Já fazem muitos
anos que o Banco de Horas foi excluído do Acordo Coletivo de Trabalho firmado
com a Vale Fertilizantes.
Somente as horas
de treinamentos feitos fora do horário de expediente dos trabalhadores é que
possuem um banco específico para esses casos e essas horas de curso são
compensadas na base de 1 por 1 hora posteriormente.
Acontece que,
descumprindo claramente o Acordo Coletivo, muitos setores da empresa tem
adotado, à revelia do que está convencionado um Banco de Horas onde são
acumuladas horas extraordinárias trabalhadas que deveriam ser pagas com os
acréscimos definidos no Instrumento Coletivo.
Com isso a empresa
além de Descumprimento de Acordo, provoca grandes prejuízos aos trabalhadores
que são obrigados a compensarem essas horas sem os devidos acréscimos no dia e
na hora que a empresa bem entender.
Os trabalhadores
não tem sequer a possibilidade de oberem suas compensações de acordo com seus
interesses, pois, as folgas são impostas a eles sem nenhum critério.
Como essa
prática é recorrente, o STIQUIFAR recebeu diversas denúncias de trabalhadores
que se sentiram prejudicados e imediatamente levou o problema à empresa que,
através de seu setor de RT, se reuniu com o sindicato na data de hoje e após
ouvir relatos e receber alguns documentos se comprometeu a levantar o problema
junto ao Gerente Industrial.
O STIQUIFAR se
vê forçado, pelo descumprimento unilateral por parte da Vale do Acordo
Coletivo, a acionar a Justiça visando por fim à prática ilegal do Banco de
Horas.
Horas Extras
trabalhadas devem ser pagas com os adicionais convencionados.
Os trabalhadores
não podem sofrer mais prejuízos.
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