A Fertilizantes Heringer entrou com pedido de recuperação judicial em caráter de urgência, na cidade da Paulínia (SP), central administrativa. As unidades de Uberaba, Rondonópolis (MT), Dourados (MS), Três Corações (MG), Rio Verde (GO), Porto Alegre (RS), Rio Grande (RS), Paranaguá (PR) e Rosário do Catete (SE) foram fechadas. Na unidade matriz, 80 foram demitidos.
A empresa comunicou oficialmente o pedido de recuperação ao mercado na tarde de ontem. O Stiquifar – Sindicato dos Químicos e Farmacêuticos de Uberaba e Região e dos demais sindicatos de base não foram comunicados oficialmente. As instituições de trabalhadores estão se reunindo em uma força tarefa para buscar informações e também amenizar um momento de crise entre os demitidos.
A presidente do Stiquifar Graça Carriconde alega que “os trabalhadores estão sem os salários de janeiro. Estamos preocupadíssimos, já que trabalhadores tiram do salário os suprimentos básicos. Caso seja necessário estaremos providenciando garantias de direito judicialmente para que seja adiantado antes mesmo dos acertos, o seguro desemprego e FGTS, pois esse trabalhador precisa comer”.
Outra ação do Stiquifar para resolver a questão das verbas rescisórias é ir até a cidade de Paulínia em ação conjunta com demais sindicatos do seguimento para exigir o cumprimento da lei. Com o mesmo objetivo, o Stiquifar comparecerá na fábrica da Heringer em Uberaba, na próxima sexta-feira, mesmo sem convite ou convocação para averiguar se os demitidos receberão suas verbas com todos os direitos garantidos, já que a nova reforma trabalhista dispensa a obrigatoriedade da homologação pelo sindicato.
Sem explicação
Dois empregados ainda não demitidos oficialmente estão dentro de Heringer em Uberaba e também não sabem de nada. Outro ponto estranho é que a empresa RN Metropólitan contratada para fazer todos os exames demissionais foi comunicada que não deveria realizar mais esses exames até segunda ordem, mas também sem saber o motivo.
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