar e esquartejar a Petrobras, ícone de uma proposta independente de desenvolvimento e objeto de desejo de companhias estrangeiras.Temer anuncia cortes em gastos em saúde, educação e previdência. Planeja desmantelar conquistas trabalhistas obtidas desde meados do século 20. Almeja transferir renda dos mais pobres para os mais ricos: projetos sociais serão podados para garantir o pagamento dos juros estratosféricos pagos à elite.É a reedição de um enredo já desenhado no Paraguai e em Honduras: um golpe sem tanques que corrói as instituições para minar a independência. Num ritual kafkaniano, políticos acusados de corrupção votam a cassação de uma presidente que todos reconhecem ser honesta.Nos anos 1990, com governos neoliberais, a América Latina experimentou uma combinação de concentração de renda, desindustrialização, privatizações selvagens e perda de soberania. A Argentina viveu com radicalidade esse processo. Nas ruas, o derrotou.Agora, as mesmas armações daquele tempo tentam ressuscitar no continente. Aproveitam a situação adversa na economia e disseminam um discurso de ódio, preconceito e intolerância. Conquistam, assim, fatias das classes médias, muitas vezes refratárias à ascensão que os mais pobres obtiveram nos últimos anos.O movimento precisa ser entendido dentro da atual crise capitalista e das mudanças na geopolítica mundial. O capital financeiro busca garantir ganhos na América Latina. Necessita derrubar barreiras de proteção na região — o que é mais viável com governos dóceis, também dispostos a vender ativos a preços baixos.Enquanto se atolavam na guerra do Iraque e adjacências, os EUA viram a influência da China crescer de forma exponencial no continente sul-americano. O petróleo, os minérios, a água, os mercados internos, as empresas inovadoras — tudo é alvo de interesse externo.Nesse contexto de disputa é que devem ser analisadas as intenções norte-americanas de instalar bases militares na Argentina — na tríplice fronteira e na Patagônia. O império volta a se preocupar com o que considera o seu eterno quintal.O impeachment de Dilma é peça chave no xadrez de poder da região. Afastar quem não se submete a interesses dos EUA será uma advertência aos países. O processo, que deixa as instituições brasileiras em farrapos, demonstra, mais uma vez, como a voracidade dos mercados e a força imperial são incapazes de conviver com a democracia.ELEONORA DE LUCENA, 58, jornalista, é repórter especial da Folha de S. Paulo. Foi editora-executiva do jornal de 2000 a 2010.
O jornal argentino me encomendou um artigo sobre o impeachment.Escrevi e enviei. Pediram para eu “amenizar” trechos.Especificamente não queriam que eu falasse em “submissão aos EUA”.Recusei fazer qualquer modificação no texto.Há duas semanas ele está numa gaveta virtual em Buenos Aires.Para registro, aí vai o que o “Clarín” não quis publicar.Um golpe à democracia e à soberania na América LatinaELEONORA DE LUCENAO julgamento de Dilma Rousseff atropela a democracia e expõe de maneira crua o embate de interesses antagônicos na América Latina. De um lado, um projeto de integração regional sem submissão aos Estados Unidos; de outro, a volta das conhecidas “relações carnais” com o império do Norte.O governo de Michel Temer mostra que quer esvaziar o Mercosul. Repetindo ardis usados internamente no país, manobra para golpear essa construção da união sul-americana que vai muito além de acertos comerciais.De supetão, dá início a uma onda de privatizações, vendendo um naco do pré-sal brasileiro, onde estão valiosas reservas de petróleo. Tenciona desidratar e esquartejar a Petrobras, ícone de uma proposta independente de desenvolvimento e objeto de desejo de companhias estrangeiras.Temer anuncia cortes em gastos em saúde, educação e previdência. Planeja desmantelar conquistas trabalhistas obtidas desde meados do século 20. Almeja transferir renda dos mais pobres para os mais ricos: projetos sociais serão podados para garantir o pagamento dos juros estratosféricos pagos à elite.É a reedição de um enredo já desenhado no Paraguai e em Honduras: um golpe sem tanques que corrói as instituições para minar a independência. Num ritual kafkaniano, políticos acusados de corrupção votam a cassação de uma presidente que todos reconhecem ser honesta.Nos anos 1990, com governos neoliberais, a América Latina experimentou uma combinação de concentração de renda, desindustrialização, privatizações selvagens e perda de soberania. A Argentina viveu com radicalidade esse processo. Nas ruas, o derrotou.Agora, as mesmas armações daquele tempo tentam ressuscitar no continente. Aproveitam a situação adversa na economia e disseminam um discurso de ódio, preconceito e intolerância. Conquistam, assim, fatias das classes médias, muitas vezes refratárias à ascensão que os mais pobres obtiveram nos últimos anos.O movimento precisa ser entendido dentro da atual crise capitalista e das mudanças na geopolítica mundial. O capital financeiro busca garantir ganhos na América Latina. Necessita derrubar barreiras de proteção na região — o que é mais viável com governos dóceis, também dispostos a vender ativos a preços baixos.Enquanto se atolavam na guerra do Iraque e adjacências, os EUA viram a influência da China crescer de forma exponencial no continente sul-americano. O petróleo, os minérios, a água, os mercados internos, as empresas inovadoras — tudo é alvo de interesse externo.Nesse contexto de disputa é que devem ser analisadas as intenções norte-americanas de instalar bases militares na Argentina — na tríplice fronteira e na Patagônia. O império volta a se preocupar com o que considera o seu eterno quintal.O impeachment de Dilma é peça chave no xadrez de poder da região. Afastar quem não se submete a interesses dos EUA será uma advertência aos países. O processo, que deixa as instituições brasileiras em farrapos, demonstra, mais uma vez, como a voracidade dos mercados e a força imperial são incapazes de conviver com a democracia.ELEONORA DE LUCENA, 58, jornalista, é repórter especial da Folha de S. Paulo. Foi editora-executiva do jornal de 2000 a 2010.
Bioenergética Aroeira abre vagas
BIOENERGÉTICA AROEIRA S.A., empresa do setor sucroenergético, situada em Tupaciguara, Estado de Minas Gerais, na Rodovia BR 452 km 77, Zona Rural, está recrutando profissionais, para início imediato, com experiência em fábrica de açúcar..
Cozedor.
Operador Centrífuga Açúcar.
Operador de Evaporador.
Operador Tratamento de Caldo
Oferecemos os Benefícios: Assistência Médica Unimed – Atendimento em Tupaciguara e Uberlândia –sem custo ao colaborador; Convênio Odontológico Uniodonto – Atendimento Nacional – sem custo ao colaborador; Seguro de Vida em Grupo – sem custo ao colaborador; Cesta Básica Alimentícia; Convênio com Farmácias.
Desejável residir na cidade de Tupaciguara - MGOs interessados deverão enviar o seu currículo vitae no e-mailcv@bioaroeira.com.br, no campo assunto, mencionar a vaga que está se candidatando.
Maiores informações no telefone (34) 3281-0500
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Oferecemos os Benefícios: Assistência Médica Unimed – Atendimento em Tupaciguara e Uberlândia –sem custo ao colaborador; Convênio Odontológico Uniodonto – Atendimento Nacional – sem custo ao colaborador; Seguro de Vida em Grupo – sem custo ao colaborador; Cesta Básica Alimentícia; Convênio com Farmácias.
Desejável residir na cidade de Tupaciguara - MGOs interessados deverão enviar o seu currículo vitae no e-mailcv@bioaroeira.com.br, no campo assunto, mencionar a vaga que está se candidatando.
Maiores informações no telefone (34) 3281-0500
Reforma trabalhista do governo Temer prevê jornada de até 12 horas
A reforma trabalhista que será proposta pelo governo do presidente Michel Temer poderá ampliar as modalidades permitidas de contrato formal de trabalho. Hoje, o único formato possível é o que prevê jornada de trabalho, mas estão sendo aventados outros dois tipos: por horas trabalhadas ou por produtividade. O governo também pretende limitar a jornada de trabalho a 48 horas semanais (44 horas regulares e quatro horas extras), com um teto de 12 horas diárias.
A principal mudança neste caso seria em relação à jornada diária, que hoje é limitada a oito horas, mas, pela proposta, poderá ser estendida para 12 horas, respeitada a jornada de 48 horas semanais prevista na legislação corrente, segundo o Ministério. Os planos do governo foram detalhados nesta quinta-feira pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, durante encontro de sindicalistas da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), em Brasília.
— Vamos colocar freios na lei com teto de jornada em 48 horas semanais, sendo até 12 horas diárias — disse o ministro.
No dia seguinte, sexta-feira, Nogueira voltou atrás depois de ser cobrado pelo presidente. Confira a atualização.
Durante o encontro na quinta-feira, o ministro disse que a reforma trabalhista vai assegurar que as convenções coletivas possam estabelecer como se dará a divisão de horas ao longo da semana. As entidades, no entanto, não terão poder de decidir sobre aumento ou redução da jornada.
*Estadão Conteúdo
— Vamos colocar freios na lei com teto de jornada em 48 horas semanais, sendo até 12 horas diárias — disse o ministro.
No dia seguinte, sexta-feira, Nogueira voltou atrás depois de ser cobrado pelo presidente. Confira a atualização.
Durante o encontro na quinta-feira, o ministro disse que a reforma trabalhista vai assegurar que as convenções coletivas possam estabelecer como se dará a divisão de horas ao longo da semana. As entidades, no entanto, não terão poder de decidir sobre aumento ou redução da jornada.
*Estadão Conteúdo
Não era brincadeira: jornada de trabalho de 12 horas está nos planos de Temer
Para quem achou que aquela história de passar a jornada de trabalho para 12 horas diárias era piada, recomendo a leitura das reportagens sobre a entrevista dada hoje pelo Ministro do Trabalho.
Além disso, vai ser possível “fatiar” o empregado, contratando “por horas trabalhadas”.Nas categorias organizadas, até se pode fiscalizar isso, mas para a regra vai ser burlar e aplicar a regra do “pague meio e leve um”.Conversa fiada a história de que vai permitir a contratação em tempo parcial, porque o chamado “meio-expediente” já está regulado na CLT, desde que não exceda 25 horas semanais.E isso tem uma lógica, porque do contrário o trabalhador fica refém de uma jornada menor (por exemplo, 7 horas por dias, cinco dias na semana – 35 horas semanais – ganhando quase 25% menos do que o salário da categoria, pela proporcionalidade.Mas o Ministro do Trabalho, com a maior cara de pau, diz que “otrabalhador vai ter um cartão com chip, onde estará a vida funcional dele, e vai escolher se será contratado por jornada ou por produtividade” e que “o contrato de trabalho terá numeração com código, a fiscalização já vai ficar sabendo e fará checagens permanentes”.
Só rindo, mesmo, com um quadro de fiscais do trabalho que não dá para tapar o buraco da cárie…
Além disso, vai ser possível “fatiar” o empregado, contratando “por horas trabalhadas”.Nas categorias organizadas, até se pode fiscalizar isso, mas para a regra vai ser burlar e aplicar a regra do “pague meio e leve um”.Conversa fiada a história de que vai permitir a contratação em tempo parcial, porque o chamado “meio-expediente” já está regulado na CLT, desde que não exceda 25 horas semanais.E isso tem uma lógica, porque do contrário o trabalhador fica refém de uma jornada menor (por exemplo, 7 horas por dias, cinco dias na semana – 35 horas semanais – ganhando quase 25% menos do que o salário da categoria, pela proporcionalidade.Mas o Ministro do Trabalho, com a maior cara de pau, diz que “otrabalhador vai ter um cartão com chip, onde estará a vida funcional dele, e vai escolher se será contratado por jornada ou por produtividade” e que “o contrato de trabalho terá numeração com código, a fiscalização já vai ficar sabendo e fará checagens permanentes”.
Só rindo, mesmo, com um quadro de fiscais do trabalho que não dá para tapar o buraco da cárie…
Começa Torneio de Society do Stiquifar
Começa
neste domingo, dia 11 de setembro, a I COPA DE FUTEBOL SOCIETY do STIQUIFAR. A
competição conta com a participação de 13 equipes, envolvendo as empresas que
fazem parte da base (sindicalizados), os sócios agregados e os conveniados, com
a participação de 210 atletas.. A premiação desse torneio será da seguinte
forma:
Ø TROFÉU
E MEDALHAS PARA CAMPEÃO E VICE-CAMPEÃO
Ø TROFÉU
PARA O 3º COLOCADO
Ø UMA
CAIXA DE CERVEJA PARA CAMPEÃO, VICE-CAMPEÃO E O 3º COLOCADO.
Ø TROFÉU
PARA ARTILHEIRO
Ø TROFÉU
PARA O GOLEIRO MENOS VAZADO.
INSS publica regra que facilita suspensão de benefícios por invalidez
Jornal GGN - O Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) publicou em agosto uma nova regra que permite revisão e suspensão de aposentadorias por invalidez e auxílio doença concedidas a partir de decisões judiciais. A normativa prevê a possibilidade de corte no pagamento sem a necessidade de manifestação prévia ou posterior do órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal.A nova regra preocupou o Ministério Público Federal de Brasília (MPF/DF) levando a procuradora da República Eliana Pires Rocha a enviar um pedido de explicação ao INSS. O MPF quer saber se a suspensão dos benefícios será ou não precedida de processo administrativo, que categoria irá analisar as motivações jurídicas dessa medida e também se os pagamentos serão interrompidos sem uma revisão judicial.
A procuradora Eliana questiona ainda se a regra já está valendo e se o INSS prevê os riscos extrajudiciais e judiciais como multas e sanções por descumprimento da lei, solicitando que o órgão envie cópia dos estudos que embasaram à normativa que justifica a revisão dos benefícios de aposentadoria por invalidez e auxílio doença.Clique aqui para acessar o ofício na íntegra. O Ministério Público concedeu dez dias, a partir do último dia 6, para o INSSS responder todos os questionamentos.*Informações da imprensa do MPF/DF
A procuradora Eliana questiona ainda se a regra já está valendo e se o INSS prevê os riscos extrajudiciais e judiciais como multas e sanções por descumprimento da lei, solicitando que o órgão envie cópia dos estudos que embasaram à normativa que justifica a revisão dos benefícios de aposentadoria por invalidez e auxílio doença.Clique aqui para acessar o ofício na íntegra. O Ministério Público concedeu dez dias, a partir do último dia 6, para o INSSS responder todos os questionamentos.*Informações da imprensa do MPF/DF
CCM - Indústria & Comércio-Uberaba contrata
Cargo: Faturista
- Responsável
pela emissão de NFs de produto acabado ;
- Devolução
de NFs de produto acabado;
- Transferência
de produto acabado para outros CDs;
- Emissão
de Nfs de remessa para conserto;
- Emissão
das NFs de resíduos;
- Auxilia
nos trabalhos de logística com controle de combustíveis Km dos automóveis;
Enviar CV para o e-mail - oldairandrade@ccmindustria.com.br
Governo Temer quer aprovar terceirização irrestrita ainda neste ano
Jornal GGN - No Senado, o projeto que prevê a terceirização para qualquer tipo de atividade, está à espera de votação e tem o apoio do governo de Michel Temer, que quer que ele seja aprovado ainda neste ano. A proposta de terceirização irrestrita é apoiada por associações patronais, como a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), mas é duramente criticada por centrais sindicais.
A reforma trabalhista, classificada como “modernização” das relações de emprego pelo Planalto, pode permitir que convenções coletivas prevaleçam sobre normas legais. Desta maneira, 13º salário, férias, adicionais noturno e de insalubridade, salário mínimo, licenças e FGTS também poderão ser negociados.Ronaldo Nogueira, ministro do Trabalho, chegou a criar um grupo de trabalho com as centrais sindicais para discutir a questão da terceirização, mas o grupo nunca se reuniu. Outro ponto que o governo Temer quer aprovar é a ideia de duas novas modalidades de contrato de trabalho, um parcial e o intermitente, com jornada menor que 44 horas semanais, e salários proporcionais.De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o ministro Geddel Vieira Lima sabe que estas medidas enfrentarão resistência, mas ele acredita na ideia de que elas são necessárias para o crescimento de longo prazo.
A reforma trabalhista, classificada como “modernização” das relações de emprego pelo Planalto, pode permitir que convenções coletivas prevaleçam sobre normas legais. Desta maneira, 13º salário, férias, adicionais noturno e de insalubridade, salário mínimo, licenças e FGTS também poderão ser negociados.Ronaldo Nogueira, ministro do Trabalho, chegou a criar um grupo de trabalho com as centrais sindicais para discutir a questão da terceirização, mas o grupo nunca se reuniu. Outro ponto que o governo Temer quer aprovar é a ideia de duas novas modalidades de contrato de trabalho, um parcial e o intermitente, com jornada menor que 44 horas semanais, e salários proporcionais.De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o ministro Geddel Vieira Lima sabe que estas medidas enfrentarão resistência, mas ele acredita na ideia de que elas são necessárias para o crescimento de longo prazo.
Reforma da Previdência prevê idade mínima de 65 anos para aposentadoria
A proposta de reforma da Previdência que está na mesa do presidente Michel Temer propõe estipular a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres no Brasil tanto para trabalhadores da iniciativa privada quanto para servidores públicos. No entanto, a transição para essa regra deve ser mais gradual para mulheres e professores.
De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, o ponto de corte para se inserir na nova regra será 50 anos. Ou seja, os trabalhadores abaixo dessa idade terão que obedecer às novas exigências. Para a faixa etária de 50 anos ou mais o enquadramento será obrigatório em uma regra de transição de 40% ou 50% a mais no tempo que falta para a aposentadoria integral
"Para preservar, temos que reformar a Previdência. Se não fizermos nada, a Previdência acaba", disse Padilha ao Estado. Pelas contas oficiais, o rombo da Previdência - que fechou em R$ 86 bilhões em 2015 - deve alcançar R$ 180 bilhões em 2017 e, em breve, não caberá no Orçamento Geral da União.
Os detalhes do texto da reforma só serão divulgados depois da volta de Temer da China. O projeto seguirá para o Congresso com ou sem consenso com as centrais sindicais. O governo só conseguirá aprovar as mudanças, no entanto, se tiver apoio de três quintos da Câmara e do Senado, em duas votações.
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"Para preservar, temos que reformar a Previdência. Se não fizermos nada, a Previdência acaba", disse Padilha ao Estado. Pelas contas oficiais, o rombo da Previdência - que fechou em R$ 86 bilhões em 2015 - deve alcançar R$ 180 bilhões em 2017 e, em breve, não caberá no Orçamento Geral da União.
Os detalhes do texto da reforma só serão divulgados depois da volta de Temer da China. O projeto seguirá para o Congresso com ou sem consenso com as centrais sindicais. O governo só conseguirá aprovar as mudanças, no entanto, se tiver apoio de três quintos da Câmara e do Senado, em duas votações.
INSS convoca 1,6 milhão para revisar benefícios por incapacidade
O INSS começou nesta quinta-feira (1º) a convocar os segurados para fazer revisão dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez por meio de exames. Ao todo são 530 mil beneficiários com auxílio-doença e 1,1 milhão de aposentados por invalidez com idade inferior a 60 anos que passarão por avaliação.
Os beneficiários serão convocados por meio de carta para a realização da perícia médica. Após o recebimento da carta, terão cinco dias úteis para agendar a perícia, por meio da central de teleatendimento 135, segundo o Ministério da Previdência.Critérios do 'pente-fino'O agendamento e a convocação da revisão obedecerão a critérios como idade do segurado (da menor para a maior) e o tempo de manutenção do benefício (do maior para o menor). Assim, serão chamados primeiro os segurados mais jovens e que recebem o benefício há mais tempo.Os primeiros 75 mil convocados são beneficiários de auxílio-doença que têm até 39 anos de idade e mais de dois anos de benefício sem passar por exame pericial.Em entrevista ao G1 no mês passado, o presidente do INSS, Leonardo Gadelha, disse que o foco inicial será checar os cerca de 530 mil benefícios de auxílio-doença decorrentes de ordem judicial. "Essa primeira leva talvez possa ser revisada até o final do ano", afirmou.O programa de "revisão de pagamento", anunciado em julho pelo governo busca fazer um "pente-fino" na situação de quem está recebendo o benefício há mais de dois anos.De acordo com o governo, existem hoje 840 mil beneficiários de auxílios-doença e 3 milhões de aposentadoria por invalidez recebendo há mais de 2 anos. Por ano, o auxílio-doença gera uma despesa de R$ 1 bilhão. Já as aposentadorias por invalidez exigem gastos mensais de R$ 3,6 bilhões.O INSS trabalha com uma possibilidade de reversão entre 15% e 20% para os benefícios de auxílio-doença. Caso esse número se confirme, o governo calcula que a economia para os cofres chegue a R$ 126 milhões por mês. O valor médio desses benefícios é de R$ 1.193,73.
Os beneficiários serão convocados por meio de carta para a realização da perícia médica. Após o recebimento da carta, terão cinco dias úteis para agendar a perícia, por meio da central de teleatendimento 135, segundo o Ministério da Previdência.Critérios do 'pente-fino'O agendamento e a convocação da revisão obedecerão a critérios como idade do segurado (da menor para a maior) e o tempo de manutenção do benefício (do maior para o menor). Assim, serão chamados primeiro os segurados mais jovens e que recebem o benefício há mais tempo.Os primeiros 75 mil convocados são beneficiários de auxílio-doença que têm até 39 anos de idade e mais de dois anos de benefício sem passar por exame pericial.Em entrevista ao G1 no mês passado, o presidente do INSS, Leonardo Gadelha, disse que o foco inicial será checar os cerca de 530 mil benefícios de auxílio-doença decorrentes de ordem judicial. "Essa primeira leva talvez possa ser revisada até o final do ano", afirmou.O programa de "revisão de pagamento", anunciado em julho pelo governo busca fazer um "pente-fino" na situação de quem está recebendo o benefício há mais de dois anos.De acordo com o governo, existem hoje 840 mil beneficiários de auxílios-doença e 3 milhões de aposentadoria por invalidez recebendo há mais de 2 anos. Por ano, o auxílio-doença gera uma despesa de R$ 1 bilhão. Já as aposentadorias por invalidez exigem gastos mensais de R$ 3,6 bilhões.O INSS trabalha com uma possibilidade de reversão entre 15% e 20% para os benefícios de auxílio-doença. Caso esse número se confirme, o governo calcula que a economia para os cofres chegue a R$ 126 milhões por mês. O valor médio desses benefícios é de R$ 1.193,73.
Vale apresenta ao Stiquifar resultados da PLR 2016 do 1ºsemestre
Hoje a Vale apresentou ao STIQUIFAR o resultado das metas no primeiro semestre mais o mês de julho, ou seja, nos primeiros 7 meses do ano.
O que foi apresentado traz preocupação uma vez que metas de importância maior do painel não foram cumpridas e pior, as perspectivas não são boas para que as mesmas sejam cumpridas até o final do ano.Isso significa que o atingimento dos 6 salários será muito difícil, para não dizermos impossível.A meta econômica do setor de fosfato está zerada e a tendência é que ela feche com prejuízo no final do ano significando que somente nessa meta nós já perderíamos 15% do total.Outro fato preocupante é a meta de volume de produção de fertilizantes que até o momento está zerada e a não ser que a situação mude radicalmente até o final do ano, perderemos mais 5%, acumulando uma perda de 20%.Existem outras metas que até julho ainda não haviam sido alcançadas para o período precisando que sejam trabalhadas para diminuir o impacto de nossas perdas.O STIQUIFAR tem acompanhado o desempenho do programa de PLR para 2016 e manterá os trabalhadores informados à respeito de qualquer evolução.
O que foi apresentado traz preocupação uma vez que metas de importância maior do painel não foram cumpridas e pior, as perspectivas não são boas para que as mesmas sejam cumpridas até o final do ano.Isso significa que o atingimento dos 6 salários será muito difícil, para não dizermos impossível.A meta econômica do setor de fosfato está zerada e a tendência é que ela feche com prejuízo no final do ano significando que somente nessa meta nós já perderíamos 15% do total.Outro fato preocupante é a meta de volume de produção de fertilizantes que até o momento está zerada e a não ser que a situação mude radicalmente até o final do ano, perderemos mais 5%, acumulando uma perda de 20%.Existem outras metas que até julho ainda não haviam sido alcançadas para o período precisando que sejam trabalhadas para diminuir o impacto de nossas perdas.O STIQUIFAR tem acompanhado o desempenho do programa de PLR para 2016 e manterá os trabalhadores informados à respeito de qualquer evolução.