Stiquifar pleiteia políticas de valorização do trabalhador junto aos diretores da Mosaic


     Após uma negociação árdua entre Stiquifar e Mosaic, houve a aprovação através de assembleia com os trabalhadores onde pela segunda vez encontramos uma alternativa de uma nova tabela de turno, o 4X4, considerada exaustiva. Acreditamos que essa nova tabela trará muitos desconfortos e demissões previstas pela redução de uma turma, mas nossa realidade imposta pela reforma trabalhista é a menos prejudicial considerando que mantemos os quatro dias de folga e também os adicionais com acréscimo de adicional noturno das 05h às 07h da manhã.   
     O Stiquifar informa aos trabalhadores da Mosaic que estão passando por adaptações que a diretoria continua empenhada em buscar melhores  condições de trabalho onde já pedimos  reunião com a diretoria Industrial da Mosaic , com a expectativa de ampliar nossas reivindicações através de uma política de Plano de Cargos e  salários, retomando valorização desta ferramenta já esquecida ao longo dos últimos  anos buscando melhor  e mais seguro ambiente  de trabalho,  com desenvolvimento de políticas apropriadas para o resgaste da auto estima de todos os trabalhadores que laboram suas atividades e que se sentem abandonados e desvalorizados com a falta de política de Recursos Humanos em favor dos envolvidos .
     De acordo com a presidente do Stiquifar Graça Carrinconde, “Após restruturação exigida pela Mosaic onde conseguimos a duras penas chegar a um resultado que atendesse minimamente os empregados e a empresa, o momento agora é de   desenvolver políticas que valorizam seus empregados que com certeza estão com essas perspectivas”.
   Graça também lembra que a PEC 300 é mais uma grande perda. “Precisamos da participação assídua e maciça do trabalhador dentro do Stiquifar. A PEC pretende aumentar a carga horária de trabalho de oito para dez horas desonerando as empresas do pagamento de horas extras, e reduzir o tempo de acesso a justiça do trabalho dentre outros do artigo 7º da CLT”.
   Na justificação da proposta, o deputado relator Mauro Lopes afirma que os direitos trabalhistas garantidos na Constituição de 1988 eliminam postos de trabalho, e que a proteção constitucional ao trabalhador é exagerada e atrapalha o dinamismo da atividade econômica.
   “Isso significa o trabalhador ganhando menos e os empresário tendo mais regalias, escravizando os humildes que precisam trabalhar para dar de comer aos seus filhos”, terminou Graça.

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