A retomada do “Projeto Salitre” da Vale Fertilizantes, em Patrocínio, no
 Alto Paranaíba, para exploração de fosfato, depende do avanço das 
negociações com potenciais parceiros. A Vale Fertilizantes estaria 
“conversando” com pelos menos três multinacionais do ramo para 
desengavetar o plano, anunciado em 2009. Com os cortes no plano de 
investimentos da Vale, controladora da Vale Fertilizantes, a partir da 
queda de re
 
 De acordo com o prefeito de Patrocínio, Lucas Siqueira, as empresas 
Yara, Mosaic e Mitsui já teriam sido procuradas pela Vale. Ele afirmou 
ainda que o projeto foi redimensionado para se adequar a uma nova 
realidade financeira e por negociações frustradas com proprietários de 
terra no local onde será instalado o complexo minerador.
 
 “Na última reunião que tive com a Vale fui informado que a empresa está
 autorizada a procurar parceiros e já contatou multinacionais com 
experiência no setor para tentar viabilizar o projeto”, disse Siqueira. A
 Yara afirmou que não comentaria o assunto. A reportagem não conseguiu 
contato com a Mitsui.
 Confirmação
 
 Em nota, a Vale confirmou a busca por um sócio, mas não citou nomes de 
empresas. Disse que “segue à procura de parceiros estratégicos para seus
 ativos de fertilizantes”.
 
 A nota ainda diz que “a empresa segue com as atividades de 
licenciamento e estudos para viabilizar o projeto. Assim que essa etapa 
de engenharia terminar, o projeto deverá ser submetido à análise e 
aprovação do Conselho de Administração da Vale”.
 
 O redimensionamento do projeto também foi confirmado pela empresa, que 
apresentou novos estudos ambientais ao órgão licenciador. A Vale 
Fertilizantes vinculou o ajuste no projeto à necessidade de “adequações 
no detalhamento e cronograma de implantação, adaptando o projeto à nova 
realidade da indústria de mineração”.
 
 Protocolo
 
 Embora anunciado em 2009, no valor de R$ 2 bilhões, em 2011 a Vale 
Fertilizantes e o governo de Minas Gerais assinaram novo protocolo de 
intenções em que o plano foi reajustado para R$ 3,8 bilhões para incluir
 obras de infraestrutura. De acordo com o prefeito de Patrocínio, com as
 alterações no investimento e em seu prazo de execução, entre R$ 1,3 
bilhão e R$ 1,5 bilhão deverão ser aportados no momento de retomada do 
projeto, sendo o restante contingenciado para expansões.
 
 A unidade de mineração terá capacidade para produzir 2,2 milhões de 
toneladas anuais de fosfato. A indústria terá capacidade para 600 mil 
toneladas por ano de ácido fosfórico.
ntabilidade das commodities de seu “core business”, sobretudo
 do minério de ferro, a saída para o Projeto Salitre passou a ser a 
busca por sócios.
Vale busca sócio para investir em fertilizante
Postado por
Stiquifar
terça-feira, 19 de abril de 2016

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