Stiquifar quer resposta imediata sobre o adiantamento de percentual do 13º


Nos anos anteriores, a Mosaic P&K atendeu às solicitações do Stiquifar quanto ao adiantamento de 50% do 13º salário no mês de julho, para os trabalhadores que não o receberam por ocasião das férias ocorridas entre janeiro e junho de 2025.

 

A presidente do Stiquifar, Graça Carriconde, considera esta solicitação necessária, já que este adiantamento ainda não compõe o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), embora já esteja previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que é seguida pela Mosaic Distribuidora e CSC. Devido a esta necessidade, os dirigentes do sindicato encaminharam um e-mail no dia 10 de junho deste ano, sendo reforçada solicitação no dia 14 de julho.

 

Ela cobra a resposta imediata, pois considera que a única justificativa para a não inclusão do adiantamento no ACT é o uso, por parte da Gestão de Recursos Humanos da Mosaic, do 13º salário como moeda de troca em períodos de aprovação de propostas que não contemplam de forma ampla os trabalhadores, como ocorre, por exemplo, na aprovação do Programa de Participação nos Resultados (PPR). 

 

A líder sindical alega que o modelo adotado para a distribuição do prêmio tem, em sua maioria, um caráter punitivo, gerando mais prejuízos do que benefícios. “O principal ponto crítico está na avaliação individual de desempenho, que desconsidera princípios fundamentais e, frequentemente, é aplicada sob um ambiente de pressão, ameaças e assédio por parte de gestões imediatas despreparadas”, lamenta.

 

Segundo Graça, o Stiquifar já solicitou formalmente a retirada do mecanismo de avaliação individual do PPR, considerando os prejuízos que ele tem causado. “Compreendemos que somente será possível efetivar essa mudança quando os próprios trabalhadores compreenderem todo o processo e decidirem, em assembleia, rejeitar o programa”, alega.


 

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