A Vale Fertilizantes moveu uma
ação contra o Stiquifar. A alegação foi que o Sindicato teria ido além durante as
manifestações na Greve Geral do dia 28 de abril, o que não é verdade.
O objetivo desse ação era impedir nova manifestação do Stiquifar no dia 30 de junho, barrando a atuação do Sindicato e dos trabalhadores contra as Reformas Trabalhista e Previdenciária.
A tutela antecipada não foi
aceita e eles não conseguiram ferir o direito à greve e nem coibir
a classe trabalhadora de ir ás ruas. Para Graça
Carriconde, presidente do Stiquifar, esse tipo de ação não impede e não
impedirá o Stiquifar de lutar pelo trabalhador. “Nós não podemos recuar em hipótese
nenhuma. Somos representantes dos trabalhadores. Nós temos o dever de convocar
os trabalhadores e mobilizar a sociedade. É papel do Sindicato. A Vale acha que
está acima de bem e do mal. As mobilizações têm que acontecer e nós vamos estar
presentes em todas elas, quando for do interesse da sociedade e principalmente
dos trabalhadores”.
Graça também afirmou que essa
ação movida contra o Stiquifar apenas prova que a Vale Fertilizantes não
respeita a relação capital trabalho. “A Vale acha que pode ditar as regras, mas
o Stiquifar tem um papel definido na legislação, e no comprometimento da
atividade sindical, e ninguém foi impedido de ir e vir. Todos aderiram à Greve,
convocados por todos os Sindicatos de Uberaba”.
Importante ressaltar que o
departamento jurídico foi insensato ao se referir á greve e ao movimento sindical
como: “exacerbação...na busca de seus ideais, de estar de mãos dadas com a
ilegalidade, beirando a marginalidade”.
“Definitivamente, essa ação
não nos amedronta. Com essa e outras ações de empresas que querem extinguir os
sindicatos e deixar dos trabalhadores prejudicados e vulneráveis, temos consciência
de que nosso trabalho está sendo realizado. E continuaremos fazendo o que for
necessário para melhorar as condições de trabalho dos nossos representados”,
terminou Graça.
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