Os diretores do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias
Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) comunicaram à categoria que
sempre negociaram qualquer tipo de demanda, com os gestores corporativos da
Yara Brasil Fertilizantes, localizada na Av. Filomena Cartafina – Distrito
Industrial III. Mas, para a surpresa do sindicato perceberam que a gestão local
estava interferindo no processo de forma irresponsável, insultuosa e com total
falta de ética e comprometimento com a categoria e sindicato.
A finalidade da empresa é tentar perante os trabalhadores desvalorizar
as ações do sindicato, bem como fazer com que a categoria deixe de acreditar o
quanto é importante serem representados por uma entidade classista que tenha
força para lutar incansavelmente pelos seus direitos. “Infelizmente, a empresa
tem feito algumas ameaças aos empregados dizendo que vão acabar com o
sindicato. Agora, queremos saber quem são eles para achar que tem o poder de
destruir uma entidade consolidada, com mais de 40 anos de atuação, que trouxe várias
conquistas importantes para a categoria e nunca foge de uma luta em defesa dos
direitos dos trabalhadores”, indaga
Apesar da péssima conduta da Yara, o Stiquifar pontua que sempre exerce
o seu trabalho seguindo uma linha de respeito, ética e credibilidade não só
perante aos trabalhadores, mas com a sociedade em geral. Então, seria bom que
os responsáveis pelo RH’s da empresa revisarem os seus procedimentos de
negociação salarial, pois respeito é primordial e cabe em qualquer lugar para
chegarem a uma proposta satisfatória tanto para categoria quanto para empresa.
“Reiniciamos as negociações salariais com a empresa, desde dezembro e
não vamos abrir mão do direito de defender a categoria, em relação ao bônus de
produtividade. Sem os R$ 0,10 centavos, o sindicato não fechará o acordo, pois
é uma prerrogativa dos trabalhadores. Observem a minuta encaminhada ao
Stiquifar, no dia 16 de outubro de 2020, e a demora é porque nossa exigência e
de estarmos com os trabalhadores envolvidos para uma votação secreta e a
empresa entendia que não era necessária. Já o Stiquifar jamais assinou qualquer
ACT, sem deliberação da Assembleia Geral exibida pelo Estatuto. Mas, nem isso a
empresa entende por meio dos seus gestores, pois acreditam que estão acima do
bem e do mal”, comentam.
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