Stiquifar pede urgência de reunião com Yara para possível acordo

 

Diretoria do sindicato acredita que empresa quer ganhar tempo na justiça



Com prazo previsto pela Justiça do Trabalho até o dia 18 de março para entregar os documentos necessários para cálculo, a empresa pediu mais prazo e a Justiça estipulou novo prazo (8 de maio de 2025) para a Yara juntar os documentos.

 

O novo prazo solicitado pela empresa atrasará a entrega dos documentos necessários para conclusão do cálculo.

 

A Diretoria do Stiquifar pede uma reunião urgente para as tratativas. Na leitura da presidente do sindicato, Graça Carriconde, a Yara, de forma deliberada, recorre à justiça solicitando mais prazo para juntada de documentos necessários para providenciar os cálculos que possibilitará um possível acordo contemplando todos os trabalhadores envolvidos.

 

O sindicato busca realizar uma amostragem de cálculos em relação a trabalhadores da Yara que têm direito a horas extras, devido a revezamento ilegal realizado pela empresa. O pedido de documentação pelo sindicato se deu devido ao fato de a Yara não ter apresentado a documentação necessária, tendo ainda feito um cálculo bem abaixo da realidade.

 

Graça reforça que o processo ocorreu devido ao fato de a lei permitir somente que a empresa reveze horários até 6 horas sem negociar com o sindicato, e a Justiça entendeu que a houve revezamento de forma ilegal, sem acordo com o sindicato.  A líder sindical, através de e-mail, pede reunião com urgência.



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Trabalhadores da Electric Ink reprovam proposta apresentada

 



Em Assembleia realizada pelo Stiquifar, os trabalhadores da Electric Ink reprovaram o instrumento coletivo para a negociação 2025/2026. Aa proposta apresentada foi de aplicação do INPC nos salários e cartão alimentação, sendo que as demais cláusulas do acordo 2024/2025, permanecem sem alteração.

 

Em relação ao reajuste salarial já tinha sido solicitado 4,87% do INPC, mais um aumento real de 5%, foi encaminhada à empresa, bem como correção no ticket alimentação de 25%, tendo em vista que o custo da cesta básica elevou nos últimos meses de forma considerável. “Pedimos então que possamos realizar uma reunião, para que possamos evoluir quanto às reivindicações dos empregados, pois é necessário quatro vezes mais uma justa correção do salário mínimo, bem como o salário normativo das empresas de forma a corrigir e recompor o poder de compra dos trabalhadores”, pontua a presidente do Stiquifar, Graça Carriconde. 


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Stiquifar e Femquifert-MG buscam proposta em relação ao PPR

 



Presidente do Stiquifar, Graça Carriconde, e representantes da Federação Mineira dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas, Farmacêuticas e Fertilizantes de Minas Gerais (Femquifert-MG), ainda não têm uma proposta em relação ao Programa de Participação nos Resultados (PPR). A líder sindical alerta para o fato de que a Lei nº 10.101/2000, que regula este programa, não tem caráter obrigatório. “A gente pode provocar a empresa e ela pode não vir para a mesa de negociação. Mas este não é o caso, pois fizemos contato com o negociador, e ele está avaliando junto à Eurochem a possibilidade de implantar e negociar conosco”, avisa.

 

Graça lembra que é papel do sindicato a discussão de qualquer avanço de benefício, ajuste salarial, dentre muitas outras. “Temos toda uma política para garantir direitos, buscar reajustes. Estamos atentos a toda questão do trabalhador da Eurochem. Ele pode contar com a gente. O Stiquifar está de portas abertas para agir em prol do empregado”, conclui.

 


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Trabalhadores da Novak recusam proposta da empresa

 Líder sindical apela para que pleito dos empregados seja atendido




A presidente do Stiquifar, Graça Carriconde, pediu reunião com os gestores da Novak, já que a contraproposta apresentada pela empresa à Pauta de Reivindicações 2024/2025 foi reprovada pela maioria expressiva dos trabalhadores.

 

Segundo ela, várias discussões têm que ser colocadas na mesa de negociações, como adicional de insalubridade para o setor de recuperação, bem como para os mecânicos pelo ruído e manuseio de graxa. “Gostaríamos de discutir e avançar nesse quesito, com um levantamento de área, para que possamos equacionar esta reivindicação que é um pleito antigo dos empregados”, pontua. 

 

Graça espera que a Novak atenda estes pedidos, pois é preciso atentar para o levantamento de área de forma conjunta entre sindicato e empresa. “Até o momento não fomos atendidos, mesmo sabendo que têm atividades amparadas por lei para os adicionais de insalubridade. Inclusive com benefícios junto ao INSS na ocasião de aposentadoria”, avisa.


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O PREÇO DA ECONOMIA: COMO A BUSCA PELO LUCRO ESTÁ AFETANDO A QUALIDADE E OS TRABALHADORES

 


Nos últimos tempos, a Mosaic Fertilizantes tem chamado a atenção por suas escolhas questionáveis em relação à qualidade de seus produtos e ao tratamento de seus trabalhadores. A busca incessante por redução de custos tem levado a cortes drásticos no setor de controle de qualidade, comprometendo o padrão do que é produzido.

 

Em um movimento que visa aumentar os lucros a qualquer custo, a empresa tem reestruturado seus processos internos, desconsiderando parâmetros essenciais de qualidade, onde o setor de controle de qualidade, que antes garantia a segurança e eficiência de seus produtos, foi progressivamente esvaziado, com redução de equipes.

 

A ausência de um controle rigoroso já começa a se refletir na satisfação dos consumidores, tanto no cliente interno, quanto no cliente externo, desde defeitos estruturais até falhas que comprometem o desempenho dos produtos. Essa deterioração na qualidade impacta diretamente a reputação de quem produz, podendo levar a prejuízos futuros que vão além das economias imediatas obtidas com os cortes.

 

Para reduzir custos, a empresa tem priorizado contratação de mão de obra com salários mais baixos, muitas vezes sem a qualificação e sem noção dos riscos que estão sendo submetidos, tendo em vista que a fábrica é de risco III comprometendo padrões adequados de produção. Esse movimento não apenas desmotiva os trabalhadores mais experientes, como também compromete a eficiência operacional, já que a falta de treinamentos e condições adequadas de trabalho gera um ambiente de descontentamento e insegurança.

 

Internamente, os trabalhadores manifestam insatisfação com as mudanças. A insegurança no emprego, a falta de reconhecimento e a pressão por resultados sem suporte adequado tornam o ambiente de trabalho cada vez mais tenso.  Somado a isso, a credibilidade da marca, tanto internas quanto externas, vem gerando dúvidas sobre a sustentabilidade de suas estratégias de redução de custos.

 

A economia a qualquer preço pode trazer ganhos momentâneos, mas compromete seriamente a qualidade do negócio. Empresas que optam por esse caminho correm o risco de perder a confiança do público e enfrentar desafios ainda maiores no futuro. Investir em qualidade e valorizar a mão de obra são estratégias fundamentais para garantir um crescimento sustentável e manter a reputação da empresa no mercado.

 

Resta saber se a Mosaic irá perceber a tempo os danos causados por suas decisões ou se continuará trilhando um caminho desastroso, ignorando os sinais de alerta que já se fazem evidentes.

 

A Mosaic afirma que seus profissionais são seu maior ativo e destaca a responsabilidade, inovação, colaboração e motivação como princípios fundamentais. No entanto, a percepção é de que esses valores estão cada vez mais distantes da realidade.

 

 

 

 


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Stiquifar tem expectativa de solução de negociações primordiais até fim do mês

 Líder sindical afirma que Mosaic P&K deve acabar com a política perversa que pratica e avisa: “Vamos insistir sempre pelos direitos dos trabalhadores”




Mais uma vez a presidente do Stiquifar, Graça Carriconde, se reúne com a Gerência da Mosaic P&K para falar sobre a renovação do acordo de turno. Mais uma vez o discurso por parte da empresa é quanto às dificuldades do setor de fertilizantes devido às políticas interna e externa, onde vêm acontecendo fechamento de unidades, como é o caso da Eurochem que fechou cerca de quatro, a Yara com aproximadamente oito fechadas, e a própria Mosaic P&K, que fechou uma unidade em Campo Grande. “Sabemos das dificuldades, mas não podemos deixar de buscar soluções para a manutenção da jornada de trabalho para quem atua no setor produtivo”, pontua.

 

Segundo ela, os representantes da Mosaic que estiveram na reunião com ela, mais uma vez não apresentaram nenhuma proposta concreta, e que estão tentando viabilizar o INPC para correção do valor do lanche. Apesar da morosidade por parte da empresa no acato a melhorias para os trabalhadores, a líder sindical lembra que semana que vem mais uma vez o grupo de trabalho se reúne com representantes da Mosaic, quando o objetivo é evoluir na questão das salas de descanso, transporte, e rota do transporte. “Eles sempre protelam as negociações, e estamos a passos lentos. Esta é a política da Mosaic P&K. Mas a nossa política é continuar insistindo. Tenho a expectativa de que até no final do mês tudo se resolva. É preciso pensar no trabalhador e acabar com esta política perversa por parte dos patrões. O sindicato sempre estará do lado do empregado”, avisa Graça.

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