Para impedir o crescimento de profissionais
qualificados, a diretoria do Stiquifar (Sindicato dos Trabalhadores nas
Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região) tomou conhecimento de
que está começando a existir um cartel, entre as empresas do mesmo segmento,
que é extremamente prejudicial para o desenvolvimento econômico do país. “Infelizmente,
têm empresas que podem usar essa política nefasta para obter mão de obra barata
a todo custo para aumentar os seus lucros”, observam.
Especialistas apontam que quando um
profissional se capacita e percebe que a empresa onde estão trabalhando não tem
nenhum programa de promoção para melhorem de nível ou de rendimentos, mesmo
sendo elogiados pelos resultados do seu trabalho pelos gestores. Muitos começam
a buscar uma colocação em outras empresas, quando descobrem que existe uma vaga
aberta, com melhores salários. Entretanto, mesmo tendo todas as condições para preencher
o cargo não são contratos, porque existe um conduta ilegal, com intuito de
congelar os salários e atrapalhar o crescimento profissional.
Esse tipo de conduta é mantida em
sigilo pelas empresas, conforme chegou ao conhecimento do Stiquifar. A intenção
deles é não disputarem mão de obra qualificada, tornando cada vez mais precária
as condições de trabalho e oferecendo salários que não dão dignidade para os
trabalhadores garantirem o seu próprio sustento ou de familiares. “Como os
trabalhadores passam a ter um salário mais achatado, diminui o seu poder de
comprar ou para contratar serviços necessários. Então, cai a arrecadação nos
municípios, estados e no país, que reflete nos investimentos em áreas principais
como saúde, educação, segurança pública, entre outros”.
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