Stiquifar denuncia mais uma vez atitude antissindical por parte da Yara

 Direito do trabalhador tem que ser respeitado, avisa líder sindical


O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação de Álcool, Plásticos, Cosméticos, Fertilizantes, Químicas e Farmacêuticas de Uberaba e Região (Stiquifar), mais uma vez se depara com atitude antissindical por parte da Yara Brasil Fertilizantes S/A.

 

A presidente do Sindicato, Graça Carriconde, informa que a empresa lançou comunicado dizendo que irá antecipar o índice de 4,60%, que corresponde ao INPC, na folha de pagamento de novembro. Ainda acrescentam no contexto que apesar das negociações com o sindicato ainda estarem em andamento, vão pagar por liberalidade. “Ora, estão atropelando as negociações, já antecipando os 4,60%, mas o aumento real é de 5,10%”, explica. Para a líder sindical, vários pontos ainda estão à mesa, como o Vale Alimentação, que está sendo pleiteado em R$ 282,00 (6,08%).

 

Além disto, Graça destaca um ponto no comunicado aos trabalhadores, de que pode haver a “possibilidade” de compensação. “É preciso ficar atento às entrelinhas. Por que possibilidade? Assim que fecharmos a aprovação da pauta, a Yara tem que cumprir. Por isto vamos na porta da fábrica para votação”, avisa.

 

Outro ponto que reforça atitude antissindical da Yara é quando dizem que, qualquer dúvida, para que o trabalhador procure seu chefe direto. “Não é o chefe direto que resolve o problema, e sim o sindicato. O empregado deve procurar o sindicato, que é quem defende seus direitos, e não o empregador”, conclui Graça.

 

 



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Trabalhadores da Master Line realizam paralisação à revelia do Stiquifar

 Líder sindical diz que empresa continua na mesa de negociação. Ela considera movimento desrespeitoso com a entidade que os representa

Foi com surpresa que a presidente do Stiquifar, Graça Carriconde, recebeu a notícia de que trabalhadores da Master Line do Brasil Ltda. paralisaram suas atividades no dia de hoje (29 de novembro). “Nós não fomos comunicados pelos trabalhadores, que organizaram este movimento à revelia do sindicato. Lamentável, pois nós é que os representamos, e existem requisitos legais que devem ser obedecidos”, pontua.

 

Ela destaca que neste mês, nos dias 26 e 27, os trabalhadores da empresa foram convidados para comparecer na sede do Stiquifar, a fim de discutir a proposta de reajuste, ticket alimentação, ou seja, todas as cláusulas que estão na Pauta de Reivindicações, e pouquíssimas pessoas compareceram. “Nós temos competência para representá-los, mas infelizmente eles não comparecem às convocações. Então, os que aqui compareceram fizeram sugestões que foram encaminhadas para a empresa via e-mail, onde consta um pedido de ticket alimentação de R$500,00, inclusão no acordo do prêmio de produtividade no valor de R$350,00, tendo em vista que o mesmo há dois anos não é corrigido, e cumprimento das NR's que trata de equipamentos de segurança. Os trabalhadores não deram tempo da empresa se manifestar”, lamenta.

 

A líder sindical lembra que historicamente, o reajuste é negociado em cima do INPC, e que, quanto ao tíquete alimentação, só está no patamar que está graças a muita luta por parte da entidade que os representa. “A empresa vem manipulando seus trabalhadores há anos, inclusive não considerando o e-mail que enviamos, e o tiro saiu pela culatra. Ao mesmo tempo, o trabalhador resolveu fazer um movimento à revelia do sindicato, que em momento algum foi convidado para participar deste processo. Quem faz mobilização da categoria é o sindicato”, frisa.

 

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Stiquifar renova parceria com a Unipac

 

Trabalhadores e dependentes têm descontos nas mensalidades durante todo o ano




O Stiquifar renova parceria com a Unipac, que já está com as inscrições abertas para o vestibular 2025, que acontece de forma online. Acesse o link https://www.unipac.br/uberaba/ e siga as instruções. Todo trabalhador filiado ao sindicato e também seus dependentes têm descontos nas mensalidades.

 

Os cursos oferecidos são Administração, que tem mensalidade de R$539,99, mas com a parceria a mensalidade cai para R$ 350,99; Ciências Contábeis, de R$539,99 para R$ 350,99; Direito, de R$ 799,99 para R$519,99; Gestão Comercial e Logística, de R$379,99 para R$246,99; e Pedagogia, de R$539,99 para R$ 350,99.

 

Maiores informações podem ser obtidas pelos telefones (34) 99815-1001 ou (34) 98848-5219, ou pelo WhatsApp (34) 3326-5600.

 

 

 

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Stiquifar consegue contraproposta da Eurochem/Salitre

 

Todos os pontos serão discutidos em assembleia com os trabalhadores




Depois que a presidente do Stiquifar, Graça Carriconde, cobrou reunião imediata com gestores da Eurochem/Salitre, a fim de receber a contraproposta da Pauta de Reivindicações 2024/2025, finalmente houve o diálogo.

 

Ela afirma que todos os pontos serão apresentados durante a Assembleia que a Diretoria irá realizar na porta da fábrica, mas destaca três deles. Segundo a líder sindical, durante a reunião houve proposta de mudança de jornada de trabalho de turno, a partir de 1º de janeiro. “Serão dois dias trabalhados durante o dia, dois no período noturno, e quatro dias de folga”, explica.

 

Quanto ao reajuste salarial a proposta ficou em 5,12%, e o tíquete alimentação passa para R$500,00. “Vamos levar todos os pontos que foram abordados durante a reunião para a Assembleia. Quem decide é o trabalhador”, avisa.




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Trabalhador da Mosaic recebe advertência injusta

Apesar dos atestados médicos apresentados, o supervisor de Manutenção foi inconveniente e injusto em suas ações


Trabalhador da Mosaic recebeu uma carta de advertência emitida pelo seu supervisor sob a alegação de que estava no complexo sem desempenhar suas atividades laborais. O Stiquifar, através de seus diretores, acredita que esta seja uma ação extremamente arbitrária e inconveniente, já que o trabalhador tem problema de coluna, e está de atestado médico.


Para a presidente do Sindicato, Graça Carriconde, ele apresentou dois atestados médicos, o que justifica a situação. Um dos atestados, datado de 08/10/2024 a 06/11/2024 (30 dias), com CID M54.4, onde o trabalhador não está liberado para realizar atividades que envolvam esforço ou carga. “Em razão da insistência por parte do seu superior, o trabalhador buscou orientação junto ao Médico do Trabalho, que determinou seu afastamento definitivo de 23 de outubro a 09 de novembro para tratamento de saúde. Ora, estes atestados são claros e o trabalhador, em momento algum deve ser advertido”, pontua.


A líder sindical alega que este documento emitido pela Mosaic no dia 24 de outubro, e assinada pelo trabalhador em 18 de novembro, precisa de uma fundamentação clara e transparente. “Esta advertência deve ser desconsiderada. Mesmo porque este não é um caso isolado, pois esta gestão local, por meio de seus supervisores e demais representantes, vem demonstrando, há algum tempo, dificuldades na condução adequada das relações interpessoais e na gestão de pessoas”, lamenta. Graça acrescenta ainda que é imprescindível a realização de treinamentos específicos voltados à liderança e ao manejo de conflitos, com o objetivo de construir um ambiente de trabalho respeitoso e harmonioso.


Ela se indigna com a ameaça de justa causa, sem justificativa clara, o que é inaceitável no ambiente corporativo atual. “Este supervisor agride o direto do trabalhador envolvido, que pode promover uma ação contra a empresa. Nós, do Stiquifar, estamos a disposição para que providências judiciais sejam tomadas. É preciso resgatar o direito deste trabalhador. Afinal, esta tônica de gestão que a Mosaic vem utilizando não pode ser aceita. Mesmo porque vem ocorrendo de forma continuada”, conclui.

 

 

 

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Presidente do Stiquifar busca respostas para fechar Pauta de Reivindicações

 Líder sindical quer reunião oficial imediata para formalizar propostas da Mosaic e também contraproposta por parte da Eurochem/Serra do Salitre


A presidente do Stiquifar, Graça Carriconde, formalizou pedido para que a Mosaic marque imediatamente uma reunião oficial de negociação, para discutir a Paula de Reivindicações 2024/2025 referente às cláusulas econômicas, já que as sociais estão vigentes até 2025. “Solicitei que a proposta seja enviada ainda hoje, para que possamos convocar assembleia com os empregados da Unidade III e IV. Afinal, estamos no final de novembro e os trabalhadores estão ansiosos para que o desfecho aconteça logo, e de maneira favorável a todos. Caso não tenhamos um posicionamento vamos mobilizar os trabalhadores”, afirma.

 

Quanto à Pauta de Reivindicações 2024/2025 enviada a Eurochem/Serra do Salitre, Graça observa que não recebeu ainda uma contraproposta. Ela informou aos gestores que a Diretoria do Stiquifar irá mobilizar os empregados na porta da fábrica, com o objetivo de informá-los pessoalmente do descaso por parte da empresa. “Eles têm se posicionado com desprezo em relação aos interesses da força de trabalho, com expectativas negativas, o que causa ansiedade e descrença a todos devido à demora”, lamenta. 

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Previdência Social: Déficit ou Falta de Transparência nos Recursos?

 


A Previdência Social brasileira, que compreende os sistemas de aposentadoria e benefícios previdenciários, é frequentemente alvo de debates sobre um suposto déficit crescente. No entanto, alguns economistas e especialistas apontam que, além da discussão do déficit, é importante considerar o impacto das verbas que são destinadas ao governo federal para cobrir outras despesas e que não são contabilizadas diretamente nas contas previdenciárias. Essa prática, muitas vezes esquecida nos debates, levanta questionamentos sobre a real saúde financeira do sistema previdenciário e sobre a necessidade de maior transparência e clareza na administração dos recursos.

 

A Estrutura das Contas da Previdência

Para entender a questão, é necessário observar como as receitas e despesas previdenciárias são geridas. A Constituição Federal de 1988 definiu o sistema de Seguridade Social, que engloba Saúde, Assistência Social e Previdência. Dessa forma, as contribuições destinadas à Previdência Social são uma parte do conjunto da Seguridade, que também é abastecido por outras contribuições, como a Confins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).

 

Essa arrecadação conjunta, em tese, é destinada a cobrir as despesas das três áreas que compõem a Seguridade Social. No entanto, há um desvio dessas contribuições para outras finalidades por meio de um mecanismo chamado Desvinculação de Receitas da União (DRU). Esse recurso permite ao governo federal realocar até 30% das receitas da Seguridade Social para cobrir despesas de outras áreas do orçamento.

 

O Déficit Real e o Uso das Verbas Previdenciárias

 

A narrativa de que a Previdência Social é deficitária se baseia, em parte, na análise das despesas e receitas específicas do setor, sem considerar o montante total arrecadado para a Seguridade Social. Dados mostram que, se as contribuições da Seguridade fossem integralmente destinadas às três áreas de cobertura — Saúde, Assistência e Previdência — os números poderiam ser diferentes.

 

De fato, desde a criação da DRU, uma parte significativa dos recursos da Seguridade é realocada para outros gastos públicos, especialmente para cobrir despesas com a dívida pública, que não têm relação direta com o custeio dos benefícios previdenciários.

 

Impactos na Percepção do Déficit

Essa prática de destinação de verbas da Previdência para outras áreas gera uma percepção distorcida da real situação das contas previdenciárias. Quando se retira uma parte significativa dos recursos que deveriam financiar a Seguridade Social, o orçamento da Previdência aparece deficitário.

 

Além disso, o uso da DRU desconsidera a sustentabilidade de longo prazo dos benefícios previdenciários e não contribui para resolver o problema real: a necessidade de reformas estruturais que busquem tanto a eficiência no uso dos recursos quanto a transparência.

 

Transparência e Reforma Necessárias

A gestão transparente e responsável dos recursos da Seguridade Social é essencial para garantir o equilíbrio e a confiança no sistema previdenciário brasileiro. A falta de transparência nas contas previdenciárias impede que a população compreenda os reais desafios e necessidades da Previdência Social, promovendo uma visão focada apenas no déficit e no corte de benefícios.

 

Para especialistas, é fundamental não só a revisão do sistema previdenciário, mas também a implementação de mecanismos que impeçam a realocação indiscriminada das verbas da Seguridade Social. Medidas de controle e de transparência que detalhem o uso dos recursos são passos importantes para assegurar a integridade do sistema e, assim, beneficiar a população de forma sustentável.

 

Conclusão

O debate sobre o déficit da Previdência é, sem dúvida, relevante para o futuro do país, mas ele precisa ser acompanhado de uma análise mais ampla sobre o uso dos recursos e os desajustes que afetam a Seguridade Social como um todo. Questionar o uso de verbas destinadas ao sistema previdenciário para cobrir outras despesas é um passo necessário para que o país tenha uma Previdência mais justa, transparente e sustentável.

 

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Stiquifar participa da 7ª Edição do Movimento Sindis

A líder sindical Graça Carriconde afirma que evento prepara os participantes para os desafios desta era tecnológica, em constante evolução


Diretores do Stiquifar e a presidente Graça Carriconde participam da 7ª edição do Movimento Sindis, que está acontecendo hoje (19 de novembro), na sede do Grupo Linkcom, em Belo Horizonte. O tema abordado no evento que reúne presidentes sindicais, gestores e especialistas de todo o Brasil foi "Tecnologia e o Futuro do Trabalho: a Automação e a Inteligência Artificial transformando o mercado e os sindicatos".


Graça destaca que O Movimento Sindis é reconhecido como um dos principais eventos de gestão sindical, e tem o objetivo de abordar as tecnologias, ferramentas e práticas que impulsionam o crescimento das entidades sindicais. “Excelente nossa participação, pois estamos participando de espaço de debates, troca de experiência e networking. Afinal, a tecnologia hoje é de suma importância no nosso cotidiano, e para os sindicatos não é diferente”, pontua.


Entre os temas discutidos a líder sindical destaca o uso da Inteligência Artificial na gestão e na comunicação sindical, incluindo o ChatGPT, além de questões relacionadas à proteção de dados e estratégias de IA para aumentar a adesão de membros sindicalizados. “Exploramos dinâmicas de trabalho do futuro e as habilidades interpessoais essenciais para enfrentar os desafios dessa era tecnológica em constante evolução”, afirma Graça.


O evento é promovido pelo Sistema para Sindicatos (Sindis), que é um sistema de gestão voltado para sindicatos, federações e associações, que oferece informações completas em tempo real. É uma plataforma integrada e 100% web, garantindo que os dados estejam sempre armazenados em nuvem. 

 



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Stiquifar renova mais uma parceria

 


O Stiquifar renova parceria com a Cultura Inglesa. Os trabalhadores terão 20% desconto e os dependentes 15% na matrícula e mensalidades. As matrículas já estão abertas e acontecem até janeiro de 2025. A presidente do Stiquifar, Graça Carriconde, informa que o ideal é fazer a matrícula até o fim de novembro, pois o trabalhador ou dependente ainda vai concorrer a quatro bolsas de estudo com 50% de desconto. “O sorteio vai acontecer em janeiro de 2025. Esta é uma grande oportunidade para trabalhadores e seus dependentes”, pontua.


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O MPT SE POSICIONA SOBRE A CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL E O DIREITO DE OPOSIÇÃO

 


Em 28 de novembro de 2024 foi assinada a Nota Técnica CONALIS/PGT nº 09/2024 (Ministério Público do Trabalho) que trata da LEGITIMIDADE DA NORMA COLETIVA, CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL E EXERCÍCIO DA OPOSIÇÃO, APÓS A DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (TEMA Nº 935). Essa nota veio reforçar o entendimento sobre o tema, até então defendido pela Força Sindical.

No que se refere à Liberdade Sindical e Autonomia Financeira, o documento destaca a liberdade sindical como um princípio fundamental. Ele menciona a necessidade de autonomia financeira para que sindicatos possam atuar sem interferências externas, garantindo representatividade e proteção dos interesses coletivos da categoria, conforme previsto pela Constituição e reforçado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). A independência financeira é considerada essencial para que o sindicato desempenhe suas funções sem influências públicas ou privadas que possam comprometer sua atuação.


A Nota Técnica, com relação à Contribuição Assistencial e Direito de Oposição reforça que a contribuição, estabelecida em acordos coletivos, é constitucional e obrigatória para todos os trabalhadores da categoria, independentemente de serem sindicalizados. Eventual direito de oposição deverá ser deliberado em assembleia, que é o órgão soberano da entidade sindical e o que a assembleia decidir deverá ser aplicado a todos os membros da categoria. Essa contribuição é vital para sustentar financeiramente a atuação sindical em negociações coletivas. No entanto, é garantido que o trabalhador manifeste oposição, com limites de tempo, local e forma definidos unicamente e democraticamente em assembleia, sem intervenção do Estado.

E por fim quanto às Práticas Antissindicais e Proteção ao Sindicato, a Nota alerta para a prática de ações que minam a contribuição financeira dos sindicatos, identificando tais práticas como antissindicais. Quando o direito de oposição é utilizado para enfraquecer financeiramente o sindicato, ele é considerado uma estratégia que afeta a capacidade do sindicato de representar adequadamente a categoria.


O Ministério Público do Trabalho apoia a autonomia coletiva e intervém para evitar que a liberdade individual de oposição enfraqueça a entidade sindical. Assim, práticas que incentivem o “caronismo” (benefício sem contribuição) são vistas como prejudiciais e contrárias ao interesse coletivo e à sustentabilidade sindical.


Em suma, a Nota Técnica orienta que a contribuição assistencial, deve ser gerida com foco na manutenção da autonomia sindical e no fortalecimento da representatividade coletiva. Qualquer interferência que comprometa a viabilidade financeira dos sindicatos ou explore o direito de oposição de forma a enfraquecê-los é considerada antissindical.


Esses são os pontos que, sucintamente, mereceram nosso destaque.


Cesar Augusto de Mello

Consultor Jurídico da Força Sindical



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Stiquifar e Femquifert/MG se reúnem na capital paulista com negociador da Eurochem

 

“Vamos dar boas notícias ao trabalhador após os desdobramentos das negociações no dia 7”, acredita Graça


Diretores do Stiquifar, a presidente Graça Carriconde, e representantes da Federação Mineira dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas, Farmacêuticas e Fertilizantes de Minas Gerais (Femquifert-MG), estarão em São Paulo no dia 7 de novembro para negociação com a empresa Eurochem. “Este processo negocial é mesmo demorado, e pedimos que o trabalhador não fique ansioso, pois após o dia 7, teremos desdobramentos”, pontua a líder sindical.


Ela acredita que depois desta negociação, irá trazer uma proposta que tenha condições de ser levada aos trabalhadores. A presidente do Stiquifar destaca que vai lutar até o fim para que tudo ocorra de maneira favorável às necessidades dos trabalhadores, principalmente no que se refere à implantação da Tabela de Turno, que é uma das principais reivindicações da categoria. “Temos que considerar que é a primeira negociação da Federação, junto com o Sindicato, em nome dos trabalhadores dos segmentos de fertilizantes. Vamos sair vitoriosos deste processo”, acredita Graça.



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Formação de Cartel no mercado de trabalho: 33 multinacionais estão sendo investigadas

O Stiquifar luta bravamente para a manutenção dos direitos do trabalhador, afirma líder sindical


                                                        Foto: Secom/Cade


O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está investigado 33 multinacionais que podem estar envolvidas em formação de cartel. A suspeita é de que as empresas estejam limitando a livre concorrência na busca de profissionais no Brasil, o que impede que candidatos recebam ofertas vantajosas de emprego.


Segundo o Cade, a investigação revelou que, através de um acordo de leniência, as empresas envolvidas compartilhavam informações sensíveis sobre salários e benefícios dos trabalhadores, criando um ambiente que favorece a conivência em detrimento da competição saudável. O compartilhamento incluía dados sobre salários atuais, veículos, plano de saúde, transporte, alimentação e outros benefícios, além de informações sobre funcionários em diferentes situações, como demissão, férias e aposentadoria.


A comunicação entre as empresas investigadas era majoritariamente realizada por meio do aplicativo WhatsApp. O Cade destaca que há “indícios robustos de infração à ordem econômica” e, caso as empresas sejam condenadas, poderão enfrentar multas que podem chegar a até 20% do seu faturamento anual.


Para a presidente do Stiquifar, Graça Carriconde, o país passa por esta situação absurda, rebaixando salários e tirando benefícios. Mas garante que o sindicato sempre vai lutar “bravamente” pelo trabalhador. “É isto que a gente vem fazendo diuturnamente. Vamos sempre batalhar para manter todos os benefícios, além de garantir o reajuste salarial em cima do INPC, mais o aumento real”, garante.

 

As multinacionais investigadas são:

 

  • Alcoa Alumínio S.A.
  • Avon Cosméticos Ltda.
  • C&A Modas S.A.
  • Cargill Agrícola S.A.
  • Claro S.A.
  • Coca Cola Indústrias Ltda.
  • Companhia Siderúrgica Nacional
  • Dow Brasil Sudeste Indústria Ltda.
  • Danisco Brasil Ltda. (sucessora de Dupont Nutrition Brasil Ingredientes)
  • General Motors do Brasil Ltda.
  • Goodyear do Brasil Produtos de Borracha Ltda.
  • IBM Brasil – Indústria Máquinas e Serviços Ltda.
  • Kimberly-Clark Brasil Indústria e Comércio de Produtos de Higiene Ltda.
  • Klabin S.A.
  • Arcos Dourados Comércio de Alimentos Ltda.
  • Monsanto do Brasil Ltda.
  • Natura Cosméticos S.A.
  • Nestlé Brasil Ltda.
  • Pepsico do Brasil Ltda.
  • Philips do Brasil Ltda.
  • Pirelli Comercial de Pneus Brasil Ltda.
  • Sanofi Aventis Comercial e Logística Ltda.
  • Sanofi Aventis Farmacêutica Ltda.
  • Serasa S.A.
  • Siemens Energy Brasil Ltda.
  • BAT Brasil/Souza Cruz Ltda.
  • IPLF Holding S.A.
  • Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.
  • Vale S.A.
  • Volkswagen do Brasil Indústria de Veículos Automotores Ltda.
  • Votorantim Cimentos S.A.
  • Votorantim Industrial S/A.
  • White Martins Gases Industriais Ltda.

 Fonte: Revista Veja

 


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