Na contramão da política públicas existentes no Brasil, o presidente do Estados Unidos, Joe Biden já entendeu a importância de valorizar a força sindical, pois os trabalhadores são a parte mais fracas na mesa de negociação e precisam de representantes aptos para defenderem suas reivindicações e lutarem pelos seus direitos trabalhistas.
Segundo informações divulgadas no site Rádio Peão Brasil, o presidente dos EUA está criando uma força-tarefa para promover a organização trabalhista e fortalecer os sindicatos, pois percebeu que o declínio de filiação não é positivo para a economia do país
A Casa Branca acrescentou que a força-tarefa será liderada pela vice-presidente americana, Kamala Harris e pelo secretário de Trabalho dos EUA, Marty Walsh. A participação de integrantes do governo federal brasileiro na comissão não seria positiva, levando em consideração que os últimos Presidentes da República se mostraram mais preocupados com os financiadores de suas campanhas eleitorais ou interesses dos partidos políticos. Ou seja, apresentam uma coisa ou outra aos trabalhadores, somente quando se aproxima o período das eleições, porque querem se perpetuar no poder.
Segundo dados divulgados no Jornal Valor Econômico, o número de trabalhadores sindicalizados vem diminuindo a décadas. Em 2020, cerca de 10,8 dos trabalhadores americanos eram filiados a algum tipo de sindicato, ante mais de 30% tinham cobertura sindical na década de 50, quando os trabalhadores conquistaram direitos fundamentais para terem melhores qualidade de trabalho e salários dignos.
Força-tarefa - No Estados Unidos, o grupo terá 180 dias para se reunir com os sindicatos e acadêmicos para emitir recomendações para reforçar a missão, segundo o "Wall Street Journ". Dentre os objetivos estão aumentar a força de trabalho em áreas trabalhistas restritivas, visando a inclusão, inclusive de mulheres e pessoas afrodescendentes.
Fonte: Valor Econômico
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