Insatisfação dos trabalhadores dos EUA é a mesma que trabalhadores da Mosaic de Uberaba


 

Inúmeras notícias e até manifestações em redes sociais comprovam que os Estados Unidos estão sem mão de obra. Assim, caminha a Mosaic de Uberaba com vários pedidos de demissão. Isso está acontecendo devido a prática do modelo tradicional estadunidense de desregulamentação das relações de trabalho e de ataque à organização dos trabalhadores.

 

Esse modelo é baseado na ausência de direitos, de desmonte, contratos precarizados como os temporários e intermitentes, exploração da mão de obra, terceirização e o ganho a partir da produção de cada indivíduo.

 

Outro motivo para as demissões, é a má gestão, dentre outros motivos que a própria empresa vem plantando na busca da lucratividade acima de tudo, inclusive a desvalorização do ser humano.

 

A situação é grave já que esses trabalhadores estão sendo obrigados a trabalhar em situação de risco, com equipamentos sucateados e fazendo esforços até sobre-humanos para aumentar a produtividade, inclusive com menos mão de obra, o que leva ao esgotamento físico e mental.  

 

Prova disso, é que nos Estados Unidos, em várias empresas que também adotam a política de produtividade e lucratividade, se tornou um sinal de problema que tem sido apontado como grave e profundo na economia americana: há vagas de sobra, mas não há trabalhadores que as aceitem nas condições dadas, com salário baixo e sem garantias trabalhistas, o mesmo que acontece na Mosaic Uberaba. 

 

Cabe lembrar que sem trabalhador, não há produtividade e nem lucratividade. 

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