Ações são coletivas, mas as decisões podem ser individuais


O trabalhador que necessitar de informações sobre processos judiciais poderá procurar pessoalmente o Stiquifar. A entidade informa que não dará mais informações via telefone sobre processos judiciais
Lembrando, sempre, que as ações patrocinadas pelo Stiquifar são coletivas, sem distinção de trabalhadores. As decisões judiciais, no entanto, são individuais nos casos de periculosidade e insalubridade, sendo que as perícias podem ser fundamentais para as decisões judiciais. O Sindicato está sempre aberto para esclarecimentos, e, no caso de ações judiciais, a partir de agora, somente pessoalmente.
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A desmontagem da Petrobras

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Sindicato detalha processos de adicionais noturnos da Vale



O Stiquifar esclarece sobre o andamento dos processos judiciais 1479/2011 e 341/2010, que dizem respeito aos pagamentos de diferenças dos adicionais noturnos da Vale.
De acordo com a assessoria jurídica do Stiquifar, os trabalhadores que receberam uma parcela em dezembro (processo 1479/2011), o cálculo foi realizado até 31 de maio de 2013, sendo que ficou determinado que a empresa inclua na folha de pagamento dos trabalhadores o adicional noturno até março de 2016,  sob pena de pagar multa em caso de atraso. Ainda segundo a assessoria, a segunda parte do cálculo iniciará após inclusão na folha de pagamento. O Stiquifar ainda não tem a informação de quando tudo estará calculado.
Já os trabalhadores que receberam a parcela em fevereiro (processo 341/2010), conforme a assessoria do Stiquifar, o cálculo foi realizado até 31 de maio de 2012.  Em relação a este processo, o Stiquifar informa que ainda não tem a data definida para inclusão na folha de pagamento. Assim que a entidade receber a data exata, será informada aos trabalhadores. O cálculo da segunda parcela iniciará somente após essa inclusão. por enquanto, sem previsão.

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Stiquifar explica sobre jornada na Geociclo



Atendendo a questionamento de companheiro da GeoCiclo, o Stiquifar esclarece que a jornada normal de trabalho é de 44 horas semanais, desde que não seja para turnos ininterruptos, que nesse caso é de 36 horas semanais.
Observados esses limites de horas trabalhadas na semana, as empresas podem definir as horas de entrada e de saída do trabalho, criando assim os turnos de acordo com suas necessidades.
As folgas devem ser observadas e a legislação obriga que todo trabalhador deve ter pelo menos um domingo de folga a cada três semanas.
Sendo cumpridas essas exigências legais não existe nenhum impedimento para fixação de jornadas de turnos. O trabalhador deve, no entanto, ficar atento ao que diz o Contrato de Trabalho firmado com a empresa e verificar se existe nesse contrato alguma cláusula específica sobre jornada e turnos de trabalho que jamais pode ferir o que manda a legislação.

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Stiquifar quer novo programa de PLR e vai dia 8 na diretoria da Vale


Os trabalhadores da Vale Fertilizantes tiveram nos últimos quatro anos bons resultados na PLR, mesmo com o setor apresentando resultados negativos. Isso se deveu justamente porque o programa de PLR dos fertilizantes estava agregado aos resultados financeiros da Vale S/A, que vinha ano após ano obtendo uma lucratividade bastante consistente, permitindo assim que pudéssemos participar desse período positivo.
Este ano, com a crise econômica mundial, houve retração dos negócios envolvendo o minério de ferro que teve seus preços absurdamente rebaixados o que causou um impacto negativo nos resultados da companhia.
É evidente que a PLR jamais foi de caráter obrigatório, significando que nenhuma empresa está obrigada a implementar tal programa, porém, isso se tornou um diferencial no mercado como forma de atrair mão de obra especializada e competente, e por ser um tipo de remuneração menos onerosa para as empresas, elas adotaram tal medido como forma de atrair e incentivar os empregados mas também como forma de estabelecer metas aumentando seus níveis de produção e competitividade.
O programa de PLR que teve validade por dois anos e se encerrou em 2015 foi aplicado em todas as unidades da Vale Fertilizantes e, a partir de agora, devemos iniciar as negociações para a implementação de um novo modelo.
É necessário e urgente que um novo modelo de PLR deixe de privilegiar com tanta ênfase os resultados financeiros deixando em segundo plano os Planos de Metas onde os trabalhadores demonstram todo o seu esforço e competência para que sejam cumpridas e em muitos e muitos casos até superadas.
Um novo programa deve ser discutido para que o peso dos resultados financeiros tenha um impacto menor do que o de metas, pois, o STIQUIFAR entende que o trabalhador deve ser recompensado pela sua capacidade de produzir em quantidade e com qualidade.
Temos pela frente um cenário de muita luta onde a união e a participação de todos os trabalhadores será de suma importância para que conquistemos um programa mais justo, menos exposto ao humor do mercado e que seja de fato um programa que premie quem trabalha com afinco.
Todos os sindicatos representantes dos trabalhadores da Vale Fertilizantes estarão no próximo dia 8 de março na sede da Vale S/A no Rio de Janeiro onde esperam serem recebidos pela direção da empresa para que se possa encontrar uma alternativa ao enorme prejuízo que também os trabalhadores sofreram com a divulgação dos resultados do exercício de 2015.
Informamos aos trabalhadores que logo que obtivermos alguma resposta da empresa, e mesmo que ela não se pronuncie ou não nos receba, por volta do dia 9 ou 10 de março estaremos novamente em contato direto, na porta da fábrica onde convocamos todos para participarem da mesma maneira como foi a participação de hoje.
A força do sindicato depende da união e participação de todos os trabalhadores porque a luta é pelo interesse de todos.
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A crise econômica mundial e a quarta Revolução Industrial



Sete anos após a crise financeira sistêmica, desencadeada pela desvalorização dos ativos subprime, a economia internacional persiste apresentando baixas taxas de crescimento, com elevada instabilidade financeira e tendência à deflação de preços, das commodities e bens industrializados, dado o excesso de oferta de produtos e de capacidade ociosa instalada em diversos setores manufatureiros. 
O FMI prevê para 2016 uma expansão de 3,4% da economia mundial, de 2,1% dos países desenvolvidos e de 4,3% dos países em desenvolvimento. As projeções reiteram que desde 2012 a economia mundial vem apresentando baixo dinamismo concentrada nos países em desenvolvimento, sem configurar motores capazes de sustentar um ciclo de expansão com a duração e a profundidade ao que ocorreu entre 2003 e 2007, quando cresceu a taxas superiores a 5%. 
Além das dificuldades em se retomar o crescimento sustentável nas economias desenvolvidas e a despeito de políticas monetárias muito agressivas – afrouxamento monetário e taxas de juros próximas de zero desde 2008–, as economias emergentes estão sendo empurradas para o torvelinho da crise. 
Os principais motivos são contração da demanda puxada pela desaceleração da China, queda nos preços das principais commodities, elevada volatilidade dos mercados financeiros, desvalorização das moedas, fuga de capitais desde a sinalização de alta da taxa de juros básica nos Estados Unidos, contração do crédito. Esse conjunto de fatores arrasta parte significativa dos países em desenvolvimento para um período de recessão ou de baixo dinamismo econômico.
Segundo documento divulgado pelo Instituto de Finanças Internacionais, a fuga de capitais de 30 economias emergentes alcançou US$ 735 bilhões em 2015, sendo liderada pela China. 
Diante de um maior grau de abertura da conta capital da economia chinesa, as incertezas sobre as perspectivas de crescimento, sobre as bolsas de valores e sobre a desvalorização da moeda desencadearam uma fuga de capitais da ordem de US$ 460 bilhões, a despeito de um superávit na balança comercial de US$ 595 bilhões. Para 2016, as expectativas apontam para uma fuga de capitais dos países emergentes de US$ 448 bilhões. 
Outro indicador do aumento da aversão ao risco das economias emergentes constitui a redução nas operações de carry trade, nas quais investidores captam recursos em países com taxas de juros mais baixas e aplicam em papéis de países com retornos mais atrativos. 
Como envolve investimentos em ativos lastreados em moedas locais, o risco da operação corresponde a uma valorização da divisa de financiamento em relação às que recebem essas transações. 
O índice UBS V24 Carry– que mede os retornos das operações de carry trade de uma cesta com 24 moedas – caiu 14,14% desde o pico recente, em agosto de 2014 (Castro, 2016).
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