Centrais batalham pra recolocar na pauta do Congresso o tema Auxílio Emergenciais




As Centrais Sindicais tentam recolocar o Auxílio Emergencial de R$ 600,00 na agenda do Congresso Nacional. Suas lideranças têm dialogado em Brasília com parlamentares diversos. Terça e quarta, 26 e 27, foram à Capital em busca de contato, conversa e para entregar a pauta unificada aprovada pelas entidades dia 5.


O otimismo da vontade diz que o tema começa a ser retomado no Congresso. O pessimismo da razão fala que não é bem assim.


Miguel Torres, presidente da Força Sindical, mantém a expectativa. Terça e quarta, ele e um grupo de dirigentes da CUT, UGT, CTB, Nova Central e CSB estiveram com diversos políticos. Entre os quais Davi Alcolumbre, presidente do Senado; senador Ciro Nogueira, presidente do PP; e também Rodrigo Pacheco, DEM-MG, candidato a presidir o Senado. Com Simone Tebet, candidata pelo MDB, não foi possível.



Miguel diz: “Entregamos a pauta com os cinco pontos já conhecidos e procuramos mostrar a importância de sua efetividade. Temos sido bem recebidos. Agora, dependemos da dinâmica política. De todo modo, a questão do Auxílio Emergencial pode ganhar força e apoios além da bancada de esquerda ou oposicionista”.



Demandas - Para o consultor parlamentar André Santos (também do Diap), a pauta econômica do governo tende a ditar os rumos. Segundo ele, a PEC Emergencial poderia abrigar um novo Auxílio. A matéria se encontra na CCJ do Senado e, em caso de avançar, vigoraria por volta de abril. “Guedes  falou em algo como R$ 200,00, mas condicionado ao número de mortes pela Covid-19”, estranha André. A declaração é macabra.


 

O esforço pelo retorno de um Auxílio Emergencial, avalia André Santos, precisa extrapolar a bancada da oposição e ser adotada também pelos parlamentares situacionistas.



Ford - O fechamento da montadora tem sido tratado entre Centrais e parlamentares. Segundo Miguel Torres, “pouco se espera do governo, mas o Parlamento pode estabelecer exigências a empresas que recebam dinheiro público ou ganhem incentivos fiscais”. O que não pode mais, ele afirma, é o capitalista mudar de planos, levantar acampamento e ir embora sem qualquer ressarcimento ao Estado brasileiro.



Fonte: Repórter Sindical 

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