Diretoria
do sindicato acredita que empresa quer ganhar tempo na justiça
Com prazo previsto pela Justiça
do Trabalho até o dia 18 de março para entregar os documentos necessários para
cálculo, a empresa pediu mais prazo e a Justiça estipulou novo prazo (8 de maio
de 2025) para a Yara juntar os documentos.
O novo prazo solicitado pela
empresa atrasará a entrega dos documentos necessários para conclusão do
cálculo.
A Diretoria do Stiquifar pede uma
reunião urgente para as tratativas. Na leitura da presidente do sindicato,
Graça Carriconde, a Yara, de forma deliberada, recorre à justiça solicitando
mais prazo para juntada de documentos necessários para providenciar os cálculos
que possibilitará um possível acordo contemplando todos os trabalhadores
envolvidos.
O sindicato busca realizar uma
amostragem de cálculos em relação a trabalhadores da Yara que têm direito a
horas extras, devido a revezamento ilegal realizado pela empresa. O pedido de
documentação pelo sindicato se deu devido ao fato de a Yara não ter apresentado
a documentação necessária, tendo ainda feito um cálculo bem abaixo da
realidade.
Graça reforça que o processo
ocorreu devido ao fato de a lei permitir somente que a empresa reveze horários
até 6 horas sem negociar com o sindicato, e a Justiça entendeu que a houve
revezamento de forma ilegal, sem acordo com o sindicato. A líder sindical, através de e-mail, pede
reunião com urgência.