Stiquifar vai acionar MPT para denunciar à precariedade do transporte da Mosaic Fertilizantes
A diretoria do Stiquifar
(Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba
e Região) irá acionar o Ministério Público do Trabalho para relatar a gravidade
dos trabalhadores da Mosaic Fertilizantes estarem sendo transportados com veículos
em situação degradantes e perigosas. Já que após várias reuniões com o setor responsável
para tratar desse assunto, até o presente momento, a multinacional não tomou
nenhuma medida para rever o contrato de prestação de serviço para garantir a
integridade física do seus colaboradores.
Neste final de semana, funcionários
informaram que os veículos apresentaram novamente problemas para levar os mesmos
para o descanso, após terem exercido longas jornadas de trabalho. No meio do
caminho, o ônibus estragou e a empresa contratada enviou outro veículo para
fazer a baldeação mas tal ônibus também veio com problemas no freio, o que
coloca em risco a vida de todos que estavam sendo transportados.
Quando não tem problemas no
assoalho dos veículos, são enviados ônibus com problemas no vidro. Então, como
estamos vivendo num período de chuvas intensas em Uberaba, os veículos que
realizam o transporte dos funcionários tanto do pessoal ADM quando dos Turnos
são expostos a ambientes úmidos, gerando problemas de saúde e tornando a viagem
ainda mais desgastantes com exposição a possíveis acidentes.
Situação lamentável
O sindicato lamenta a situação
vivenciada pelos trabalhadores, pois eles vem se queixando com razão das
condições do transporte que está uma vergonha. De acordo com informações dos
funcionários quase todos os dias, os veículos vem apresentando problemas e
ontem (27), um dos ônibus ficou parado na Av. Filomena Cartafina. Depois, por
volta das 18h, o ônibus quebrou novamente próximo ao bairro Beija-Flor e o
outro que foi socorrer também apresentou problemas para realizar o transporte
da categoria. Então, o pessoal saiu da fábrica somente às 20h, tendo prejuízo do
seu horário de descanso.
Como a reclamação é recorrente, os
funcionários questionam qual é o interesse do setor de fiscalização da Mosaic
Fertilizantes em não convocar os responsáveis pela empresa de transporte para
rever o contrato já que é necessário o cumprimento de algumas cláusulas
contratuais que não estão sendo cumpridas. Ou porque, a empresa vem fazendo “vista
grossa” negligenciando as reclamações e exposições da categoria, tendo em vista
que tem a obrigação de preservar a saúde e a segurança dos seus empregados,
buscando no mercado empresas que estejam comprometidas em oferecer serviço de
qualidade priorizando a vida dos seus usuários.
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Coronavírus impacta fertilizantes fosfatados na China
Um artigo publicado, originalmente pelo Rabobank, destaca que o surto de coronavírus (ou Covid-19) vem afetando severamente a produção de fosfato na China. A publicação sugere que os preços dos fertilizantes fosfatados devem aumentar devido à escassez de produtos e a custos de produção mais altos. No entanto, a demanda é incerta e as pressões do mercado de exportação permanecem altas, o que coloca a indústria de fertilizantes fosfatados da China sob maior pressão em 2020. Os fabricantes devem procurar oportunidades para obter novo crescimento em meio às dificuldades.
O mercado chinês de fertilizantes está estagnado. A escassez de mão-de-obra e as restrições logísticas tornaram-se as principais preocupações dos fabricantes. Muitos produtores tiveram que cortar ou interromper a produção, especialmente pequenas e médias empresas. Para garantir a progressão normal da produção o governo local emitiu um aviso de emergência para garantir o transporte e a circulação de produtos agrícolas.
Em Hubei situação crítica
Com exceção da província de Hubei, onde surgiu o vírus, o mercado doméstico de fertilizantes se recuperou um pouco.Para Hubei a retomada da produção pode demorar. No momento, o transporte rodoviário permanece restrito.
A província sempre foi a maior fabricante de fertilizantes fosfatados da China, respondendo por cerca de 30% da capacidade do país. A epidemia dificulta a retomada do trabalho das empresas de fertilizantes fosfatados e a taxa de utilização caiu cerca de 30% a 40%, causando um declínio na produção. Por outro lado, os controles de tráfego isolaram a maioria das regiões de Hubei, dificultando o transporte de produtos. É provável que os preços aumentem como resultado do aumento dos custos de produção e da escassez de suprimentos.
Muitas incertezas do lado da demanda
Se o surto for controlado e as restrições de transporte forem retiradas em março (época alta para a aplicação de fertilizantes fosfatados em muitas culturas), a demanda aumentará para aproveitar ao máximo a curta temporada agrícola e aumentar os preços dos fertilizantes fosfatados.
Isso pode ser uma boa notícia para os mas é importante estar ciente de que o impacto do surto nos mercados de consumo pode continuar, potencialmente reduzindo os preços dos produtos agrícolas e afetando a intenção dos agricultores de investir em fertilizantes devido à falta de capital.
Enquanto o mercado interno é incerto, o mercado de exportação não é otimista. Em 2019, os volumes de exportação caíram 24,9%, para 6,47 milhões de toneladas. Isso ocorreu principalmente porque novas plantas no Oriente Médio foram colocadas em produção, o que levou à queda dos preços globais de fertilizantes fosfatados e enfraqueceu a competitividade dos produtos chineses nos mercados estrangeiros. Além disso, Índia e Paquistão, os principais importadores de fertilizantes chineses com fosfato, continuam reduzindo as importações, devido aos seus altos estoques.
Riscos e oportunidades juntos
A segurança alimentar é crítica, dadas as pressões do crescimento da população global e do crescimento econômico nos países em desenvolvimento, e esses fatores promoverão um crescimento moderado do mercado de fertilizantes fosfatados. A longo prazo, o Sul da Ásia, a América Central e do Sul e a África serão os principais mercados em crescimento. Pode haver uma lacuna na oferta de fosfato em 2020, devido a perda de capacidade na China e nos EUA, o que poderia ser o início de um novo ciclo.
Da mesma forma, o surto de coronavírus atuará como outro catalisador das reformas do lado da oferta, acelerando a saída das pequenas empresas na China e deixando espaço para o desenvolvimento de grandes empresas. Vale a pena pensar em como melhorar fundamentalmente a indústria de fertilizantes fosfatados e alcançar um desenvolvimento a longo prazo. O Rabobank acredita que os três aspectos a seguir serão oportunidades para os fabricantes chineses:
1. Otimização do portfólio de produtos - A maioria dos players chineses de fertilizantes fosfatados ainda se concentra na produção de DAP e MAP com pouco valor agregado. É hora de desenvolver fertilizantes especiais com recursos que forneçam nutrição abrangente para as culturas, melhorem as taxas de utilização de fertilizantes e resolvam vários problemas do solo.
2. Melhorar a utilização de fósforo - Adaptar o processo básico de fabricação de fertilizantes para se alinhar aos desenvolvimentos agrícolas modernos. Atingir a transformação da indústria por meio de tecnologia avançada de produção de fertilizantes fosfatados, extensão da cadeia da indústria e diferenciação do produto.
3. Revolução do modelo de negócios - o modelo de produção agrícola da China está se transformando em escala, padronização e intensidade. Os grandes agricultores contarão mais com tecnologia, conhecimento, recursos e serviços financeiros. A era em que o mercado era dominado por produtos acabou e será substituída pelos dois drivers de 'produto + serviço' no futuro.
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Mosaic prevê forte demanda de fertilizantes
A empresa, que extrai e processa minerais de fosfato e potássio em fertilizantes, disse nesta quarta-feira que as tendências recentes são mais favoráveis, com a queda dos estoques globais e o aperto do mercado.
A oferta de fosfato também diminuiu, com a disseminação do coronavírus na China forçando grande parte da produção na província de Hubei a ser reduzida ou paralisada.
“A China deve ser um fator fundamental para os fundamentos do mercado de fosfato em 2020”, afirmou a empresa em comunicado.
Os comentários otimistas da Mosaic acontecem no momento em que alguns analistas temiam que altos níveis de estoque e uma lenta recuperação nos preços pudessem atingir os ganhos dos produtores de fertilizantes no
primeiro semestre de 2020.
Para combater o excesso de estoques e aumentar os preços, a Mosaic reduziu a produção de fosfato em suas instalações na Flórida Central e também na Louisiana e desativou a mina de potássio de Colonsay, no Canadá.
Os cortes na produção de potássio, que começaram no segundo semestre de 2019, estão equilibrando o mercado em 2020, acrescentou. O volume de vendas de potássio caiu cerca de 35% no quarto trimestre.
O prejuízo líquido atribuível à Mosaic foi de 921 milhões de dólares, ou 2,43 dólar por ação, no quarto trimestre encerrado em 31 de dezembro, em comparação com um lucro de 112,3 milhões de dólares, ou 29 centavos por ação, no ano anterior. As vendas líquidas caíram 17,6%, para 2,08 bilhões de dólares.
Fonte: Portal do agronegocio Read More!
Bunge: Multinacional de agronegócio e alimentos está com vagas abertas
A Bunge é uma empresa multinacional de agronegócio e alimentos. Na Holanda, é considerada a principal empresa do ramo agro-alimentar e a maior exportadora do país. Trata-se uma empresa global e integrada de agronegócio, alimentos e bioenergia, que opera em toda a cadeia produtiva do campo à mesa do consumidor.
E para administrar esse grande negócio, a empresa está recrutando diversos profissionais para compor seu time de colaboradores!
Vagas
Confira algumas das vagas de emprego disponíveis no site de recrutamento da Bunge:
- Assistente de Logística
- Estágio na Manutenção – Programação
- Encarregado de Faturamento
- Estágio em Logística
- Analista de Recurso Humano Pleno
- Analista Administrativo Pleno
- Estágio em RPA (Robotic Process Automation)
- Vendedor Pleno
- Estágio – área Comercial (Vendas)
- Técnico de Segurança do Trabalho
- Operador Logístico
- Estagiário
- Analista de Recursos Humanos Pleno – BP
- Operador de Utilidades
- Analista de Automação PL RPA
- Estágio Técnico em Segurança do Trabalho
- Analista de Logística Jr.
Inscrições devem ser admitidas no site de vagas. Nele, é possível visualizar as atribuições e requisitos de cada cargo.
Benefícios oferecidos:
- Assistência médica
- Assistência odontológica
- Previdência privada
- Restaurante interno
- Vale alimentação
- Vale-transporte
Eleição do Sindicato dos Químicos de Araçatuba tem 99,18% de aprovação
Foi realizado nos dia 18 e 19 de fevereiro a eleição para eleger a nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e da Fabricação do Álcool, Etanol, Bioetanol e Biocombustível de Araçatuba e Região para o quadriênio 2020/2024.
O resultado das eleições sindicais mostrou a satisfação dos trabalhadores com a atuação da diretoria do Sindicato.
Os votos foram coletados através de nove urnas, sendo duas fixas (uma na sede social em Araçatuba e outra na subsede em Lins) e sete itinerantes que percorreram as empresas. Após a apuração das urnas foi constatada eleita a chapa única com aprovação de 99,48% dos votos coletados.
A votação terminou as 17h00 do dia 19 e a partir das 18h00 teve início a apuração dos votos. Esse trabalho de apuração foi todo presidido pelo Gerente Regional da Agência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego de Araçatuba e Região, Dr. Marco Antônio Figueiredo. Estiveram presentes também o presidente da FRQUIMFAR, Sérgio Luis Leite, Edson Dias Bicalho, secretário geral da Fequimfar e Dra. Fabiana Cristina Silva, advogada do STI Araçatuba.
Os trabalhos de coleta de votos foram realizados por diretores sindicais de sindicatos filiados à Fequimfar, tais como: Sindicato dos Químicos de Ribeirão Preto, Sindicato dos Químicos de São José do Rio Preto, Sindicato dos Químicos de Bauru, Sindicato dos Químicos de Marília, Sindicato dos Químicos de Presidente Prudente e também dos seguintes sindicatos: Sindicato da Saúde, Sindicato da Alimentação e Sindicato dos Metalúrgicos, todos de Araçatuba.
O presidente reeleito do STI Araçatuba, José Roberto da Cunha, falou sobre o resultado da eleição. “Somos gratos, mais uma vez, a todos os trabalhadores associados que votaram e nos deram mais esse voto de confiança. O Sindicato continuará lutando nesses próximos quatro anos por conquistas para nossas categorias, esse é o nosso compromisso, sempre buscar melhores condições para os trabalhadores por nós representados”.
O início da nova gestão acontece no dia 01 de abril de 2020 com termino em 31 de março de 2024. Os integrantes da nova diretoria do Sindicato serão empossados no próximo dia 30 de março.
Confira os Integrantes da Nova Diretoria:
Presidente: José Roberto Da Cunha (Raízen/Univalem)
Vice-Presidente: Célio Donizeti Kiill (Glencane)
Secretário Geral: Adail Golfeto Júnior (Raízen/Mundial)
1º Secretário: Auriesler Alessandro Moura (Alcoazul)
2º Secretário: Agnaldo Ribeiro (Raízen/Destivale)
1º Tesoureiro: Alexandre Rossinoli (Batatais Lins)
2º Tesoureiro: Valdeci de Matos (Diana)
Jhonatan de Paula Souza (Virálcool)
Roberto Pereira Matos (Pioneiros)
Valdinei Evangelista (Clealco Queiroz)
Osmar Marin de Oliveira (Batatais Lins)
João Roberto da Silva Pereira (Bioenergia Univalem)
José Maria Rodrigues da Silva (Generalco)
Tiago Salles de Carvalho (Renuka)
Cláudio Sanches Vargas (Vale do Paraná)
Edson Roberto Brasílio (Raízen/Benálcool)
Leandro Fagundes Góes (Glencane)
Isaías Antônio da Silva (Raízen/Univalem)
Edilson Aparecido Logarezo (Da Mata)
Rodrigo Prates Galvão (Clealco Queiroz)
Fonte: Mundo Sindical Read More!
Mosaic Fertilizantes expulsa moradores de suas casas em Goiás para armazenar rejeitos
Em Catalão e Ouvidor (GO), a cerca de 270 quilômetros de Goiânia, comunidades de pequenos agricultores estão sendo forçadas a deixar as suas terras para que a mineradora Mosaic Fertilizantes amplie a sua capacidade de armazenamento de rejeito líquido.
Na comunidade Macaúba, em Catalão, decisão liminar publicada esta semana em favor da Mosaic pelo juiz Marcus Vinícius Ayres Barreto obriga cinco famílias a deixarem as suas propriedades em até 5 dias após notificação sob pena de multa diária de R$ 30 mil. Antes mesmo da decisão a Mosaic já fixou cercas para delimitar a área.
Segundo publicação da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que acompanha o caso, as divisórias chegaram a ser retiradas pelos moradores, mas foram recolocadas nas propriedades por funcionários da Mosaic.
Como revelou o Observatório em julho de 2019, a Mosaic Fertilizantes tem 12 barragens consideradas de alto risco no Brasil, sendo que 2 em Araxá (MG) figuram no top 10 da Agência Nacional de Mineração.
Em Catalão (GO), a empresa já possui duas barragens de rejeito de fosfato. Uma está com 56 metros e 32 milhões de metros cúbicos de rejeito (quase três vezes a barragem que rompeu em Brumadinho e equivalente à de Mariana) e outra com 1,5 milhão de m3 de rejeitos.
A Mosaic Fertilizantes é uma das maiores produtoras de fosfato do mundo. Além do Brasil, que concentra metade dos seus 15 mil funcionários, atua também na Austrália, Canadá, China, Estados Unidos, Índia e Paraguai, Peru e Arábia Saudita.
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Petrobras inicia fase não vinculante para venda de unidade de fertilizantes em MS
A Petrobras (PETR3; PETR4) iniciou fase não vinculante para a venda de 100% de sua Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III), em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, informou a companhia na última sexta-feira.
A construção da unidade teve início em 2011, mas foi interrompida em dezembro de 2014, com avanço físico de cerca de 81%. Após concluída, a UFN-III terá capacidade projetada de produção de ureia e amônia de 3.600 t/dia e 2.200 t/dia, respectivamente.
Os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão um memorando descritivo contendo informações mais detalhadas sobre o ativo, além de instruções sobre o processo de desinvestimento.
A busca por compradores para a planta no Mato Grosso do Sul faz parte de um ambicioso plano de desinvestimentos da petroleira, que visa levantar recursos para reduzir dívidas e focar atividades em ativos de exploração e produção de petróleo de alta rentabilidade.
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Vale sabia do possível rompimento de Brumadinho há 25 anos
Foi divulgado na útma sexta-feira (21) um relatório final no site da mineradora Vale com 50 páginas, feito pelo Comitê Independente de Assessoramento Extraordinário de Apuração (CIAE-A), instituído pelo Conselho de Administração da Vale para apurar causas e responsabilidades do rompimento da barragem de Brumadinho em MG, o documento mostra que a estrutura tinha problemas há 25 anos. Mesmo sabendo dos perigos de rompimento e os riscos para os trabalhadores a empresa tendia a ignorar e contestar os estudos anteriores.
O rompimento da barragem (B1) que aconteceu na Mina Córrego do Feijão no dia 25 de Janeiro às 12h28 de 2019, registrou 665 vitimas. O crime deixou 259 mortos 11 desaparecidos e um estrago gigantesco para o meio ambiente da região. 11,3 milhões de metros cúbicos de rejeitos e lama se espalharam por mais de 46 km e atingiu animais, casas, carros, rios como Paraopeba e afluentes do rio São Francisco, devastou aproximadamente 125 hectares de floresta, a água que antes era consumida por animais diretamente dos rios se tornou imprópria para o consumo.
A B1 foi construída em 1976, e foi de posse da Ferteco Mineração até 2001. Os detritos minerais, rochas e terras escavadas durante a mineração são descartados e depositados em camadas num vale, formando a barragem, esse tipo de lixo de minério – a barragem- é mais barato para as empresas, mas é também o que oferece mais riscos. Com a visão capitalista de investimento mínimo e lucros altos, vidas de pessoas entram na linha de frente desses tipos de trabalho como a mineração. Atualmente o Brasil tem 430 barragens, segundo o relatório da Agência Nacional de Águas (ANA).
O comitê coordenado pela ex-ministra do STF Ellen Gracie, concluiu que Vale sabia dos problemas da B1 desde 2003. A empresa comprou a estrutura em 2001 da Ferteco Mineração que também tinha informações anteriores à aquisição sobre as fragilidades da estrutura. Segundo o relatório, ’em 1995 a empresa Tecnosolo apresentou um projeto para a Ferteco sobre condições desfavoráveis de segurança, sobretudo em relação aos altos níveis freáticos e baixos fatores de segurança’. A analise da CIAE-A confirmou que o rompimento se deu devido a instabilidade estrutural com liquefação.
Em 2003 a Vale contratou o Consórcio Dam DF para realizar a auditoria externa, que encontrou valores de fator de segurança inferiores aos mínimos considerados satisfatório. A empresa Pimenta de Ávila recomendou que a mineradora que fizessem analise de potencial de liquefação todos os anos a partir de 2010, já que o último havia sido feito em 2006, mas somente em 2014 a Vale foi encomendar um novo estudo. Em 2016, novos relatórios finalizados pela Geoconsultoria “mostraram resultados desfavoráveis a respeito da instabilidade da B1”.
Em 2017 novos estudos foram realizados pelas empresas Potamos e Tüv Süd ambas cacularam o fator de segurança divulgado em 2018 como 1,06 atestando a estabilidade da barragem já que os padrões internacionais atestam como fator mínimo de segurança de 1,3. Apesar dos riscos a Vale não fez nada para que em caso de rompimento os trabalhadores e moradores pudessem de forma rápida e objetiva evacuar o local, a maioria dos mortos foram funcionários da mineradora e de empresas terceirizadas que atuavam na Mina Córrego do Feijão.
A Vale foi criada em 1942, com recursos do tesouro nacional, foi vendida pelo governo FHC em 1997 por R$ 3,3 bilhões, na época suas reservas minerais eram calculadas em mais de R$ 100 bilhões, a empresa é produtora de ouro, explora Bauxita, Titânio e possui uma gigantesca malha ferroviária. Portanto o capitalismo e a privatização de empresas estatais coloca em jogo a vida a moradia e habitat de centenas de pessoas e animais. Uma vez vendida, a empresa diminui drasticamente os investimentos em manutenção e estrutura visando apenas o lucro.
Quando a empresa passa para o controle do capital financeiro internacional, o dinheiro tende a sair do país, no caso da Vale a intensificação da produção voltada para fora, causa um esgotamento das matérias primas e como consequência graves impactos ao meio ambiente, em relação a população soma-se ataques a legislação trabalhistas e práticas antissindicais. Esses monopólios não defende nem se preocupa com o território e o povo brasileiro, apenas em mais dinheiro para si e para seus acionistas.
TRT suspende demissões na fábrica de fertilizantes da Petrobras até 6 de março
O Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) suspendeu até 6 de março as demissões na Araucária Nitrogenados (Ansa), no Paraná, anunciadas pela Petrobrás no dia 14 de fevereiro. A fábrica possui 396 empregados diretos e, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), mais 600 indiretos.
O fechamento da Ansa e as demissões foram o estopim para que os petroleiros entrassem em greve no dia 1º deste mês. Hoje, a paralisação completou 18 dias, com a adesão de cerca de 21 mil petroleiros. Segundo a empresa, a Ansa registrou consecutivos prejuízos e, por isso, deve ser desligada.
“A desembargadora Rosalie Michaele Bacila mostrou sensibilidade com a situação dos trabalhadores e suas famílias e abriu espaço para que a categoria possa ser ouvida em seus pleitos. A FUP permanece aberta para avançar no diálogo e na negociação com a Petrobrás”, afirmou a federação em nota.
A greve dos petroleiros foi considerada ilegal pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, em decisão de ontem. Hoje, o ministro disse estar disposto a mediar uma negociação entre os petroleiros e a direção da empresa, desde que a greve seja suspensa. A FUP, porém, reafirmou a continuidade da paralisação.
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Mosaic prevê forte demanda de fertilizantes após 2019 desafiador
A Mosaic espera que a demanda por fertilizantes se recupere este ano após uma temporada de plantio atrasada nos Estados Unidos, bem como uma guerra comercial prolongada entre os EUA e a China, afetando volumes e preços de potássio e fosfato em 2019.
A empresa, que extrai e processa minerais de fosfato e potássio em fertilizantes, disse nesta quarta-feira que as tendências recentes são mais favoráveis, com a queda dos estoques globais e o aperto do mercado.
A oferta de fosfato também diminuiu, com a disseminação do coronavírus na China forçando grande parte da produção na província de Hubei a ser reduzida ou paralisada.
“A China deve ser um fator fundamental para os fundamentos do mercado de fosfato em 2020”, afirmou a empresa em comunicado.
Os comentários otimistas da Mosaic acontecem no momento em que alguns analistas temiam que altos níveis de estoque e uma lenta recuperação nos preços pudessem atingir os ganhos dos produtores de fertilizantes no primeiro semestre de 2020.
Para combater o excesso de estoques e aumentar os preços, a Mosaic reduziu a produção de fosfato em suas instalações na Flórida Central e também na Louisiana e desativou a mina de potássio de Colonsay, no Canadá.
Os cortes na produção de potássio, que começaram no segundo semestre de 2019, estão equilibrando o mercado em 2020, acrescentou. O volume de vendas de potássio caiu cerca de 35% no quarto trimestre.
O prejuízo líquido atribuível à Mosaic foi de 921 milhões de dólares, ou 2,43 dólar por ação, no quarto trimestre encerrado em 31 de dezembro, em comparação com um lucro de 112,3 milhões de dólares, ou 29 centavos por ação, no ano anterior. As vendas líquidas caíram 17,6%, para 2,08 bilhões de dólares.
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MP 905 é mais uma reforma trabalhista para prejudicar os trabalhadores do Brasil
A diretoria do Stiquifar gostaria de apresentar somente notícias boas para todos os trabalhadores do Brasil, mas infelizmente isso não é possível. Já que continua a política no governo federal de desvalorizar a mão de obra para beneficiar os interesses dos grandes empresários.
VAMOS CONTINUAR ATENTOS AS MEDIDAS ADOTADAS TANTO PELO GOVERNO FEDERAL QUANTO ESTADUAL PARA QUE OS TRABALHADORES NÃO SEJAM PEGOS DE SURPRESAS COM A VIGÊNCIA DE NENHUMA LEGISLAÇÃO.
A MP 905/2019 é mais uma reforma trabalhista! Acaba com os direitos dos trabalhadores brasileiros ao sugerir a redução da multa de demissão de 40% para 20%. Essa medida é inconstitucional e um verdadeiro absurdo!
Stiquifar relata a Yara Fertilizantes que têm gestores que não estão cumprindo os compromissos da empresa
Depois de várias tratativas junto
a Yara Fertilizantes Uberaba, a diretoria do Stiquifar (Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) denunciou
a empresa a nível de Brasil e Noruega, que tem gestores que não estão cumprindo
o compromisso da empresa de zelar pela segurança dos trabalhadores e não estão
tendo uma conduta ética para exercer suas atividades laborais. “Infelizmente, o
lema de tolerância zero com os comportamentos antiéticos parecer não ser tão
efetivo como nos quer fazer acreditar a empresa. Por isso, acionei os responsáveis
pela Yara no Brasil e na Noruega para resolvermos um problema de gestão sério
dentro da empresa”, afirmam
O sindicato recebeu várias
denúncias de empregados e ex-funcionários revelando que a política adotada pelos
gestores nas unidades estão ferindo os princípios que Yara Fertilizantes alega
defender para ser uma empresa de primeiro mundo. Com muita estranheza em
relação ao comportamento antiético de alguns gestores, apresentado inclusive
nas Unidades de Uberaba o Stiquifar entrou com diversas medidas (ações
judiciais, denúncias, etc), para inibir
as ações, mas as queixas só vem aumentando significativamente.
DESCONTENTAMENTO GERAL
Devido à gestão das unidades da
Yara Fertilizantes em Uberaba (Uba2, Uba 3 e Uba4), em outubro de 2019, iniciou
uma sequência de pedidos de demissão e o mais intrigante é que essas demissões,
estavam vários cargos de lideranças como supervisor e coordenador. Além dos cargos
de técnicos, como técnicos em segurança do trabalho e mecânica que são essenciais
para garantir a prevenção de acidentes.
O sindicato tomou conhecimento que
muitos dos funcionários que permaneceram na empresa não estavam contentes com a
política adota pela gestão local e se sentem coagidos com a forma que são
impostos os procedimentos internos de segurança como regras de ouro, que são atividades
críticas (trabalho em altura, espaço confinado, proteção de máquinas,
equipamentos energizados, produtos químicos).
Para aplicação das medidas
disciplinar seria implantado um comitê para avaliar detalhes dos casos de
acidente, mas a empresa voltou atrás na sua decisão e tem caso de funcionários
sendo assediados e tendo seus direitos violados. Segundo um trabalhador, quando
um supervisor se destaca pela boa performance e pelo bom relacionamento com sua
equipe, inclusive oferecendo as ferramentas de trabalho adequadas para garantir
a segurança, passam a sofrer assédio moral dentro da empresa.
O sindicato questiona como uma
empresa que presa tanto em segurança tem em um ano o time de HS (Segurança do
Trabalho), todo desfeito, sendo que nos últimos seis meses cinco profissionais
do Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
(SESMT), solicitaram o desligamento e saíram da empresa de forma desmotivadora.
ÉTICA SÓ NO PAPEL
A outra denúncia grave contra a
Yara Fertilizantes é referente a falta de ética, pois fazem lista de demissão
de funcionários sem justificativa plausível, pois não feriu nenhuma das regras
do Código de Conduta da empresa. Um dos colaboradores listados havia sofrido
acidente de trabalho (um saco caiu no seu joelho) em novembro de 2018, ele optou
em não se afastar. No entanto, entrou o atestado para uma técnica de segurança do
trabalho que omitiu a entrega do documento e atualmente o ex-funcionário busca
o seus direitos na Justiça do Trabalho.
Como existem gestores que avaliam
que estão acima dos demais funcionários, existe uma política interna de manter alguns
assunto entre supervisores e gerentes para não chegar ao conhecimento do presidente da Yara, o
que vem prejudicando os interesse da maioria dos trabalhadores.
Sem contar que quando é aberto um
processo seletivo para preencher um determinado cargo, mesmo o supervisor
avaliando qual é o candidato mais preparado para assumir a função, existe caso
de “apadrinhamento” para opção ser por quem não tem a qualificação necessária.
Esse é outros desgastes em decorrência da política interna errônea da empresa,
já levou vários gestores a serem afastados por estafa mental, estresse e
fadiga, porque não estão aguentando a pressão que estão sofrendo dentro Yara
Fertilizantes.
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Bunge oferece 50 vagas de emprego
Multinacional atuante no agronegócio e alimentos, a Bunge está com um gigantesco processo seletivo, disponibilizando inúmeras vagas de emprego para municípios dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Tocantins.
Conforme listado abaixo, são 50 oportunidades, abrangendo os cargos de mecânico, operador, técnico, assistente e mais.
Para concorrer a uma das vagas divulgadas pela Bunge, o candidato interessado deverá clicar no título da oportunidade de seu interesse e candidatar-se, cadastrando o currículo
RELAÇÃO DE VAGAS OFERECIDAS PELA BUNGE
Técnico em segurança do trabalho (São Paulo/SP) – Possuir formação técnica, registro de técnico em segurança do trabalho, experiência em indústrias, obras e processos. Mas também, conhecimento das normas regulamentadoras e Pacote Office intermediário.
Operador logístico (São Paulo/SP) – Possuir ensino médio completo, experiência na função e NR-11.
Operador de Utilidades (São Paulo/SP) – Possuir formação técnica em química, gestão ambiental ou áreas correlatas, experiência com geração de vapor e tratamento de água, além de Pacote Office.
Assistente de logística (Tatuí/SP) – Possuir ensino médio completo, vivência em logística e conhecimento em Excel. COMENTÁRIOS
Técnico em segurança do trabalho (São Paulo/SP) – Possuir formação técnica, registro de técnico em segurança do trabalho, experiência em indústrias, obras e processos. Mas também, conhecimento das normas regulamentadoras e Pacote Office intermediário.
Operador logístico (São Paulo/SP) – Possuir ensino médio completo, experiência na função e NR-11.
Operador de Utilidades (São Paulo/SP) – Possuir formação técnica em química, gestão ambiental ou áreas correlatas, experiência com geração de vapor e tratamento de água, além de Pacote Office.
Assistente de logística (Tatuí/SP) – Possuir ensino médio completo, vivência em logística e conhecimento em Excel.
Mecânico (Ouroeste/SP) – Possuir ensino médio completo, preferencialmente com formação técnica em mecânica, elétrica ou mecatrônica. Mas também, ter experiência com manutenção de equipamentos pesados.
Eletricista (Araxá/MG) 3 vagas – Possuir ensino médio completo, experiência em manutenção elétrica automotiva e disponibilidade para residir na região de Santa Juliana e/ou Araxá.
Planejador de Manutenção (pontes Gestal/SP) – Possuir formação técnica em mecânica e/ou produção, conhecimentos em manutenção no setor Sucroalcooleiro, Excel nível intermediário, Microsoft Project e SAP. Desejável formação superior em andamento no curso de engenharia mecânica.
Mecânico I (Itapagipe/MG) – A empresa não informou os requisitos necessários para esta oportunidade
Mecânico III (Itapagipe/MG) – A empresa não informou os requisitos necessários para esta oportunidade.
Eletricista III (Itapagipe/MG) – Possuir ensino médio completo, vasta experiência na função e CNH C.
Técnico em segurança do trabalho (Itapagipe/MG) – A empresa não informou os requisitos necessários para esta oportunidade.
Eletricista industrial (Pedro Afonso/TO) – Possuir formação técnica em eletrotécnica, eletromecânica, automação ou áreas correlatas, sólida experiência na área elétrica industrial, conhecimento em automação e PLC’s Siemens e CNH B.Mas também, é desejável experiência em manutenção elétrica e sistemas de irrigação.
Mecânico (Santa Juliana/MG) 9 vagas – Possuir ensino médio completo, desejável formação técnica em mecânica automotiva, experiência em manutenção automotiva de equipamentos pesados (colhedoras e tratores), CNH categoria D e disponibilidade para residir em Santa Juliana, Araxá, Perdizes, Nova Ponte, Sacramento e/ou Conquista.
Técnico em segurança do trabalho (Frutal/MG) – Possuir formação técnica em segurança do trabalho e conhecimento sólido na área de segurança.
Mecânico industrial (Frutal/MG) – Possuir vivência na área e disponibilidade de turno.
Soldador industrial (Frutal/MG) – Possuir vivência na área e disponibilidade de turno.
Soldador industrial (Ponta Porã/MS) – Possuir ensino médio completo e experiência com solda (chapisco).
Operador de caldeira II (Ponta Porã/MS) – Possuir ensino médio completo e experiência com operação de caldeira de 67 kgf/cm², tratamento de água com sistema desmi.
Operador de produção industrial (Orindiúva/SP) – Possuir experiência na indústria de açúcar e álcool, expertise no tratamento do caldo para a produção de açúcar VHP e fermentação etanólica. Mas também, desejável formação técnica em alimentos, química ou equivalente.
Operador de máquinas agrícolas II (Orindiúva/SP) 10 vagas- Possuir ensino médio completo, conhecimento em operação de trator e máquinas agrícolas, CNH categoria C e residir em Orindiúva ou Cardoso.
Operador de máquinas agrícolas I (Fronteira/MG) 11 vagas – Possuir ensino médio completo, boa comunicação para uso de rádio e residir em Fronteira/MG ou Paulo de Faria/SP.
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Expectativa é que obra de fábrica de fertilizantes seja retomada até novembro
O Governo do Estado retoma o otimismo com relação a venda da fábrica de fertilizantes de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. A Unidade de Fertilizantes Nitrogenados UFN 3 chegou a ser negociada com o grupo russo Acron, mas o negócio não avançou.
Na dia 10, a Petrobras comunicou ao mercado que retomou o processo de venda da fábrica. Com a notícia, a expectativa do Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, é que a licitação seja feita até julho e as obras sejam retomadas até o final do ano.
“No edital da Petrobras já vemos duas questões que tornam o processo mais competitivo e mais rápido para vender. A primeira é a comercialização independente da Ansa (Araucária Nitrogenados S.A) e a segunda é a possibilidade de o comprador negociar o contrato de fornecimento de gás natural diretamente com a Petrobras”, salientou.
Ele explica que a partir de agora são duas fases de 45 dias para abrir habilitação de empresas, apresentação de propostas e negociação. “Feito isso até novembro, já consolidado o contrato, poderemos começar as obras ainda este ano. Estamos bastante otimistas que a retomada aconteça em 2020. Tivemos uma reunião extensa com a Petrobras, porque o mercado de gás vai mudar muito neste período. O Cade determinou agora que qualquer empresa brasileira poderá comprar o gás na Bolívia e a Petrobras terá que abrir espaço no gasoduto, que no caso é operado pela TBG, para outros fornecedores além da estatal”, destacou.
Verruck destacou que a UFN 3 é uma planta fundamental a ser retomada, pois caracteriza uma diversificação da base econômica de Mato Grosso do Sul. “Temos ainda, ao lado da fábrica, um distrito industrial que já foi constituído pela prefeitura de Três Lagoas, preparado para atrair misturadoras de fertilizantes, indústrias que precisam dessa produção de ureia nitrogenada e CO² como matéria prima. Nossa ideia é conseguir vender não somente ureia para as empresas já instaladas, mas também que possamos atrair próximo da UFN 3 um núcleo específico de fábricas de fertilizantes e misturadoras”, afirma o secretário.
O secretário lembra que os mesmos incentivos fiscais dados à Petrobras no início das obras para a empresa compradora serão mantidos. A expectativa é de que não só a empresa russa Acron volte a participar do processo de venda, mas também outros interessados.
A UFN 3 é uma unidade industrial de fertilizantes nitrogenados localizada em Três Lagoas, que teve início das obras em setembro de 2011, sendo interrompida em dezembro de 2014, com avanço físico de cerca de 81%. Após concluída, a unidade terá capacidade projetada de produção de ureia e amônia de 3.600 t/dia e 2.200 t/dia, respectivamente.
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Justiça aceita denúncia do MPMG contra a Vale, TÜV SÜD e 16 funcionários pelos crimes em Brumadinho
Justiça de Minas aceitou, na última sexta-feira, a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra as empresas Vale e TÜV SÜD referente ao rompimento da Barragem I da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). Além das empresas, 16 funcionários foram denunciados. Entre eles, o diretor-chefe da Vale, Fábio Schvartsman.
O desastre, que completou um ano em janeiro, deixou 270 pessoas mortas, incluindo funcionários da Vale e de empresas terceirizadas, moradores do município e visitantes. O MPMG e a Polícia Civil do estado, que participou das investigações, informaram que as apurações indicaram que as duas empresas denunciadas esconderam a situação de insegurança de várias barragens de mineração mantidas pela Vale, entre elas a que se rompeu. A TÜV SÜD, empresa alemã, foi a responsável pelo laudo que atestou a segurança da estrutura.
“Com o apoio da Tüv Süd, a Vale operava uma caixa-preta com o objetivo de manter uma falsa imagem de segurança da empresa de mineração, que buscava, a qualquer custo, evitar impactos a sua reputação e, consequentemente, alcançar a liderança mundial em valor de mercado”, informaram em nota.
As 16 pessoas (11 funcionários da Vale e cinco da TÜV SÜD) são acusadas 270 vezes de homicídio duplamente qualificado, crime contra a fauna, contra a flora e crime de poluição.
O MPMG informou que os crimes de homicídio duplamente qualificado foram praticados através de um recurso que impossibilitou ou dificultou a defesa das vítimas – já que o rompimento da barragem ocorreu de forma abrupta e violenta, tornando impossível ou difícil a fuga de centenas de pessoas da lama, bem como o salvamento de outras centenas de vítimas que estavam na trajetória da massa de rejeitos.
Conhecimento dos riscos
De acordo com as investigações, ao menos desde 2017, a Barragem I da Mina Córrego do Feijão já estava situação crítica, apresentando erosão interna e liquefação, problemas relacionados à drenagem interna da barragem. Em 2018, outras anomalias se seguiram, aprofundando a situação de emergência.
A Vale, segundo informou o MPMG, detinha diversos instrumentos que garantiam o conhecimento da situação de segurança das barragens, como sistemas computacionais Geotec (Sistema de Gerenciamento de Recursos Geotécnicos) e GRG (Gestão de Risco Geotécnico), que permitiam, ao mesmo tempo, a produção de conhecimento (estatísticas e análises gráficas) sobre a situação global das barragens e o conhecimento profundo das peculiaridades do dia a dia de cada estrutura.
Procurada, a Vale informou em nota que "reitera seu apoio irrestrito aos atingidos pelo rompimento da barragem em Brumadinho e informa que se defenderá nos autos do processo, por intermédio de seu advogado David Rechulski. A empresa não se pronunciará sobre questões legais até que seja citada e formalize sua defesa técnica".
A TÜV SÜD declarou que "continua profundamente consternada pelo trágico colapso da barragem" e que "reitera seu compromisso em ver os fatos sobre o rompimento da barragem esclarecidos. Por isso, continuamos oferecendo nossa cooperação às autoridades e instituições no Brasil e na Alemanha no contexto das investigações em andamento".
A defesa de Fábio Schvartsman, diretor-chefe da Vale, informou que lamenta o recebimento da denúncia e que considera fundamental a identificação das causas do "trágico desastre e punir seus eventuais responsáveis". A nota destaca que os laudos capazes de identificar a razão do rompimento da barragem só deverão estar prontos em junho e que todas as informações que chegaram ao então presidente eram "de caráter geral, divulgadas na empresa por intermédio das áreas técnicas responsáveis pela manutenção e monitoramento das barragens, e davam conta de que todas as barragens estavam estáveis e em perfeito estado de conservação, sendo que o trabalho do corpo técnico chegou a ser elogiado pela auditoria e por consultores internacionais".
Por fim, a defesa conclui que "o único motivo para a denúncia" foi o fato de Fábio ser o presidente da empresa na época da tragédia.
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Heringer tem plano de recuperação judicial homologado
A fertilizantes Heringer teve seu plano de recuperação judicial homologado pela Justiça, informou a companhia em fato relevante divulgado na noite da última sexta-feira (14). A decisão foi proferida pela 2ª Vara Cível da Comarca de Paulínia (SP)
O plano já havia sido aprovado pelos credores da empresa em Assembleia Geral, realizado no em 3 de dezembro do ano passado, mas ainda aguardava a homologação.
O quadro de credores da Heringer é predominante composto por fornecedores e instituições financeiras. O valor dos créditos de todas as classes arroladas na recuperação judicial é de R$ 2,045 bilhões.
Como parte da estratégia de reestruturar o seu passivo, levantar capital de giro e saldar os débitos com os seus credores a empresa suspendeu as atividades em nove unidades produtivas no fim de janeiro, são elas: Rondonópolis (MT), Dourados (MS), Três Corações (MG), Uberaba (MG), Rio Verde (GO), Porto Alegre (RS), Rio Grande (RS), Paranaguá (PR) e Rosário do Catete (SE).
Segundo a companhia, estas unidades vão ficar em processo de hibernação com licenças e manutenções necessárias para operação. Agora, a Heringer opera com sete unidades de mistura com uma capacidade instalada total de 2,9 milhões de toneladas ao ano.
Representantes jurídicos da Heringer temiam pela homologação do plano em virtude do interesse da russa Uralkali em adquirir o controle da companhia brasileira.
Fonte: Jornal Gazeta
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Quatro equipes se classificam para a semifinal do Campeonato de Futebol Society do Stiquifar
As equipes do Realce Planejados,
All Blacks, Chácara VF e PSV se classificam para a semifinal do Campeonato de
Futebol Society do Stiquifar. O primeiro jogo de ida será realizado entre
Realce Planejados e All Blacks, nest4e próximo sábado (15), às 16h30, na quadra
de esporte na dependência do clube do sindicato.
Os confrontos da semifinal terão
continuidade no domingo (16), com o duelo entre Chácara VF e Amigos do Geovane,
a partir das 9h30. No próximo final de semana, acontecerão os jogos de volta e
serão definidos os finalistas que irão disputar o título de campeão e
vice-campeão desta temporada.
ÚLTIMOS RESULTADOS
No último sábado (8), o realce
Planejado perdeu para o Coimbra F.C pelo placar de 1 a 3 e a decisão de quem
continuaria no certame teve que ir para as penalidades máximas. Nas cobranças o
elenco do Realce Planejado conseguiu marcar 9 gols, contra 8 do adversário.
Já o duelo entre Chácara VF e o
PSV foi bastante equilibrado porque terminou empatado em 3 a 3, mas como no
jogo de ida a equipe da Chácara venceu o adversário conseguiu garantir sua vaga
para a semifinal.
O All Blacks manteve o seu
desempenho dentro das quadras e goleou o SNB pelo placar de 5 a 2. Os amigos do
Geovane também fizeram uma excelente participação nas quarta-de-finais, pois
derrotou os Amigos do Bolero por 5 a 0 e se manteve firme na disputa do caneco
de campeão.
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