Líder sindical diz que empresa continua na mesa de negociação. Ela considera movimento desrespeitoso com a entidade que os representa
Foi com surpresa que a presidente
do Stiquifar, Graça Carriconde, recebeu a notícia de que trabalhadores da Master
Line do Brasil Ltda. paralisaram suas atividades no dia de hoje (29 de
novembro). “Nós não fomos comunicados pelos trabalhadores, que organizaram este
movimento à revelia do sindicato. Lamentável, pois nós é que os representamos,
e existem requisitos legais que devem ser obedecidos”, pontua.
Ela destaca que neste mês, nos
dias 26 e 27, os trabalhadores da empresa foram convidados para comparecer na
sede do Stiquifar, a fim de discutir a proposta de reajuste, ticket
alimentação, ou seja, todas as cláusulas que estão na Pauta de Reivindicações,
e pouquíssimas pessoas compareceram. “Nós temos competência para
representá-los, mas infelizmente eles não comparecem às convocações. Então, os
que aqui compareceram fizeram sugestões que foram encaminhadas para a empresa
via e-mail, onde consta um pedido de ticket alimentação de R$500,00, inclusão
no acordo do prêmio de produtividade no valor de R$350,00, tendo em vista que o
mesmo há dois anos não é corrigido, e cumprimento das NR's que trata de
equipamentos de segurança. Os trabalhadores não deram tempo da empresa se
manifestar”, lamenta.
A líder sindical lembra que
historicamente, o reajuste é negociado em cima do INPC, e que, quanto ao tíquete
alimentação, só está no patamar que está graças a muita luta por parte da
entidade que os representa. “A empresa vem manipulando seus trabalhadores há
anos, inclusive não considerando o e-mail que enviamos, e o tiro saiu pela
culatra. Ao mesmo tempo, o trabalhador resolveu fazer um movimento à revelia do
sindicato, que em momento algum foi convidado para participar deste processo.
Quem faz mobilização da categoria é o sindicato”, frisa.
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