Diretoria do Stiquifar faz primeira reunião de Negociação Coletiva com a Mosaic

 

Empresa mais uma vez valoriza somente o topo da pirâmide



Rodada de negociações já começou. E durante a primeira reunião entre Diretoria do Stiquifar e representante da Mosaic, os pontos colocados foram rejeitados pelos sindicalistas, não acontecendo qualquer avanço.

 

De acordo com a presidente do Stiquifar, Graça Carriconde, a empresa se limitou a expor as dificuldades que a Mosaic vem enfrentando e destacando que será um ano desafiador para assumir novos compromissos. “Mais uma vez a empresa sinaliza que pretende repassar o ônus dessas dificuldades justamente à base da pirâmide, ou seja, os trabalhadores”, lamenta.

 

Para ela, a empresa apresentou uma proposta sem qualquer chance de aceitação. O representante da Mosaic colocou que a correção salarial seria de 80% do INPC acumulado, que hoje está em 4,49%, resultando em uma correção de apenas 3,59%. “Vale lembrar que, na maioria das empresas do segmento, está sendo negociado 4,49% de correção salarial mais 0,5% de ganho real, percentual já aprovado em São Paulo e que integrará a Convenção Coletiva do Setor de Fertilizantes a partir de 1º de novembro”, pontua a líder sindical.

 

Outra proposta foi em relação ao Vale-alimentação, com correção de 100% do INPC (4,49%), sem a possibilidade de pagamento do 13º Ticket, e manutenção das demais cláusulas.

 

Segundo Graça, além de rejeitada ainda na mesa de negociação pela Diretoria, a proposta não será colocada em votação. “A Mosaic, mais uma vez, demonstra desconsiderar e desvalorizar sua força de trabalho, possivelmente privilegiando o topo da pirâmide. Até quando os trabalhadores permitirão tamanha desigualdade?”, questiona.



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Stiquifar busca negociar melhorias para trabalhadores da base

 

Para líder sindical o ‘tabuleiro de xadrez industrial’ está sendo alterado de forma corporativa, mas avisa que vai buscar o melhor para a categoria



A presidente do Stiquifar, Graça Carriconde, informa a todos os trabalhadores que são representados pela entidade sindical, que o processo de negociação coletiva com data-base no dia 1º de novembro já está sendo articulado. Ela destaca que a referência com relação à reposição de reajuste salarial é o INPC, além do aumento real. “Estamos na luta. Realmente há um atraso nas negociações, que é normal, pois o INPC somente foi publicado esta semana. Agora temos o índice para negociarmos”, pontua.

 

A líder sindical diz que todos os segmentos passam por muitas dificuldades, mas principalmente o de fertilizantes, que está em um processo de transformação. “O tarifaço influenciou bastante esse segmento. O tabuleiro de xadrez industrial está sendo alterado de forma corporativa e global, e por isso temos que buscar a melhor negociação possível. Além da reposição, queremos também correção no ticket alimentação”, avisa.

 

Graça afirma que para quem o Stiquifar já conseguiu buscar um reajuste acima do esperado, está levando ao conhecimento do trabalhador. “Agora vamos colocar em Assembleia e no final das negociações vamos informar tudo aos nossos associados. No caso da data-base em 1º de novembro, trata-se das empresas mais resistentes da base. Mas não vamos desistir nunca da luta e de melhores condições para nossos trabalhadores”, conclui.



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Trabalhadores da CCM Indústria e Comércio fazem denúncias

Máquinas da área de produção estão com temperaturas elevadas acarretando problemas de saúde nos empregados 



Stiquifar pede providências da CCM Indústria e Comércio em relação às altas temperaturas nas máquinas da área de produção, especificamente nos equipamentos 2, 3, 4, 10 e 11. Segundo denúncias realizadas, isto tem causado mal-estar nos trabalhadores, inclusive com indícios de aumento da pressão arterial.


A presidente do Sindicato, Graça Carriconde, encaminhou e-mail à empresa, a fim de pedir providências. Ela afirma que a ausência de um ambiente de trabalho adequado, climatizado e seguro, que proporcione condições favoráveis à execução das atividades, acarreta muita preocupação e levanta a hipótese de fragilidade na gestão de saúde e segurança do trabalho da CCM. “Espero que tudo seja feito em caráter de urgência, a fim de que, o funcionamento das atividades laborais, transcorram de maneira adequada para a saúde do trabalhador”, reforça.

 

A líder sindical ainda ressalta que, de acordo com os relatos, o Canal de Denúncias da empresa recebeu cerca de seis manifestações sobre as condições críticas de temperatura no setor, sem que houvesse nenhum retorno. “Além deles se sentirem ignorados, narram ainda que a limpeza dos climatizadores ocorre semestralmente, e que, próximo de 30 dias de funcionamento, os equipamentos perdem eficiência. É preciso que façam avaliações técnicas específicas no setor e nas máquinas mencionadas, considerando o possível descumprimento da NR-15, que trata de insalubridade por calor”, avalia.

 



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Desde fevereiro GT composto por Stiquifar e Mosaic discute sobre salas de descanso e itinerários de ônibus

 

Diretores que participam do GT alegam que nada saiu do papel



Depois da celebração do Acordo Coletivo referente ao Turno 4x4 e FGH, houve a constituição de um Grupo de Trabalho composto por representantes do Stiquifar e da Mosaic. Isto ocorreu ainda no mês de fevereiro, com o objetivo de discutir temas de interesse mútuo, entre eles as condições das salas de descanso e os itinerários dos ônibus, considerando o tempo excessivo de exposição a que os trabalhadores estão submetidos. “Até hoje não saiu do papel”, afirma o diretor Fernando Dimas.

 

Segundo ele, foram muitas reuniões, inclusive com a participação do setor de Infraestrutura, no que diz respeito às salas de descanso, pois é preciso garantir condições adequadas de uso nestes ambientes. Mas a presidente do Stiquifar, Graça Carriconde, lembra também que é fundamental que todos os usuários contribuam com a preservação desses espaços, mantendo-os organizados e em boas condições para os demais. “Isto não tem ocorrido. Temos que dar nossa contrapartida”, pontua a presidente do Stiquifar, Graça Carriconde.

 

Outra reivindicação sindical colocada no GT foi em relação ao tempo prolongado nos itinerários dos ônibus. “Estudos foram realizados com o objetivo de mitigar os impactos observados. Algumas possíveis soluções envolvem custos adicionais e demandam maior prazo para implementação. Mas desde fevereiro? E não sai do papel também?”, questiona a presidente do Stiquifar, Graça Carriconde.

 

Ela afirma que mais uma vez foi cobrada da empresa atitudes mais efetivas e rápidas, principalmente no que se refere às salas de descanso, mas ainda não teve retorno. “Temos grande disponibilidade para a implementação destas benfeitorias para o trabalhador, inclusive o orientando”, conclui. 



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Stiquifar pede cumprimento da NR1 da Mosaic P&K

 Líder sindical diz que empresa deve imediatamente enviar o mapeamento completo de riscos ocupacionais para efetivação de um plano de ação



A Diretoria do Stiquifar, através de sua Assessoria Jurídica, fez um requerimento para os gestores da Mosaic P&K, pedindo informações relacionadas ao cumprimento das normas de segurança e saúde no trabalho, especialmente no que diz respeito ao Gerenciamento de Riscos Ocupacionais. “Estamos atentos à NR1 do Ministério do Trabalho, e por isto queremos respostas quanto ao que está previsto nela”, afirma a presidente do Stiquifar, Graça Carriconde.


Ela alega que nos últimos meses o sindicato tem recebido diversas notícias de acidentes e incidentes ocorridos no ambiente de trabalho, envolvendo trabalhadores da empresa, o que a preocupa. “Nossa função é fiscalizar sempre. Estamos só cumprindo um dos nossos objetivos e queremos sim saber do cumprimento das normas de proteção à saúde e integridade física dos nossos trabalhadores”, avisa.

 

Graça afirma que a lei é clara e permite que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização, além de estabelecer que o empregador implemente o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) por meio de um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), o qual deve conter, no mínimo, o inventário de riscos e o plano de ação. “A NR1 nos garante esta exigência. Queremos o envio do mapeamento completo de riscos ocupacionais de todas as atividades desenvolvidas na empresa, incluindo o inventário destes riscos e o plano de ação correspondente. Com isto, identificamos as causas e podemos adotar medidas corretivas e de prevenção”, conclui a líder sindical.





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Stiquifar tem primeira reunião com diretores da Labfert

 Objetivo foi discutir melhorias para os trabalhadores


A Diretoria do Stiquifar realizou sua primeira reunião com diretores da Labfert Análises, a fim de discutir sobre o acordo coletivo. Segundo a presidente do Stiquifar, Graça Carriconde, ficou pré-definida a reposição integral do INPC e mais 0,5% de aumento real, o que é uma realidade nacional no segmento químico e farmacêutico. 



Ela destaca também o reajuste do ticket-alimentação, o aumento de dias para licença paternidade, que passa de cinco para sete dias. "As demais cláusulas do Acordo Coletivo serão mantidas", explica.

A líder sindical ainda pontua que a direção do Stiquifar está acompanhando a construção da nova sede da Labfert em Uberaba. "Estão montando uma estrutura muito boa, em que os trabalhadores terão espaço para suas refeições, área de descanso e banheiros adequados", comemora.



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BRASIL ENTRE O TARIFAÇO, O CONGRESSO E O DESAMPARO POPULAR


O cenário político e econômico brasileiro vive mais um momento de tensão e contradições profundas. Enquanto a população de baixa renda e os trabalhadores continuam sendo os mais afetados pelas decisões de instituições que deveriam estar ali para proteger, o país observa uma dinâmica em que os interesses dos super ricos e da elite econômica seguem sendo priorizados.

 

Nos últimos meses, o chamado “tarifaço norte-americano”, resultado da política protecionista dos Estados Unidos em defesa de sua indústria e de seus empregos, vem impactando diretamente setores estratégicos da economia brasileira, especialmente os voltados à exportação. Produtos nacionais sofrem novas barreiras tarifárias, encarecendo a competitividade do Brasil no mercado internacional. Com isso, o governo federal vem preocupado em equilibrar suas contas e paralelo a isso, vem adotando políticas de proteção ao setor produtivo nacional.

 

Paralelamente, o Congresso Nacional segue reforçando sua imagem de uma casa voltada à autoproteção e aos privilégios corporativos. Projetos de interesse coletivo, voltados à geração de empregos, valorização do salário-mínimo e ampliação de benefícios sociais, seguem travados ou distorcidos durante as negociações políticas. Em contrapartida, medidas que blindam parlamentares, aumentam fundos partidários e garantem reajustes a servidores do topo da máquina pública tramitam com velocidade e aprovação quase unânime.

 

Enquanto isso, o trabalhador brasileiro continua à margem do orçamento público. A precarização das relações de trabalho, o desemprego estrutural e o aumento do custo de vida são tratados como meros efeitos colaterais de uma política que privilegia o equilíbrio de alguns, mas ignora a desigualdade social. O discurso oficial de alguns setores fala em “austeridade” e “responsabilidade”, mas, na prática, o que se vê é um Congresso defendendo que os mais pobres paguem a conta de uma engrenagem construída para proteger o topo da pirâmide.

 

Esse protecionismo dos Super-ricos, reforçado por brechas fiscais e benefícios tributários, perpetua um sistema injusto e concentrador. Grandes grupos empresariais e investidores seguem acumulando lucros recordes, enquanto o poder de compra do trabalhador é corroído e os programas sociais enfrentam risco de cortes e restrições.

 

Diante desse cenário, cresce o sentimento de descrença e desconfiança popular nas instituições que deveriam estar ali para proteger. O brasileiro comum observa, mais uma vez, que quando se trata de dividir sacrifícios, a conta nunca chega aos poderosos. A crise é sempre do povo, e o privilégio, sempre de poucos.

 

Sempre ouvimos discursos afirmando que a população aprendeu a votar. No entanto, é inevitável questionar se isso realmente corresponde à realidade, especialmente quando observamos empresários, banqueiros e líderes religiosos votando em candidatos que representam diretamente seus próprios interesses. Por outro lado, a população, que deveria agir em sentido contrário, acaba muitas vezes elegendo justamente aqueles que contribuem para o seu sofrimento e exclusão.

 

Eleitor, em 2026 será o momento de pesquisar com atenção e votar em quem realmente está

ao seu lado.

 

Lembrem-se disso!

 

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