O governo Bolsonaro revogou o Regime Especial da Indústria Química (REIQ), que desonera a tributação do setor petroquímico. A medida, divulgada na segunda-feira (1°), entra em vigor em julho deste ano e pode resultar na demissão de até 80 mil trabalhadores, como mostra a repórter Daiane Ponte na edição desta quinta-feira (4), no Seu Jornal, na TVT.
O regime especial zerou as alíquotas de PIS e Cofins para importação de matérias-primas para a produção da indústria petroquímica. Com sua revogação, em julho, o setor pode perder mais de R$ 11 bilhões no faturamento anual, além de postos de trabalho.
“O REIQ foi criado em 2013, dentro de um contexto de incentivos da indústria sobre o Plano Brasil Maior, do governo de Dilma Rousseff. Quando o governo Bolsonaro escolhe acabar com esses incentivos fiscais de um setor tão importante que a indústria química existe uma estimativa da Associação Brasileira da Indústria Química (Abquim) de uma perda de 60 a 80 mil trabalhadores.
Isso tem um grave desdobramento para toda a cadeia produtiva no meio de uma crise econômica, isso não faz sentido”, diz Douglas Meira Ferreira, técnico do Dieese na subseção da CNQ/Fetquim, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT no Estado de São Paulo.
Fonte: https://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2021/03/ato-de-bolsonaro-contra-a-industria-quimica-pode-causar-80-mil-demissoes/
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