É do insuspeito Estadão a notícia de que “para garantir a fixação do teto dos gastos do governo, o ministério da Fazenda quer acabar com o abono salarial. O benefício, criado há 46 anos, é dado hoje aos trabalhadores que recebem até dois salários mínimos (R$ 1.760). ”
Repare: aquele auxílio anual de um salário-mínimo pago a 14 milhões de trabalhadores mais humildes.
E o dinheiro com que 50 milhões de brasileiros colocam em dia o crediário, compram um fogão, uma geladeira, um televisor.
Diz o jornal que”a mudança nas regras consta no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a que o Estado teve acesso, encaminhado ao Palácio do Planalto pela equipe econômica. De acordo com a PEC, assim que ela for promulgada, fica revogada a vinculação constitucional do PIS e do PASEP para financiar o pagamento abono.”
É mais uma das que fica “prontinha”, esperando a confirmação do impeachment.
O massacre aos direitos sociais está aí, em evidente preparação.
Como é mantido nas sombras e não temos jornais ou TV capazes de abrir manchetes e chamadas, o povão só lentamente vai percebendo.
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