STIQUIFAR participa de manifestação “Nenhum direito a menos” em BH


O STIQUIFAR participou ativamente na sexta-feira, dia 25, em Belo Horizonte, da manifestação do Dia Nacional de Lutas, Greves, Paralisações e Protestos, com ato unificado realizado na Praça Sete. A presidente do STIQUIFAR, Graça Carriconde, e diretores da entidade participaram da manifestação, que teve a participação de mais de10 mil trabalhadores.
“É hora de mobilização contra os ataques do Governo Federal contra os direitos trabalhistas e previdenciários, assim como cortes na Educação, Saúde e Empregos”, destacou Graça Carriconde.
As ações de mobilização em torno do calendário unificado de lutas das centrais sindicais mineiras tomaram corpo. Com o lema “Nenhum direito a menos”, participam da mobilização as centrais sindicais União Geral dos Trabalhadores de Minas Gerais (UGT-MG), Força Sindical, Nova Central Sindical, CSP Conlutas, CTB e Intersindical, além de movimentos populares e sociais.
PEC 55/2016
Os trabalhadores saíram as ruas, entre outros motivos, para protestar contra a PEC 55/2016, em tramitação no Senado, que limita os gastos públicos nos próximos 20 anos.
Aprovada como PEC 241/2016 na Câmara Federal, a medida é considerada um enorme retrocesso e uma ameaça real aos investimentos sociais em áreas prioritárias como saúde e educação. Os mais prejudicados serão os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos.
 Por outro lado, a PEC exclui do congelamento os gastos com a chamada dívida pública (responsável por quase a metade do orçamento federal). Dívida esta, aliás, que nunca foi auditada, como determina a Constituição, e sobre a qual recaem graves indícios de irregularidades. A PEC também não coloca teto para o pagamento de juros ao sistema financeiro e nem taxa as grandes fortunas.
Outras demandas
Mas a PEC 55/2016 não é o único item na pauta dos movimentos sindicais. As centrais também saíram às ruas em defesa da aposentadoria e contra a reforma da Previdência; em defesa dos direitos e contra a reforma trabalhista; em defesa do emprego e pela redução da jornada de trabalho, sem a redução dos salários.
O Dia Nacional de Lutas, Greves, Paralisações e Protestos aconteceu em todo o país, dando sequência à uma série de atividades realizadas pelas centrais sindicais em defesa dos direitos dos trabalhadores.


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