Trabalhadores da Ouro Fino contamos com a presença de todos na Assembleia Geral Virtual


A diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) convoca todos os funcionários da Ouro Fino para participarem da Assembleia Geral, onde será realizada a votação da negociação coletiva de 2020/2021.


 A pauta de reivindicação da categoria será colocada em apreciação nesta terça-feira, dia 1º de dezembro, das 9h às 18h. O link será disponibilizado pelo WhatsApp, através dos diretores da entidade classista, em momento oportuno. É importante ressaltar que a votação é secreta.



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Sindicato revela que Consube precisa melhorar a negociação para os trabalhadores aceitarem a proposta

 




Engajados para buscar melhor propostas para apresentar a categoria, o Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) informa que existe dentro da proposta apresentada pela Consube, dois tópicos que precisam ser melhorados para atender os funcionários. Caso, contrário não haverá negociação.


Como os trabalhadores participam ativamente do sucesso da empresa, o sindicato entende que a questão do plano de saúde que já foi atendida, que não era o que esperávamos. Sem contar que, a Consube insiste em manter o abono, a título de PLR (Participação nos Lucros e Resultados), congelados, o que é um absurdo diante do lucro patronal.


Devido aos itens apontados, o Stiquifar declara aos trabalhadores que não tem pressa em fechar a negociação com a empresa, caso a proposta não seja melhorada. “A nossa missão é defender os interesses dos trabalhadores, pois estão sendo extremamente prejudicados pela proposta apresentada pela Consube”, concluem.


Trabalhadores chegou o momento de unir para mostrar a nossa força de trabalho tem que ser valorizada.

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Stiquifar revela que negociação salarial vai demorar porque o RH Corporativo da GPC está de férias

 


A diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticos e Região) informa aos funcionários da GPC Química S/A que a negociação salarial vai demorar, porque o RH corporativo da empresa se encontra em férias.

 

“Infelizmente, não temos boas notícias para os trabalhadores que estão acompanhando o alto índice de inflação.  A resposta que o sindicato recebeu da empresa é que somente vão retornar as negociações da pauta de reivindicação da categoria, depois que a gerente do RH retornar de férias”, cometam.

 

O Stiquifar lamenta a situação, pois esse comportamento demonstra o quanto o trabalhadores não são valorização, mesmo trabalhando ativamente para produzir e cumprir as metas da empresa para que possam ter lucros e sucesso no segmento que atuam.

 

 “A GPC tinha que ter mais compromisso com os trabalhadores, mas infelizmente a direção continua com essa política de desvalorização que serve somente para desmotivar a categoria. As empresas têm que entender que o maior patrimônio delas são os funcionários, pois eles são responsáveis pelo sucesso delas no mercado ”, finalizam


TRABALHADORES CHEGOU O MOMENTO DE SE UNIR AO SINDICATO PARA FAZER VALER O SEU DIREITO TRABALHISTA E BUSCARMOS MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO.



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Trabalhadores da Fertilizantes Tocantins tem reajuste de 4,77% e melhoria em plano de saúde

 


Devido a intermediação da diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região), os empregados da Fertilizantes Tocantins, também conseguiram reajuste salarial de 4,77%, conforme INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor).


O sindicato também conseguiu melhorias no plano de saúde, mas ficou aberta a discussão sobre os seguintes pontos: cartão alimentação de R$ 350,00, considerando que a realidade das demais empresas em torno de Araguari, praticam tal benefício com o valor maior do que o proposto a categoria. Atualmente, hoje, é em torno de R$ 185,00.


Outro ponto que ficou em aberto para ser analisado é o banco de horas, reduzindo para 6 (seis meses). No ano passado, esse assunto foi amplamente discutido entre a entidade classista e os representantes da empresa, mas na oportunidade não se dispuseram a avançar na negociação sobre a demanda.

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Stiquifar promove Assembleia Geral com trabalhadores da Master Line do Brasil discutir proposta salarial

 


Os diretores da Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) convoca os funcionários da Master Lina do Brasil para participarem da Assembleia Geral, online, que será realizada na próxima segunda-feira, dia 30 de novembro. A votação secreta começa às 8h e termina as 18h, com objetivo dos empregados deliberarem sobre a negociação coletiva de trabalho para a data-base de 2020/2021.


A proposta da empresa é concessão de reajuste salarial de 4,77%, conforme INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor), mais aumento de R$ 100,00 no Vale Card, vinculados a política de assiduidade. A diretoria da entidade sindical durante a negociação patronal conseguiu manter as demais cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), dos anos anteriores, mesmo após o governo federal ter conseguido aprovar a Reforma Trabalhista para acabar com a maioria dos direitos trabalhistas.


O Stiquifar informa que assim que tiver disponível o link de votação será repassado para todos os diretores e supervisores compartilharem aos trabalhadores, via WhatsApp. A entidade conta com a presença de todos nesta votação, porque o assunto é de extrema relevância para a categoria. Para apreciarem a proposta, eles terão que colocar o CPF, data de nascimento e escolher uma opção: SIM, NÃO, ABSTENÇÃO. “Os trabalhadores poderão votar com total tranquilidade, porque a votação é secreta”, finalizam.

 

 

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Stiquifar declara que não tem como assumir responsabilidade pela abertura do Clube durante pandemia de Covid-19

 


Devido ao volume de infectados pela Covid-19, a diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) analisando a Portaria Conjunta nº 020/2020, analisaram que é inviável a abertura do clube social, localizado na Rua Outono, 150 – Vila Arquelau.  O documento permite a abertura da piscina, desde que seja respeitada uma série de critérios, mas deixa bem claro que é vedada a utilização da sauna pelos associados.


O documento assinado pela Secretaria de Saúde, juntamente com a Fundação Esporte (Funel) permiti a prática de atividades esportivas e aquáticas, sejam coletivas ou individuais, com fins lucrativos, em espaço abertos, como clubes, centro esportivos, condomínio residenciais, espaços públicos e praças esportivas, desde que observados alguns critérios, que são de extrema relevância para não elevar o número de casos de contágio e falecimentos em virtude do coronavirus.


REGRAS PARA LIBERAR O CLUBE

Para a Vigilância Sanitária não multar o clube do Stiquifar, em descumprir algumas das regras, terá que ser observados os seguintes critérios: proibida a presença do público torcedor, agendamento prévio, proibir aglomeração de pessoas, respeitar as normas de biossegurança e regras de higiene; proibir o compartilhamento de coletes, camisas e peças de uniformes sem prévia assepsia, restringir a utilização de bebedouros somente para enchimento de água por garrafas individuais, entre outros.


Sem contar, que os público presente terá que trocar as máscaras faciais toda vez que estiverem úmida, acondicionada em embalagem própria. Além de ser permitido a utilização de vestiário e sanitários restrita a 1 (uma) pessoa até 4 (quatro) metros quadrados, com utilização somente para necessidades fisiológicas e assepsia das mãos. “A entidade não tem dificuldade nenhuma em oferecer álcool gel ou liquido 70% para inibir a proliferação do Covid-19, mas eles não tem condições de realizar a limpeza completa a cada 2 horas de funcionamento em todas as dependências do clube”, explicam.


ACADEMIA E REGRAS PARA NATAÇÃO

Os associados também terão que manter a distância mínima de 2 metros de distância entre os usuários e 3 metros entre os equipamentos aeróbicos, sendo permitida nas atividades esportivas aquáticas 1 pessoa por raia (largura mínima de 1,80m), caso a utilização da raia seja inviável, será permitida a utilização do espaço apenas para um praticamente/atleta, por vez e por horário. Somente quem estiver fazendo esportes aquáticos, cujo o uso seja inadequada, as máscaras faciais poderá ser descartável.


O Stiquifar dentro da sua responsabilidade social, dentro da proteção da vida, descorda em abrir o clube, porque o poder público está se redimindo da sua responsabilidade para passar para a entidade classista se responsabilizar pela saúde dos associados. Tanto é que deve ser respeitada a permanência de 1 (uma pessoa) para cada 10m² nos recintos fechados e 1 (uma) pessoa para 04 m² nos recintos abertos, como piscinas. Os aparelhos ergométricos e de musculação deverão ser higienizados após a utilização, pelo instrutor, o que elevará o custo para a entidade classista. 


“Tem um inciso que diz que o acesso ao estabelecimento fica restrito apenas para praticantes, atletas e comissões técnicas (treinadores, professores, equipe de apoio, dentre outros) no local, durante a prática esportiva, pelo prazo máximo de 60 minutos. Tal fato não cumpre o papel social do clube de servir de um local de lazer para todo os nossos associados e não podemos assumir a responsabilidade de comprometer e expor os nossos 1.400 sindicalizados e dependentes.”, desabafam.

 

 

 

 

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Vale vai investir R$ 96 milhões na Defesa Civil de Minas Gerais




Em mais uma ação que tenta compensar os prejuízos causados pelo rompimento da barragem de Brumadinho, em janeiro do ano passado, a mineradora Vale investirá R$ 96 milhões na compra de equipamentos, materiais e veículos para a Defesa Civil de Minas Gerais. A iniciativa faz parte de um acordo firmado com o governo do estado no Ministério Público de Minas Gerais em 20 de novembro. 


Assinado pela promotora de Justiça Andressa de Oliveira Lanchotti, o termo de compromisso prevê que as medidas adotadas pela empresa serão de natureza compensatória e, portanto, podem ser apresentadas para a finalidade nos processos em trâmite na 2ª Vara de Fazenda Pública e Autarquias de Belo Horizonte, que condenam a mineradora pela destruição do Córrego do Feijão e pela morte de 270 pessoas.


Além da perda de vidas, o rompimento das barragens B – I, B – IV e B – IV A, da Mina Córrego do Feijão causou danos e a destruição de casas, rodovias e diversas outras infraestruturas, ocasionando uma sobrecarga das atividades de resposta e prevenção a desastres da Defesa Civil. O órgão precisou manter grande parte de seu efetivo em Brumadinho desde 25 de janeiro de 2019, quando a barragem se rompeu.


Pelo acordo, a Vale será obrigada a adquirir veículos, coletes e equipamentos de informática e audiovisual, além de mobiliário, para estruturação de sala de reunião, biblioteca e salas de aula.


O não-cumprimento do acordo sem justificativa pode acarretar uma multa diária de R$ 20 mil à Vale, valor que seria usado nas medidas previstas nas ações judiciais decorrentes do rompimento da mina.


A mineradora vem assinando outros termos de compromissos para reduzir o impacto causado pela destruição da barragem. Em 17 de novembro, a empresa fez acordo com o MPMG e o governo do estado para fazer investimentos no Corpo de Bombeiros, que também precisou reforçar o efetivo para o socorro das famílias e o resgaste de corpos desde a tragédia. De acordo com o MPMG, estão previstos investimentos de R$ 167 milhões para compra de equipamentos para a corporação.

Outros 

Em outro acordo, assinado em julho, a Vale se dispôs a investir na captação de água para os municípios impactados pelo rompimento da barragem. No termo de compromisso, o MPMG e o o governo deverão ser informados sobre a situação dos sistemas de fornecimento de água às cidades da Região Metropolitana, a partir de relatórios produzidos antes e após o rompimento da barragem, bem como sobre dados operacionais de captação, reservação, distribuição e consumo desde 2013.


A ação tem como objetivo ajudar na restauração da rede de captação do Rio Paraopeba, implantada em 2015, assegurando a retomada do volume de cinco metros cúbicos por segundo. Procurada pelo Estado de Minas, a Vale não se posicionou até a publicação da matéria. 


Fonte: Folha do Estado de São Paulo
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Trabalhadores são convocados para assembleia geral da Sipcam

 


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Stiquifar convoca trabalhadores da SIPCAM para participar Assembleia Virtual

 


Os diretores do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) convoca os empregados da SIPCAM NICHINO BRASIL S/A para participarem da Assembleia Virtual, no dia 24 de novembro (terça-feira), das 9h às 18h, para deliberarem sobre a negociação coletiva de trabalho.


A diretoria informa que assim que o link estiver disponibilizado será enviado pelos diretores via WhatsApp e colocado em nossos canais de comunicação para que todos possam exercer o seu direito de votar. É importante ressaltar que o processo é secreto, onde o funcionário colocará somente o CPF, data de nascimento para entrar e optar por uma das alternativas: SIM, NÃO E ABSTENÇÃO.  “A proposta está formalizada, agora contamos com a presença maciça dos empregados para ver se aprovam ou rejeitam a mesma”, observam.


A PROPOSTA EM VOTAÇÃO PARA A CATEGORIA É COMPOSTA POR CINCO ITENS, ALÉM DA MANUTENÇÃO DAS CLÁUSULAS SOCIAIS VIGENTES EM ACORDOS COLETIVOS ANTERIORES:


1.    Salário Normativo (período de experiência 1.238,15 e efetivação R$ 1.335,63. A proposta para 2021 eleva o período de experiência para R$ 1.297,21 e efetivação para R$ 1.420,29);

 

2.    Reajuste salarial – INPC 4,77% (para os salários nominais até R$ 7.820,20 será aplicado o percentual de 4,77% e para os salários nominais superiores a R$ 7.820,20 será aplicado um reajuste fixo de R$ 373,02);

 

3.    Alimentação (Reajuste de 4,77%. Salário até R$ 5.993,10, o cartão será no valor de R$ 610,00 [valor arredondado] e para salários acima de R$ 514,65. Cartão alternatividade dos turnos R$ 457,50 (março, junho, setembro e dezembro)

 

4.     ABONO – Proposta de R$ 1.500,00 - pago em 30/11/2020 (Cláusula conforme acordo anterior, porém com alteração: De que farão jus ao abono os empregados admitidos e desligados até 30/11/2020, levando-se em conta a proporcionalidade dos meses trabalhados, considerando se no mínimo 15 (quinze) dias efetivamente trabalhados para a percepção a 1/12 (um doze avos).

 

O abono a que se refere esta cláusula não integrará os salários para quaisquer efeitos. No caso de afastamento previdenciário e licenças será aplicada a proporcionalidade de direito dos dias efetivamente laborados, incluindo nesta contagem os primeiros 15 dias de atestado médico.

 

Aos empregados afastados por Acidentes ou Doença do Trabalho será garantido o abono integral de R$ 1.500,00, caso o afastamento por acidente ou doença do trabalho seja reconhecido dentro do ano de 2020. Não faz jus ao abono os aprendizes.

 

 

 

5.    Solicitação de inclusão da cláusula 55, o texto se refere ao trabalho 12x36, sendo: “Para os empregados da área de produção e áreas de apoio, estabelece-se que quando necessário será adotada a jornada de 12x36 que compreende uma jornada de duração de 12 (doze) horas de trabalho, com intervalo de 1 (uma) hora para refeição e descanso por 36 (trinta e seis) horas.

 

ATENTO AOS DIREITOS DOS TRABALHADORES, O STIQUIFAR RESSALTA QUE ESTÁ À DISPOSIÇÃO DA CATEGORIA PARA ESCLARECER QUALQUER DÚVIDA EM RELAÇÃO ALGUNS DOS TÓPICOS DA PAUTA DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA.

 

 

 

 

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Stiquifar apresenta pauta de reivindicação dos trabalhadores da GPC para se sentirem valorizados diante do sucesso da empresa

 



Como foi reprovado pela maioria dos trabalhadores a proposta da GPG, O Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) em contato com a empresa conseguiu demonstrar a insatisfação da categoria e discutiram uma nova pauta de reivindicação para data-base de 2020-2021.


“Temos uma proposta criada de forma sábia e responsável entre o sindicato e os trabalhadores para mostrar a empresa que a categoria está insatisfeita com alguns pontos apresentados e buscam o reconhecimento das suas atividades laborais”, destacam


Entre os pontos pleiteados pelos trabalhadores, o Stiquifar apresentou a seguinte pauta de reivindicação à empresa:


1 – Excluir o desconto do vale transporte, tendo em vista que quando era fornecido por meio de vans, o benefício era gratuito. Atualmente, representa um perda salarial significativa para os trabalhadores.


2 – A categoria insistem no valor de R$ 150,00 para os Brigadistas;


3 – Os trabalhadores querem aumento salarial baseado no INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor), mais aumento real;


4 – O valor do ticket-alimentação (Cesta Básica) deve ser revisto, tendo um aumento substancial, levando em consideração o aumento expressivo nos gêneros alimentícios, além alto custo de vida em todos os segmentos;


5 – O Vale Lanche deverá contemplar todos os empregados, inclusive do ADM;


6 – Auxilio Educação deve ter o valor corrigido, tendo um percentual de no mínimo 20%;


7 – Os trabalhadores reivindicam auxilio farmácia total, independentemente do tipo de doença, sob apresentação de receita médica.


Na oportunidade, o Stiquifar informa que está à disposição de todos para que possam evoluir nesse processo de negociação coletiva, desde que seja respeitada a relação capital x trabalho. A entidade avalia que é pertinente mencionar que há mais de dois anos, está alertando a GPC sobre a situação local dos empregados que se sentem desvalorizados, tendo em vista o profissionalismo de cada um em contribuir com o crescimento da produção e consequentemente o sucesso da empresa. 


“Os trabalhadores desejam participar efetivamente desse crescimento e sucesso sendo reconhecido financeiramente, inclusive com a criação de uma política de Planos de Cargos e Salários”, finalizam.

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Stiquifar apresentará outra proposta em assembleia para os trabalhadores da GPC

 


A diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Química e Farmacêuticas de Uberaba e Região) informa que em virtude da reprovação da proposta apresentada pela empresa GPC, em Assembleia. O sindicato em contato com a empresa negociaram alguns pontos da pauta de reivindicação com intuito de atender melhor a categoria.


A proposta que será colocada em apreciação pelos Trabalhadores, em Assembleia Geral, nesta terça-feira (17), é composta pelos seguintes itens: Reajuste do salário com base no INPC de 4,77%; 60% do custo da receita médica do empregado, quando acidente de trabalho, sob apresentação de receita para terem direito ao auxilio farmácia; licença paternidade de 5 dias corridos, e a manutenção das demais cláusulas sociais do Acordo Coletivo Anterior (ACT)


A contraproposta da empresa também prevê adicional Vale Alimentação (Brigadista), que foi aprovado, desde que o acréscimo de R$ 15,00 seja pago por liberalidade. Também está sendo negociado o pagamento de banco de horas, sendo mantido o desconto de salto negativo, desde que limitado a 8h por mês.


O sindicato apresenta os funcionários os dados em relação a aplicação do INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor) de 4,77%, em cima dos benefícios concedidos a categoria: Vale Mercado (R$ 372,30), Vale Lanche (R$10,72) e Auxílio Educação (R$ 701,44).


 

O Stiquifar alerta que é importante a participação maciça dos trabalhadores, pois é fundamental para mudar o cenário trabalhista e qualidade laboral. O sindicato não é composto somente pela diretoria mas de todos os que pertencem a base, porque juntos somos mais forte na mesa de negociação.

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Sindicato confirma que dia 20 de novembro é feriado municipal

 


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Sindicato não comemora índice de reajuste de 4,77% nos salários dos trabalhadores da Mosaic Fertilizantes, em virtude da hiperinflação

 


A diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) declarou que não tem motivo para os trabalhadores da Mosaic Fertilizantes P &K comemorarem o reajuste de 4,77%, em conformidade com INPC, pois estamos enfrentando um período de alta inflação.


A entidade classista está preocupada com a situação, pois vem acompanhando as análises de especialistas econômicos e parlamentares comprometidos com estado brasileiro que estão extremamente aflitos com os rumos da economia do Brasil. “Os produtos da cesta básica, como arroz, feijão e óleo demonstra que estamos enfrentando uma grave inflação e que o reajuste apresentado não garantirá uma vida digna para os trabalhadores”, observam.


Atualmente, o índice de inflação vem preocupando bastante a entidade classista, porque sabemos que muitos trabalhadores têm somente a sua força de trabalho para venderem e garantir o sustento dos seus familiares. Sem contar que, hoje existe no Brasil, um governo comprometido com os empresários e agentes financeiros, mas não com a classe trabalhadora. “Desde que a Reforma Trabalhista foi aprovada, infelizmente, estamos vendo um movimento que beneficia os grandes empresários em detrimento da classe trabalhadora. É lamentável, pois estamos voltando a ter um alto índice de pobreza no Brasil”, concluem.


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Stiquifar convoca trabalhadores da GPC para apresentar contraproposta

 


Diante da recusa dos trabalhadores da GPC em relação à pauta de reivindicação, a diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores na Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) convoca toda categoria para participarem de uma Assembleia Geral para discutirem assunto de extremo interesse da classe. “Estamos falando do reajuste salarial dos trabalhadores para o próximo ano, bem como a manutenção de cláusulas sociais que é resultado de uma luta travada pelo sindicato ao longo dos últimos anos”, completam.


Como a intenção da entidade classista é contar com o maior número de participantes, estamos convocando todos os trabalhadores, independente de serem associados ou não para apresentarem suas demandas. Já que com essa ação será elaborada uma contraproposta da pauta de reivindicação para ser apresentada e defendida pelo sindicato na mesa de negociação com representantes patronais.  “Já que os empregados reprovaram a pauta de reivindicação da empresa, queremos saber quais são as reivindicações deles para que possamos negociar com a empresa as demandas de forma que atenda ambas as partes”, observam.


Com intuito de garantir a participação maciça dos trabalhadores na Assembleia Geral, a diretoria do Stiquifar informa que a categoria que vai definir qual será o melhor dia e horário para participarem desta Assembleia. Ou enviarem um representante da categoria, devidamente legalizado, para defender as demandas da classe para que possa ser elaborada um documento para defender os interesses da categoria. “O sindicato é a casa do trabalhador e precisamos, nos unirmos nesta hora, para fazer valer o direito dos funcionários da GPC”, finalizam.


Com apoio do Stiquifar, se faz necessário encaminharem uma pauta de reivindicação para apresentar a empresa. Caso contrário, é possível que os trabalhadores fiquem sem renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), para este ano. A união faz a força e o momento requer o posicionamento da categoria participando efetivamente desta ação para chegarmos uma solução no impasse.

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Stiquifar quer saber o motivo da baixa participação dos trabalhadores da FMC na Assembleia Virtual que aprovou reajuste salarial de 4,77%

 




A diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) revela que foi aprovado, nesta última segunda-feira (9), em Assembleia Virtual, o reajuste salarial de 4,77% para os trabalhadores da FMC, conforme índice do INPC. Além da manutenção das demais cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), firmado anteriormente entre a entidade e a empresa.


Devido ao baixo índice de participação dos trabalhadores na Assembleia, onde o assunto é de extremo interesse da categoria. Os diretores querem saber quais foram os motivos que levaram, inclusive grande parte dos associados, não participarem desse ato democrático. “Os trabalhadores da FMC, inclusive os associados a entidade, precisam participar desta iniciativa para termos condição de avaliar melhor se concordaram ou não com a proposta da empresa”, explicam


Com foi baixa a adesão na Assembleia Virtual, mesmo com a equipe do RH da empresa, se propondo a contribuir com a divulgação desta iniciativa promovida pela entidade classista, inclusive instalando um QR Code para facilitar a votação. A presidente Graça Carriconde se coloca à disposição dos trabalhadores, por meio do telefone (34) 9 9960-2168 ou por WhatsApp para que possa conhecer a realidade atrás dessa falta de interesse da categoria em participar da votação. 


QR Code – esse dispositivo eletrônico colocado à disposição dos trabalhadores da FMC, se trata de um código de barras em 2D que pode ser escaneado pela maioria dos aparelhos celulares que têm câmeras fotográfica. Esse código, após a decodificação, passa a ser um trecho de texto, um linde e/ou um link que irá redirecionar o acesso ao conteúdo publicado em algum site. Este tipo de codificação permite o armazenamento de uma quantidade significativa de caracteres. No caso, a FMC ficou de utilizar tal dispositivo para divulgar a Assembleia Virtual promovida pelo Stiquifar. 

TRABALHADORES DA FMC QUEREMOS SABER SE HOUVE FALTA DE DIVULGAÇÃO E QUAIS FORAM OS MOTIVOS QUE OS LEVARAM A NÃO VOTAREM NA ASSEMBLEIA VIRTUAL. AS INFORMAÇÕES SERÃO MANTIDAS EM SIGILOS!
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Não ficaria surpreso com outro desastre em barragens no Brasil, diz ex-relator da ONU




Das 859 barragens de rejeitos de minérios no Brasil, 50 possuem algum risco de comprometimento da estrutura de segurança, segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM). As três estruturas classificadas com nível de emergência mais alto estão em Minas Gerais: Forquilha III (Vale), em Ouro Preto, a Sul Superior (Vale), em Barão de Cocais e a B3/B4 (MBR), em Nova Lima.


O estado, que ainda vive as consequências dos vazamentos de Mariana, em novembro de 2015, e Brumadinho, em janeiro de 2019, é tratado como uma “bomba relógio” por especialistas e ativistas do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).


“Não ficaria surpreso com outro desastre em barragens no Brasil”, lamenta o advogado e químico turco Baskut Tuncak, ex-relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para resíduos tóxicos.


Tuncak integrou uma comitiva do Conselho de Direitos Humanos da ONU que visitou o Brasil no ano passado e ouviu atingidos em Brumadinho, Mariana e na comunidade de Piquiá de Baixo, no Maranhão.


O relatório, produzido ao final da visita e apresentado em setembro por seu sucessor Marcos Orellana, afirma que a mineradora Vale teve uma “conduta criminosa imprudente” no rompimento da barragem do Córrego do Feijão, que causou 272 mortes.


O texto ressalta que a empresa pressionou auditores externos a certificar a estabilidade da barragem e ignorou alertas sobre os riscos em Brumadinho – a exemplo do que havia feito em Mariana.


“Após os desastres de Mariana e Brumadinho, nenhum executivo corporativo da Vale, BHP ou Samarco foi condenado por conduta criminosa, uma farsa judicial que sugere que alguns no Brasil estão, de fato, acima da lei”, denuncia o relatório.



O Brasil de Fato conversou com Tuncak por ocasião dos cinco anos do rompimento da barragem da Samarco em Mariana. O tema da conversa foi a responsabilização de agentes do Estado e da iniciativa privada em crimes dessa natureza. Confira os melhores momentos:

Brasil de Fato: No relatório produzido após a visita ao Brasil, ao citar o vazamento em Brumadinho, você afirma que “é assombroso que um desastre como esse ocorra quatro anos após o rompimento catastrófico de uma barragem envolvendo a mesma empresa, Vale, no mesmo estado, Minas Gerais.” Que medidas você esperava que fossem tomadas pela companhia e pelo Estado para evitar novos rompimentos, e o que observou na prática?


Baskut Tuncak: Essa é uma ótima pergunta. Foi muito chocante o que aconteceu em janeiro de 2019, mas era previsível e evitável. 


Aquele desastre ocorreu em uma das várias barragens do país considerada de alto risco. Infelizmente, mesmo na esteira do desastre de Mariana, o Estado não aperfeiçoou sua legislação nem fortaleceu a regulação e os procedimentos para segurança de barragens.


Ocorreu quase o contrário: o risco só aumentou desde então, por meio do afrouxamento de algumas disposições e da permissão para construções de barragens de rejeitos de maneira mais rápida.



Mesmo na esteira do desastre de Mariana, o Estado não aperfeiçoou sua legislação nem fortaleceu a regulação e os procedimentos para segurança de barragens 


O que deveria ter acontecido era o fortalecimento das normas, da fiscalização, dos procedimentos, das medidas de prevenção. Infelizmente, tanto da parte do governo quanto da Vale, não foi o caso.


Você participa de missões das Nações Unidas em vários países. O nível de negligência que observou no Brasil é inédito, ou essa é uma situação recorrente em outras partes do mundo?


Problemas em barragens de rejeitos não são exclusividade do Brasil. Outros países que possuem atividades minerárias também enfrentam dificuldades. No entanto, o nível de risco no Brasil está entre os maiores do mundo.


Pelos dados a que tenho acesso, o Brasil é o país que mais tem barragens de alto risco.Considerando a situação das demais barragens no Brasil, você se surpreenderia com a notícia de um novo rompimento? 

Baseado no que vi e ouvi em dezembro do ano passado, eu não ficaria surpreso com outro desastre em barragens no Brasil, infelizmente.


Espero, e ouvi alguns rumores, de que mudanças foram feitas após a nossa visita para reduzir os riscos. Porém, há uma questão sistêmica adjacente que é motivo de grande preocupação e que, pelo meu conhecimento, ainda não foi enfrentada: a informação recebida pelo governo [sobre a situação das barragens] é originada nas próprias empresas.


O Brasil é o país que mais tem barragens de alto risco 

Essa é minha preocupação central em termos de preservação da integridade dos processos governamentais de regulação e monitoramento das operações, para que desastres como Mariana e Brumadinho não voltem a acontecer.

Se o Estado não impõe as devidas exigências nem fiscaliza corretamente as operações, qual a responsabilidade da Vale e da Samarco?

De fato, a tarefa de proteger os direitos humanos é do Estado. Porém, a situação impõe responsabilidade às empresas, o que inclui as obrigações criadas pelos governos, sob a forma de lei, mas também o cuidado com as pessoas que estão em risco por conta de suas atividades.


Nos dois desastres, de Mariana e Brumadinho, foi possível observar o trauma psicológico. As pessoas lembram claramente do momento em que a barragem colapsou 

Cabe também às empresas mitigar impactos sobre os direitos humanos, mesmo na ausência das exigências legais necessárias.

Em certo sentido, é uma responsabilidade compartilhada. Mas, no fim das contas, o que observamos é que os governos precisam garantir a regulação dos negócios em seus territórios.

Você visitou o Brasil mais de quatro anos após o vazamento em Mariana. Que consequências observou na vida das pessoas que vivem na área da bacia do Rio Doce?

Infelizmente, não pude ir pessoalmente até lá, mas me reuni com algumas das famílias e comunidades afetadas. Nos dois desastres, de Mariana e Brumadinho, foi possível observar o trauma psicológico. As pessoas lembram claramente do momento em que a barragem colapsou e até hoje convivem com a lama, lutando para manter sua casa, sua renda.


Essa incerteza sobre os efeitos da exposição a substâncias tóxicas gera muita angústia e exaustão. Infelizmente, isso se mantém até hoje 

Há vários impactos que persistem nos modos de vida, na saúde mental das comunidades – especialmente dos indivíduos que perderam amigos e parentes no desastre.


Um dos problemas que não se resolveu é a preocupação das comunidades com a possibilidade de intoxicação por metais pesados, liberados assim que a barragem rompeu. Essa incerteza sobre os efeitos da exposição a substâncias tóxicas gera muita angústia e exaustão. Infelizmente, isso se mantém até hoje.

Tentamos chamar atenção, na nossa visita, para a necessidade de um parecer independente, robusto, que oriente as comunidades sobre os riscos e identifique o que pode ser atribuído ao desastre.


Em relação ao meio ambiente, o que ainda pode ser remediado e o que já se perdeu?

Já se perdeu muito. O que havia de vida selvagem no rio foi imediatamente destruído pela lama. Vegetação, topografia, animais, perda de acesso a água potável.

Além disso, há que se considerar que muitas comunidades foram diretamente atingidas pela lama, como é o caso de Barra Longa (MG).

Alguns desses impactos até podem ser remediados, e há esforços nesse sentido. Porém, parte do problema é justamente a lentidão da implementação desses projetos.

Durante a visita, ouvi de muitas pessoas que os 42 programas de reparação conduzidos pela Fundação Renova [resultado de um Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC)] já estavam em fase avançada. Isso é muito preocupante, porque elas ainda vivem sob muitos efeitos adversos, especialmente as comunidades indígenas que dependem muito do rio para subsistência, para manter suas tradições.


Temos exemplos de acordos feitos dentro dos padrões de respeito aos direitos humanos, projetos implementados com tecnologias capazes de minimizar os impactos ambientais 

Tudo isso deve ser considerado em uma ação mais coerente e condizente com o que se espera [de um programa de reparação].

Com base na sua experiência em outros países, é possível encontrar boas práticas na mineração, quando essa atividade é liderada por grandes corporações? O problema geralmente é a falta de regulação e controle estatal ou as violações socioambientais são inerentes à atividade em si?

Muitos consideram que a mineração e a indústria extrativista é, em si, insustentável. É uma questão complexa. Em algumas situações, a extração de recursos naturais, de fato, não pode ser feita sem danos a comunidades, sem ferir os direitos humanos – especialmente, quando a própria comunidade não chega a um acordo e se posiciona contra aquela atividade.


Por outro lado, há boas práticas. Temos exemplos de acordos feitos dentro dos padrões de respeito aos direitos humanos, projetos implementados com tecnologias capazes de minimizar os impactos ambientais. Porém, em muitos casos, os impactos são inevitáveis. Especialmente, quando olhamos para o ciclo da indústria extrativista, é muito difícil encontrar uma atividade plenamente sustentável.

No fim das contas, depende de como você interpreta os padrões e as obrigações concernentes aos direitos humanos. Uma das minhas preocupações centrais é por quanto tempo ainda seremos dependentes desse tipo de extrativismo.

Edição: Leandro Melito

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Trabalhadores nas indústrias do setor químico, plástico e fertilizantes conquistam reajuste salarial de 4,77%




Na próxima semana, dirigentes da FEQUIMFAR, Sindicatos filiados e representantes do Grupo CEAG 10 da FIESP formalizam a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho do setor químico/plástico/fertilizantes garantindo a reposição da inflação dos últimos 12 meses, que ficou em 4,77% e a manutenção de todas as cláusulas sociais já conquistadas.

A FEQUIMFAR e Sindicatos filiados representam cerca de 130 mil trabalhadores do setor industrial químico no Estado de São Paulo, distribuídos nos segmentos químicos, plástico, petroquímicos, abrasivos, fertilizantes, cosméticos, tintas e vernizes, entre outros, com data-base em 1º de novembro.

Principais Conquistas
Reajuste de 4,77% (100% do INPC*) mantendo o poder de compra dos salários dos trabalhadores
Teto: R$ 8.745,46
Parcela fixa aplicada acima do teto: R$ 417,16
Piso Salarial

Empresas com até 49 empregados:
R$ 1.672,10 (Reajuste de 4,77%)

Empresas com mais de 49 empregados:
R$ 1.715,20 (Reajuste de 4,77%)
Manutenção da cláusula de PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) em Convenção Coletiva
Hora extra (semana) de 70%
Hora extra (domingo e feriados) 110%
Adicional noturno de 40%
Auxílio creche para todas as funcionárias (com reembolso de até 50% do salário normativo)

*O INPC/IBGE do período ficou em 4,77%

“A unidade dos Químicos da FEQUIMFAR/Força Sindical garantiu a manutenção de todas as cláusulas em Convenção Coletiva de Trabalho, PLR, Piso Salarial, além de reajuste de 100% do INPC, que irá repor integralmente a inflação do período. A renovação da Convenção Coletiva é um importante avanço diante do cenário de crise econômica e ameaças a direitos.”

Sergio Luiz Leite, Serginho
Presidente da FEQUIMFAR e
1º secretário da Força Sindical




Fonte: Fequimfar
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A questão tributária dos fertilizantes precisa ser enfrentada




O Brasil tem como principal atividade econômica o agronegócio, verdadeira locomotiva do desenvolvimento nacional. Ocorre que o nosso país é totalmente dependente de importações do principal insumo desse setor: o fertilizante.


O Brasil é o maior importador de fertilizantes do mundo e o 4º maior consumidor, estando atrás apenas da China, Índia e Estados Unidos. Entretanto, diferentemente destes outros países – que têm maior parte do volume consumido com produção nacional – o Brasil importa mais de 90% do fertilizante que consome, produzindo apenas cerca de 10%, o que deixa o setor dependente e vulnerável. A produção nacional de fertilizantes pode ser entendida inclusive como uma questão de segurança nacional. 


Qualquer artifício de mercado que os países produtores possam praticar, pela redução de oferta ou aumento de preços dos fertilizantes, por exemplo, implicará em problemas graves para a produção agrícola nacional com quebra de produção e perda de competitividade. A própria vinculação direta do câmbio ao custo do fertilizante importado constitui, atualmente, um forte encargo para o agricultor no Brasil, além de representar um enorme déficit na balança de pagamentos do país.


Vimos recentemente na pandemia do Covid-19 que muitos setores ficaram desabastecidos e diversas linhas de produção foram paralisadas em decorrência da suspensão de suprimento dos países que têm controle de determinados produtos, componentes e matérias primas.

Esta situação precisa ser entendida e enfrentada pelas autoridades e pelos setores produtivos.Na busca da compreensão dessa nefasta realidade nacional nos deparamos com dois fatores determinantes, que são (i) o elevado custo do gás natural, principal matéria prima dessa indústria, e (ii) a inexistência de isonomia tributária do produto importado em comparação com o nacional.


Considerando as boas perspectivas de o Brasil vir a ter muito em breve uma nova realidade no setor do gás natural, a partir do Programa Novo Mercado do Gás e do novo marco legal do setor, com a criação de um mercado aberto, dinâmico e competitivo, poderemos ter uma das condicionantes resolvida, na medida em que o preço do gás natural do Brasil passará a ter similaridade com o preço praticado no mercado internacional, com aumento da oferta e da diversidade de agentes comercializadores de gás natural das várias fontes e origens.


Precisamos enfrentar agora o outro fator que gera distorções no setor e inviabiliza a produção nacional que é o paradoxo da isenção integral de impostos para os fertilizantes importados e a tributação dos fertilizantes produzidos no país. O Brasil é o único país do mundo que subsidia o fertilizante importado.


Atualmente, os fertilizantes e os insumos necessários para a sua fabricação são objeto de benefícios fiscais de ICMS aprovados pelo Convênio ICMS n° 100/1997 (Cláusula Segunda, inciso III e Cláusula Terceira).


Embora o Convênio ICMS n° 100/1997 tivesse, originalmente, prazo de produção de efeitos limitado a 30 de abril de 1999, este vem sendo sucessivamente prorrogado. Conforme Convênio ICMS n° 133/2020, publicado no DOU de 03 de novembro de 2020, o referido benefício fiscal foi novamente renovado até 31 de março de 2021.

Como regra, as operações interestaduais com produtos nacionais são tributadas pelo ICMS à alíquota de 12%, sendo a alíquota de 7% aplicável somente às saídas de Estados tidos como “desenvolvidos” com destino a outros classificados como “em desenvolvimento”.


As operações de importação ou saídas internas (ou seja, dentro do mesmo Estado), desfrutam, nos termos do referido Convênio, de isenção do ICMS (Cláusula Terceira), enquanto as operações de saída interestaduais têm redução de base de cálculo de 30% (Cláusula Segunda, inciso III).


Aplicando-se a redução de base de cálculo correspondente a 30% acima mencionada nas operações interestaduais, a carga tributária nominal de ICMS corresponde a 4,9% (nas operações tributadas à alíquota de 7%) ou 8,4% (nas operações tributadas à alíquota de 12%). Vale destacar que o custo fiscal real é maior do que a carga tributária nominal, em razão da incidência do ICMS sobre a sua própria base.

Como se verifica acima, as operações de importação são amparadas pela isenção do ICMS, neutralizando integralmente a carga tributária nas aquisições de fornecedores estrangeiros.


Por outro lado, as aquisições de fertilizantes ou seus insumos em operações domésticas, quando o fornecedor está localizado em outro Estado, são oneradas por carga tributária nominal de ICMS correspondente a 4,9% ou 8,4%, a depender dos Estados envolvidos.


A diferença de tratamento tributário nas operações interestaduais (as quais seriam realizadas pelos fabricantes nacionais do produto) em comparação às operações de importação resultam desestímulo para o exercício da atividade no país (que poderia ancorar, inclusive, outras cadeias de valor que o atual governo busca incentivar, como a indústria do gás natural) e concorrência predatória da indústria estrangeira em desfavor da indústria nacional, dada a distorção econômica gerada pelo custo tributário.


Ainda que o ICMS destacado nas operações interestaduais seja, em princípio, recuperável pelo adquirente, em termos práticos tal efeito não se aperfeiçoa economicamente, dada a vocação natural do agronegócio brasileiro para a exportação (que não é tributada pelo ICMS) ou pela existência de outros benefícios fiscais aplicáveis às saídas domésticas com produtos in natura.


Com base nisso, e considerando a premência de aplicação de tratamento tributário minimamente isonômico, é urgente que os Governos Federal e Estaduais (no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ) e as classes produtoras discutam a necessidade de que as operações interestaduais com fertilizantes ou seus insumos goze do mesmo tratamento tributário aplicável às operações de importação, ou, subsidiariamente, que ao menos haja uma uniformidade de carga tributária mediante a obtenção de uma alíquota intermediária, a ser aplicada, independentemente da operação ser de importação, interna ou interestadual.


Fonte: https://epbr.com.br/a-questao-tributaria-dos-fertilizantes-precisa-ser-enfrentada-por-laercio-oliveira-e-marcelo-menezes/

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Stiquifar já tomou as medidas cabíveis na área jurídica para impedir massacre dos trabalhadores da Mosaic Fertilizantes

 



A diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) comunica os trabalhadores da Mosaic Fertilizantes que já tomou as medidas cabíveis na esfera jurídica para impedir a política neoliberalista. Medida vinda dos países como Estados Unidos, com objetivo de massacrar a classe trabalhadora, ignorando todos os direitos trabalhistas, psíquico e social, visando exclusivamente os lucros da empresas.


A entidade classista lamenta a situação vivenciada pela categoria, dentro da Mosaic Fertilizantes, pois há muitos tempo, a empresa deixou de ser uma unidade atrativa para se trabalhar.  Além de trocar os funcionários capacitadas em setores estratégicos, por novatos com a finalidade de reduzir a folha de pagamento. Muitos funcionários já perceberam esse movimento e estão pedindo as demissão para ocupar vagas em empresas que os remuneram melhor, respeitem suas qualificações profissionais e ofereçam condições dignas de trabalho.


Faz tempo que o sindicato vem tentando mostrar aos responsáveis pela empresa que é grande a insatisfação dos trabalhadores, dentro da Mosaic, pois não reconhecem o suor do trabalhadores para baterem a meta de produção. Por causa disto, muitos estão ficando doentes psicologicamente ou tendo problemas com os seus familiares. “É deplorável ver uma empresa do porte da Mosaic, que pertence ao setor de fertilizantes que não sofreu nenhuma crise em virtude de pandemia de Covid-19, tratar os seus colaboradores com tamanho desprezo e falta de respeito”, desabafam.


MAIS POR MENOS

O sindicato vem acompanhando a política adotada pela Mosaic Fertilizantes, desde quando foi aprovada a Reforma Trabalhista, quando começaram a reduzir o quadro de funcionários. Com isso, muitos trabalhadores passaram a serem pressionados e intimidados a ficarem sem horário de almoço e descanso ou até mesmo reduzir o horário de repouso para darem conta de cumprirem a meta de trabalho. “A Mosaic não é diferente das empresas estrangeiras, que não tem responsabilidade civil com os seus trabalhadores. Eles não estão preocupados com a saúde física e nem psicológica dos funcionários, eles querem apenas cumprirem as metas de produção, a qualquer custo”, afirmam.


Uma denúncia grave que chegou ao sindicato é que tem funcionários que não estão cumprindo rigorosamente o tempo de descanso, entre uma jornada de trabalho para outra. Tem gestores que estão convocando os funcionários para fazerem horas extras, sem fazerem uso devidamente de suas folgas, e caso não concordem podem ser mal avaliados pelos seus gestores interferindo na sua avaliação. O que refletirá no índice de ter uma boa avaliação para serem bem remunerados no PPR (Programa Participação nos Resultados)


“A Mosaic usa uma política tão neoliberal, que apesar de não ser transparente os critérios de avaliação para conceder o benefício do PPR aos trabalhadores. Tem supervisores, tão despreparados, que quando os funcionários não se sujeitam a extrapolar as horas-extras, colocando a sua saúde em risco, são severamente punidos com descontos nos seus direitos trabalhistas ou benefícios. Sem contar que deixam de atender solicitações, referente ao plano de saúde e o seguro de vida, entre outros itens que são de direito da categoria”, pontuam


 Os diretores revelam que não desrespeitam somente o horário de almoço, mas também a folga de trabalho, depois de quatro dias de jornada, com 4 dias de folgas. E que os empregados envolvidos são intimidados a comparecerem na empresa descumprindo o Acordo Coletivo assinado entre as partes. “Enfim, devido ao sucateamento dos equipamentos de forma geral. Existe uma sobrecarga de trabalho laboral, com quadro abaixo do mínimo de empregados necessários para exercer a atividade”, completam.



SEM RESPEITO PELA VIDA

As negligencia da Mosaic Fertilizantes não param por aí. Os trabalhadores denunciaram ao sindicato que em tempo de pandemia de Covid-19, está faltando álcool em gel para higienizar as mãos e equipamentos de uso coletivo. “Ficamos sabendo que a empresa, do porte da Mosaic, está tendo capacidade de oferecer álcool normal, ao invés do recomendado pela Vigilância Sanitária. Sem contar que os ônibus que realizam o deslocamento dos funcionários estão lotados, facilitando o contágio não só dos mesmos, mas colocando em risco a família de todos os trabalhadores da empresa. O que é um absurdo, pois muitos convivem com pessoas do grupo de risco que são idosos e crianças e é inadmissível a empresa brincar com saúde, pois é uma coisa séria”, finaliza.

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