Sindicato mostra a Mosaic que mudança de gestão do restaurante não trouxe benefícios à categoria

 


O Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Química e Farmacêuticas de Uberaba e Região) participou de uma reunião de videoconferência, nesta terça-feira (13), com representantes da Mosaic Fertilizantes e GRSA para discutir sobre a quantidade e qualidade da alimentação oferecida a categoria. Na oportunidade, a multinacional apresentou uma análise entre a SAPORE e GRSA – Grupo  Compassa que que assumiu a gestão do restaurante da unidade em Uberaba, recentemente, garantindo que não houve nenhuma mudança contratual visando à redução de custos, mas sim melhorias no serviço prestados.


Na apresentação, a diretoria foi informada de como era o funcionamento do restaurante antigamente e quais foram as medidas adotadas em virtudes da pandemia de Covid-19. Como por exemplo, citaram que o contrato prevê 38 empregados, mas trabalham com 41 e que tiveram que diminuir de 5 para 3 pistas para ter como colocar pessoas para servir os empregados.  “Uma das queixas dos trabalhadores é que ficam de 30 a 40 minutos na fila, sendo que tem somente 1h de almoço. Então, sugerimos que fosse vista a possiblidade de aumentar as pistas, pois mesmo ampliando o horário de atendimento do restaurante até as 14h, o funcionário tem um horário habitual para se alimentar e não vai ficar esperando a fila acabar para fazer sua refeição”, observa.


Em relação a quantidade, a gerência da infraestrutura da Mosaic explicou que caso o empregados queira poderá voltar a buffet para buscar os itens liberados, com exceção de proteínas e sobremesas. Na ocasião, o Stiquifar informou que os trabalhadores não tem conhecimento de que tem esse direito e que isto prova que falta comunicação dentro da Mosaic. “Em relação a qualidade do alimento, nos pontuamos que quando fecharam contrato com a empresa não avaliaram o índice inflacionário e não podemos negar que isto tem impacto na qualidade da alimentação. Tanto é que teve um dia que não deram pão para os trabalhadores, oferecendo duas bolachas e um suco, o que não garante sustentação para manterem suas atividades laborais”, pontuam


Em relação a falta de pão aos trabalhadores, a Mosaic garantiu que houve um problema na empresa e que foram advertidos sobre a situação. Após ouvir a justificativa, o Stiquifar sugeriu que a empresa intensificasse a fiscalização, inclusive no período noturno, porque é quando observam que é maior a demanda. “Na ocasião, nos fizemos severas críticas em relação a alimentação tendo em vista que devido a pandemia, já deveria ter acontecido uma análise quanto a ações a serem desenvolvidas por tal gerencia procurando sanar fornecimento de lanches, como filas de até 40 minutos de espera, além da redução de pistas”, finaliza o Stiquifar acrescentando que espera que sejam tomadas medidas cabíveis urgentes.




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