Líder sindical diz que atitude é desrespeitosa e inconsequente
A Novak Indústria e Comércio Eireli recebeu em março a proposta dos trabalhadores e trabalhadoras quanto à Negociação Coletiva 2024/2025. A empresa somente deu retorno ao Stiquifar no final de maio, quando foi sugerida, por parte da empresa, uma Assembleia Presencial, para ver se a categoria aceitaria ou não a contraproposta feita por eles. “Esta Novak não é uma empresa séria, pois desde o ano passado, vem provocando o sindicato de forma inconsequente e desrespeitosa, tendo em vista que a gente sempre procurou construir uma relação de seriedade, transparência e dentro de um princípio ético. Isto com todas as nossas negociações junto às empresas, da qual a gente senta numa mesa de negociação para discutir salários e benefícios”, dispara Graça Carriconde, presidente do Stiquifar.
Ela afirma que ano passado foi feito um abaixo-assinado promovido por duas pessoas de confiança do proprietário da Novak, em uma prática antissindical, onde os trabalhadores e trabalhadoras assinaram o documento achando que era oficial do sindicato. Esse ano, segundo a líder sindical, alegou um desencontro com a gente, pois o proprietário não conseguia falar com a Diretoria do Sindicato via telefone. “Nós entendemos que tal negociação deve ser feita de forma presencial para se chegar a um bom termo para todos os lados, ou seja, trabalhadores, empresa e sindicato”, acredita.
Graça pontua que esta não é a tônica da Novak, que mais uma vez diz não reconhecer um e-mail enviado por uma empregada sua usando o e-mail da própria empresa. “É escabroso, deselegante e desrespeitoso. Por isso, vamos pegar todos os expedientes de prática antissindical, de não reconhecimento de e-mail, e ir até o Ministério Público do Trabalho. Nós representamos os trabalhadores, e com muito orgulho. Somos transparentes, e não podemos aturar um patrão mal intencionado.
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