Stiquifar relata a Yara Fertilizantes que têm gestores que não estão cumprindo os compromissos da empresa



Depois de várias tratativas junto a Yara Fertilizantes Uberaba, a diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) denunciou a empresa a nível de Brasil e Noruega, que tem gestores que não estão cumprindo o compromisso da empresa de zelar pela segurança dos trabalhadores e não estão tendo uma conduta ética para exercer suas atividades laborais. “Infelizmente, o lema de tolerância zero com os comportamentos antiéticos parecer não ser tão efetivo como nos quer fazer acreditar a empresa. Por isso, acionei os responsáveis pela Yara no Brasil e na Noruega para resolvermos um problema de gestão sério dentro da empresa”,  afirmam

O sindicato recebeu várias denúncias de empregados e ex-funcionários revelando que a política adotada pelos gestores nas unidades estão ferindo os princípios que Yara Fertilizantes alega defender para ser uma empresa de primeiro mundo. Com muita estranheza em relação ao comportamento antiético de alguns gestores, apresentado inclusive nas Unidades de Uberaba o Stiquifar entrou com diversas medidas (ações judiciais, denúncias, etc),  para inibir as ações, mas as queixas só vem aumentando significativamente.  

DESCONTENTAMENTO GERAL
Devido à gestão das unidades da Yara Fertilizantes em Uberaba (Uba2, Uba 3 e Uba4), em outubro de 2019, iniciou uma sequência de pedidos de demissão e o mais intrigante é que essas demissões, estavam vários cargos de lideranças como supervisor e coordenador. Além dos cargos de técnicos, como técnicos em segurança do trabalho e mecânica que são essenciais para garantir a prevenção de acidentes.

O sindicato tomou conhecimento que muitos dos funcionários que permaneceram na empresa não estavam contentes com a política adota pela gestão local e se sentem coagidos com a forma que são impostos os procedimentos internos de segurança como regras de ouro, que são atividades críticas (trabalho em altura, espaço confinado, proteção de máquinas, equipamentos energizados, produtos químicos).

Para aplicação das medidas disciplinar seria implantado um comitê para avaliar detalhes dos casos de acidente, mas a empresa voltou atrás na sua decisão e tem caso de funcionários sendo assediados e tendo seus direitos violados. Segundo um trabalhador, quando um supervisor se destaca pela boa performance e pelo bom relacionamento com sua equipe, inclusive oferecendo as ferramentas de trabalho adequadas para garantir a segurança, passam a sofrer assédio moral dentro da empresa.

O sindicato questiona como uma empresa que presa tanto em segurança tem em um ano o time de HS (Segurança do Trabalho), todo desfeito, sendo que nos últimos seis meses cinco profissionais do Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), solicitaram o desligamento e saíram da empresa de forma desmotivadora.

ÉTICA SÓ NO PAPEL
A outra denúncia grave contra a Yara Fertilizantes é referente a falta de ética, pois fazem lista de demissão de funcionários sem justificativa plausível, pois não feriu nenhuma das regras do Código de Conduta da empresa. Um dos colaboradores listados havia sofrido acidente de trabalho (um saco caiu no seu joelho) em novembro de 2018, ele optou em não se afastar. No entanto, entrou o atestado para uma técnica de segurança do trabalho que omitiu a entrega do documento e atualmente o ex-funcionário busca o seus direitos na Justiça do Trabalho.

Como existem gestores que avaliam que estão acima dos demais funcionários, existe uma política interna de manter alguns assunto entre supervisores e gerentes para não chegar ao conhecimento do presidente da Yara, o que vem prejudicando os interesse da maioria dos trabalhadores.

Sem contar que quando é aberto um processo seletivo para preencher um determinado cargo, mesmo o supervisor avaliando qual é o candidato mais preparado para assumir a função, existe caso de “apadrinhamento” para opção ser por quem não tem a qualificação necessária. Esse é outros desgastes em decorrência da política interna errônea da empresa, já levou vários gestores a serem afastados por estafa mental, estresse e fadiga, porque não estão aguentando a pressão que estão sofrendo dentro Yara Fertilizantes.


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