Preocupados em garantir os
direitos dos trabalhadores da Yara Fertilizantes, a diretoria do Stiquifar
(Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Uberaba
e Região) participou de uma reunião, nesta quinta-feira (1º de julho), com
representantes da empresa para tratar de assuntos de extremo interesse da
categoria.
Na reunião virtual para discutir
o PPRO (Programa de Pré-requisito operacional), o sindicato manifestou a sua
preocupação em relação a meta de varredura e sacaria. Tanto é que ficou
definido que será realizada uma segunda reunião para discutir quais serão as
ações que irão desenvolver para que os trabalhadores possam atingir a meta estipulada
pela empresa. “A meta estabelecido pela empresa foi duplicada e precisa ser
reduzida em 100% para se tornar viável”, observam.
Outra coisa que chamou atenção da
entidade classista foi o vício do processo de escolha dos trabalhadores, porque
não respeitaram a Lei 10.101, onde determina a abertura de inscrição para
candidatos para ser realizado o processo eleitoral para que possam ter
legalidade jurídica. “Os representantes tem que ser escolhido através de
processo de votação secreta e não escolhidas por critério e vontade da Yara.
Tanto é que já comunicamos que não vamos compactuar com essa situação,
assinando o documento, porque desrespeita a relação capital x trabalho e
legislação vigente”, completa.
Direitos respeitados - Segundo o sindicato, os gestores da Yara
precisam entendem que estão no Brasil e existem legislações que precisam ser
respeitadas para que seja construída um relação produtiva de ambos os lados,
pois a conduta da Yara representa uma falta de respeito com o sindicato. “Em
contrapartida, a Yara evolui avançando no Programa de PPRO, 30 dias de licença
paternidade e em casos de união homoafetiva a licença será de 6 meses, o que
consideramos uma iniciativa altamente benéfica e atual a realidade da família
brasileira”.
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