Centrais e outras entidades sindicais realizam ato quarta, junto ao Congresso Nacional. Com o tema “vacina no braço, comida no prato”, a manifestação visa fortalecer a campanha contra a fome, por vacinação em massa e Auxílio Emergencial de R$ 600,00.
Segundo Miguel Torres, presidente da Força, o sindicalismo quer alertar Executivo, Legislativo e Judiciário para a situação dramática que atinge a maioria dos brasileiros. “Queremos ainda mostrar aos deputados o que dá pra comprar com R$ 150,00, valor do Auxílio hoje, e com R$ 600,00, que defendemos. Pediremos que aprovem a MP 1.039 e aumentem o valor do benefício”, conta.
Além de R$ 600,00 ao Emergencial, os dirigentes buscam aumentar o número de beneficiados, que foi muito reduzido pelo governo. O novo Auxílio abrange 45,6 milhões de pessoas. Gasto será de R$ 44 bilhões, equivalente a 15% do desembolsado em 2020.
Cerca de 19 milhões de brasileiros passam fome na pandemia. Pesquisa entre outubro e dezembro mostra que mais de 116 milhões de pessoas conviveram com algum grau de insegurança alimentar no período.
Para Sérgio Nobre, presidente da CUT, reduzir o valor do Emergencial é crime. Ele afirma: “Mas crime ainda maior é reduzir o número de pessoas. Hoje o Auxílio é indispensável pra evitar que mais brasileiros passem fome e o País não entre em convulsão social”.
Haverá ainda entrega da Agenda Legislativa das Centrais Sindicais, que traz propostas referentes a 23 projetos, na Câmara e Senado, que afetam a classe trabalhadora. O documento será entregue a lideranças políticas e aos presidentes das duas Casas, Arthur Lira (PP-AL), Câmara, e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Senado.
Fonte: Força Sindical
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