Em estudo publicado nessa terça-feira (17), pesquisadores do
Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades (Made-USP) concluem que a
“reforma” trabalhista aprovada em 2017 “não apresentou efeito estatisticamente
significante sobre a taxa de desemprego”. O resultado da pesquisa desmonta o
argumento do governo golpista de Michel Temer, autor da “reforma”, que à época
estimava que a precarização dos direitos dos trabalhadores criaria entre 2 e 6
milhões de empregos.
Em linha
O gráfico acima, produzido pelos pesquisadores, indica que as quedas observadas na taxa de desemprego no Brasil entre 2018 e 2019 foram “relativamente maiores” do que no “Brasil sintético”. Mas no ano seguinte, as trajetórias de alta foram equivalentes. Por fim, o Brasil real acabou ficando com desemprego levemente acima, na comparação com o país simulado, que não passou pelo processo de precarização dos direitos.
Fonte: CUT
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